segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

ISSO ACONTECE NO GOVERNO DO PT



Governo de Minas demite 60 mil contratados pela Lei 100 e extingue 67 mil cargos

Raul Mariano - Hoje em Dia

Pelo menos 60 mil servidores da educação, contratados por meio da Lei Complementar 100, foram desligados do quadro de funcionários do Estado. A lista consta na edição extra do Diário Oficial, o “Minas Gerais”, publicado ontem na versão on-line, com data retroativa a 31 de dezembro.

Ao todo, 67 mil postos de trabalho foram listados na publicação, porém, como há servidores ocupando mais de um cargo, o total de funcionários desligados efetivamente é menor.

O número oficial de desligamentos pode sofrer pequena alteração, já que há cerca de 100 casos de servidores em processo de aposentadoria ou licença ainda em análise.

Segundo o governo do Estado, há a intenção de recontratar os servidores dispensados, por meio de designações. Os servidores foram exonerados por decisão do Supremo Tribunal Federal, que declarou a efetivação, sem concurso público, ilegal. A Corte determinou que as demissões deveriam ocorrer o dia 31 de dezembro de 2015.

Durante o ano, o Estado promoverá designações para suprir parte das exonerações. A designação, de acordo com o governo, ocorrerá atendendo a dois critérios de prioridade: aprovados em concurso público que ainda não foram nomeados e funcionários com mais tempo de serviço público no sistema estadual de educação.

Neste segundo critério, os servidores efetivados pela Lei 100 podem ser favorecidos, uma vez que contam com um mínimo de 8 anos de trabalho contínuo na rede pública estadual.

Dúvidas

Um material com perguntas e respostas sobre o desligamento dos trabalhadores foi elaborado e disponibilizado no site da Secretaria de Educação de Minas Gerais (SEE).

Para as profissionais efetivadas via Lei 100 que estiverem no gozo de licença maternidade, o desligamento será postergado. Como o direito a este tipo de afastamento é constitucional, o Estado só dispensará as servidoras das funções após o encerramento do respectivo período de vigência da licença.

A presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, Beatriz Cerqueira, foi procurada pelo Hoje em Dia, porém, não foi encontrada para comentar as exonerações



ELEIÇÕES NOS EUA



Donald Trump diz que não se surpreende por uso de suas falas em propaganda do terror

Estadão Conteúdo 



Trump é o favorito das primárias republicanas para disputar as eleições presidenciais nos EUA

O empresário Donald Trump, pré-candidato do Partido Republicano à Presidência dos EUA, ignorou o uso de suas falas por militantes extremistas em um vídeo para atrair recrutas.

Trump, que lidera as intenções de voto entre os pré-candidatos republicanos, disse que não é surpresa alguma que extremistas usem suas palavras para a fazer propaganda sobre o terror.

O vídeo de 51 minutos, feito pelo al-Shabab, um grupo filiado à Al-Qaeda na Somália, usa declarações de Trump contra muçulmanos para atrair novos combatentes. Há pouco mais de um mês o empresário disse que, se eleito, iria proibir a entrada de islâmicos nos Estados Unidos. Fonte: Associated Press.
Candidato republicano à presidência dos EUA defende muro em fronteira com Canadá

Associated Press

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Scott Walker, governador do estado de Wisconsin, afirmou neste domingo que é legítima a proposta de construir um muro na fronteira do país com o Canadá e que o tema merece ser analisado.

Em geral, os pré-candidatos republicanos estão adotando uma abordagem dura quanto à imigração ilegal, mas normalmente o foco é a fronteira com o México. Walker foi questionado sobre a construção de um muro na fronteira ao norte dos EUA durante uma entrevista à emissora NBC e respondeu que algumas pessoas em New Hampshire questionaram a campanha sobre o tema.

"Elas levantaram algumas preocupações bastante legítimas, incluindo algumas pessoas responsáveis pela aplicação da lei que trouxeram o tema até mim em uma de nossas reuniões da Câmara Municipal, cerca de uma semana e meia atrás. Então, essa é uma questão legítima para nós para olharmos", disse Walker. A fronteira EUA-Canadá é a mais longa no mundo.

O bilionário Donald Trump está trazendo à tona a questão da imigração ilegal para as eleições primárias presidenciais republicanas. Ele disse que faria o México pagar para terminar a construção de uma parede permanente ao longo da fronteira. Ele também afirmou que acabaria com a cidadania automática para os nascidos nos Estados Unidos, um direito garantido pela 14a Emenda à Constituição, que foi originalmente acrescentada para conceder cidadania aos escravos libertos e seus descendentes, após a Guerra Civil. As posições de Trump parecem ter levado rivais a tomar partidos também fortes com relação à imigração.

Walker, em dado momento, repetiu o apelo de Trump para acabar com a cidadania inata, mas depois disse que ele é contra tal revogação. Trump ganhou apoio, enquanto Walker caiu nas pesquisas para o meio da lista com 17 candidatos republicanos.
Donald Trump é um homem brilhante e talentoso, diz presidente russo Vladimir Putin

Estadão Conteúo


                    Putin elogiou a postura de Trump em melhorar as relações com a Rússia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, elogiou nesta quinta-feira (17) os talentos do pré-candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, e elogiou seus apelos para melhorar as relações com a Rússia.

Em seu discurso anual, Putin disse que Trump é um homem "brilhante, talentoso e, sem dúvida, um líder absoluto na campanha presidencial dos Estados Unidos".

Putin havia dito anteriormente que estava pronto para trabalhar com o eventual vencedor na corrida presidencial. E Trump disse recentemente que poderia trabalhar com o líder russo.

"Eu acho que provavelmente irei me dar muito bem com ele", disse Trump sobre Putin em uma entrevista em outubro para a CNN. Fonte: Associated Press.
Trump cresce em pesquisas e lidera disputa republicana
Estadao Conteudo
O empresário Donald Trump avançou na preferência dos eleitores na disputa pela indicação à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, de acordo com uma nova pesquisa do Wall Street Journal e NBC News. Ele assumiu a liderança da disputa após recuo do pré-candidato Ben Carson. O segundo mais citado na pesquisa é o senador do Texas Ted Cruz.

Trump é o primeiro colocado entre os republicanos, com 27% de apoio, tomando a liderança que era de Carson na última pesquisa, feita em outubro. Cruz foi alçado ao segundo lugar em meio a sinais de que ele conseguiu captar alguns dos eleitores que eram de Carson. O senador da Florida Marco Rubio ocupa a terceira colocação na pesquisa.

Carson, um neurocirurgião aposentado, saiu da liderança para a quarta posição, ficando com 11% dos eleitores ante 29% na pesquisa de outubro. Carson tropeçou em alguns temas de política externa no momento em que os ataques terroristas em Paris ganharam atenção dos eleitores republicanos. Críticos passaram a levantar dúvidas sobre sua capacidade de lidar com assuntos internacionais.

As mudanças grandes entre os quadros representados por uma pesquisa e outra são um indicativo de que parte dos republicanos ainda está buscando definições, a menos de dois meses do início do processo de indicação do candidato.

A taxa de 27% de apoio obtida por Trump foi a mais alta desde o início das pesquisas do Wall Street Journal e da NBC este ano. Em outubro, ele tinha 23% de apoio. Os resultados continuam a desafiar a expectativa de muitos analistas de que a candidatura do empresário e celebridade da televisão iria desbotar ao longo do tempo.

A pesquisa sugere ainda que uma nova dinâmica surgiu na disputa, com Cruz despontando como uma força. Ele saiu de uma aprovação por 10% dos eleitores republicanos na pesquisa de outubro para um patamar de 22%. É a primeira vez que ele aparece na segunda colocação nas pesquisas desde o início da campanha.

Cruz tem cortejado eleitores evangélicos, os quais também vinham sendo atraídos pela pré-candidatura de Carson. O apoio a Cruz entre os eleitores que apoiam o casamento tradicional e são contrários ao direito de aborto atingiu 27% ante 14% em outubro. Ao mesmo tempo, o apoio de Carson nesse grupo de eleitores caiu para 14% ante 34% em outubro.

Da mesma forma, o apoio de Cruz entre eleitores que se consideram "muito conservadores" cresceu 23 pontos porcentuais, enquanto o apoio de Carson nesse grupo caiu os mesmos 23 pontos.

A pesquisa deixou poucas razões para comemorar na campanha do ex-governador da Flórida Jeb Bush, que há muito tempo vinha sendo considerado o favorito. Ele foi escolhido por 7% dos eleitores republicanos.

A pesquisa foi conduzida entre os dias 6 e 9 de dezembro e capturou respostas de eleitores antes e depois da recente e controversa declaração de Trump sobre a imigração de muçulmanos. Na última segunda-feira, 7, ele defendeu que os Estados Unidos deveriam banir os muçulmanos de entrar no país temporariamente. Uma pesquisa detectou que 57% dos norte-americanos eram contrários à proposta enquanto, entre os republicanos, 38% apoiavam e 39% se opunham.

A pesquisa do Wall Street Journal e NBC News entrevistou mil pessoas e tem uma margem de erro de 3,1 pontos porcentuais para mais ou para menos. Fonte: Dow Jones Newswires.








SERÁ VERDADE?



  

José Antônio Bicalho




04/01/2016As previsões mau agourentas para 2016 são chutes. Teremos um ano difícil, isso é certo, mas o pessimismo profundo e generalizado está descolado da realidade.

A economia é feita de ciclos, o que permite exercícios de projeções. Quando a economia está num momento de alta é mais fácil prever o teto (esgotamento da capacidade produtiva ou do consumo interno são duas das principais variáveis). Já nos ciclos de baixa fica muito difícil prever o piso, o momento da inversão da tendência e a força da reação.

Agouro

No último boletim Focus de 2015 (a pesquisa de expectativas feita pelo Banco Central junto a analistas de bancos e do mercado financeiro), a previsão é de queda do PIB em 2,8% neste ano. Destes, um encolhimento de 1,8% viria simplesmente do chamado carregamento estatístico, já que a recessão só fez piorar ao longo do ano passado.

Como na economia não existe reversão milagrosa de tendências, o movimento de queda do PIB do ano passado contaminará inevitavelmente o ano de 2016. Nisso os analistas estão certos. Mas essa curva, que vai da queda da economia no ano passado ao momento do retorno do crescimento, poderá desenhar um “u” mais aberto ou fechado. Prefiro apostar na segunda hipótese, que significa uma recuperação mais rápida e vigorosa.

Os pessimistas justificam que as dificuldades do ano passado não foram superadas. Que os problemas de ajuste das contas públicas se mantêm os mesmos, que o quadro político ainda é incerto e que o mercado de trabalho, e por consequência o consumo, tendem a piorar. Não vejo dessa maneira.

Novo comando

Em primeiro lugar, começamos este ano com um novo comandante na economia. Nelson Barbosa, se honrar suas crenças desenvolvimentistas, reverterá o caminho trilhado por seu antecessor na Fazenda, Joaquim Levy. A queda de quase 4% do PIB no ano passado já mostrou que a desaceleração da máquina pública é desastrosa para a economia, só faz piorar o déficit federal e coloca a dívida pública fora de controle.

No campo político, a crise que parecia incontrolável deu sinais, no final do ano passado, de que tende a arrefecer e abrir espaço para que Dilma volte a governar. Nesse início de ano, até que o Congresso retorne ao trabalho em fevereiro, teremos um bom prazo para o governo se oxigenar, reorganizar suas bases e estruturar mudanças na política econômica. Mas essa variável política é a mais fluida e imprevisível.

E quanto ao mercado de trabalho e ao consumo interno, acredito firmemente que o apetite do empresariado brasileiro será a mola propulsora da volta ao crescimento quando o governo sinalizar iniciativas nesse sentido. Nenhum empresário aposta no “quanto pior melhor”. Isso é coisa de político. Quem é dono de empresa quer usar toda sua força de produção. Quer investir, crescer e lucrar. E fará isso, desde que o governo não trabalhe em prol da recessão como fez no ano passado.

domingo, 3 de janeiro de 2016

MEA CULPA DO PT



Patrus Ananias diz que este é o momento do PT fazer 'um exame de consciência'

Hoje em Dia






                                 Patrus acredita que este será um ano difícil para todos os políticos

Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro do Desenvolvimento Agrário, o petista e mineiro Patrus Ananias, disse que este é o momento de o partido fazer “um exame de consciência”. Ele disse temer que a crise política leve o PT a derrotas nas eleições municipais em todo o país em 2016.
“Faz parte do processo político. É o momento de o partido fazer uma reavaliação, um exame de consciência, uma autocrítica construtiva”, afirmou o ministro. Ainda sobre as expectativas para as eleições municipais, Patrus disse que teme que sejam eleitos pelo partido aqueles que “têm esses outros canais”, se referindo àqueles envolvidos em atividades corruptas.
“Que os mais representativos do melhor da tradição petista, daquilo que sempre defendemos, sejam prejudicados em função de outros que tenham esses canais, como controle de aparelhos no interior, compra de voto e apoios”, afirmou o ministro em entrevista ao jornal carioca.
Para o político, o partido deveria ter aproveitado a oportunidade e se posicionado contra o financimento privado de campanha. “O PT perdeu um bom momento de fazer um mea-culpa público e assumir o compromisso de não mais receber recursos de empresas. É uma questão muito delicada, principalmente empresa que presta serviço para o Estado. Como fica? Dá o dinheiro na campanha e depois quem vai fiscalizar a obra? No congresso (do partido), era um bom momento para o PT dizer 'não receberemos mais'. Não fez isso. E depois veio uma lei proibindo. Quando propus isso no encontro, as pessoas diziam: ‘mas o PT pode acabar’”, disse o ministro.
Apesar de assumir as dificuldades enfrentadas pelo partido, o petista alega que será um ano difícil para todos os políticos, e teme que o cenário seja propício para o rebaixamento do nível político. “Para ser sincero, acho que vai ser uma eleição muito difícil. Para todos, por causa do descrédito com a política. Acho que vão aumentar abstenção, brancos, nulos. Lamentável, pois são pessoas que poderiam votar conscientemente nos melhores candidatos, os mais qualificados do ponto de vista de projetos e de valores morais, seja de qual partido for. Aí cresce também, por outro lado, o eleitorado movido a dinheiro, manipulações religiosas ou outras formas de manipulação. Com isso vem o rebaixamento do nível político de que falamos antes”, afirmou Patrus Ananias em entrevista ao O Globo.


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...