terça-feira, 17 de novembro de 2015

OBRA DO ESTADO ISLÂMICO



Queda de avião no Sinai foi ato de terrorismo do EI e Putin promete punir autores
Agência Brasil



AFP


O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu nesta terça-feira(17) punir os autores do "atentado" contra o avião com 224 pessoas a bordo que caiu no Sinai. Putin foi informado pelo chefe da segurança russa que o avião foi derrubado intencionalmente, revelou o Kremlin.
“Vamos procurá-los onde quer que estejam escondidos. Vamos encontrá-los em qualquer parte do mundo e castigá-los”, disse o presidente ao chefe do Serviço de Inteligência russo (FSB, antigo KGB), Alexander Bortnikov, na noite dessa segunda-feira. Para ele, o ataque foi um dos mais sangrentos crimes. "Pode ser dito, de forma inequívoca, que foi um ato de terrorismo".
Citando especialistas, Alexander Bortnikov disse que o avião se desintegrou no ar devido a uma bomba com o equivalente a um quilo de TNT.
Moscou tinha admitido, na semana passada, que estava considerando a hipótese de atentado terrorista como uma das causas possíveis da queda do Airbus A-321 russo, no dia 31 de outubro, no Egito.
A aeronave da MetroJet caiu pouco depois de decolar de Sharm El Sheikh, na península egípcia do Sinai, com destino à cidade russa de São Petersburgo.


PÓR QUE AS EMPRESAS FINANCIAM AS CAMPANHAS POLÍTICAS?



  

Malco Camargos




Ao que tudo indica, no que se refere a financiamento de campanhas, voltaremos aos tempos em que Fernando Collor venceu as eleições (1989). Naquele pleito, era proibida a doação de pessoas jurídicas e as disputas políticas eram bem mais obscuras do que nos pleitos que se sucederam.
Naquele ano, vivemos nossa primeira eleição presidencial pós redemocratização e, naquele pleito, algumas características da maneira de se fazer campanha no Brasil começaram a ser delineadas: produção dos programas de TV de alta qualidade, viagens por todo território nacional com uso de aeronaves particulares, estrutura de informação qualificada através de assessorias e pesquisas de opinião e montagem de comitês em vários estados.
Essas quatro características encarecem o processo, mas também aproximam os candidatos dos eleitores.
Em 1989, não havia dinheiro de empresas e, mesmo assim, não faltaram recursos para os principais candidatos. O dinheiro vinha de dirigentes de empresas que, em vez de usarem o CNPJ de suas corporações, usavam seu próprio CPF ou o chamado caixa 2, em que o dinheiro não é contabilizado nem pelo doador nem pelo candidato.
A consequência desse modelo de financiamento nós conhecemos bem: as sobras de campanha de Collor foram pivô de escândalos e as doações via CPFs geraram dificuldades de verificar se o comportamento de um político era na direção de favorecer um doador de campanha, pois dependia da verificação de qual CPF estaria ligado a um CNPJ.
Em 1993, após o impeachment de Collor, visando mais transparência no processo, foi autorizado que pessoas jurídicas pudessem doar diretamente a partidos ou candidatos. A nova regulação tinha o objetivo de gerar mais transparência, inibir o caixa 2 e evidenciar de maneira mais clara a relação entre doadores de campanhas e o comportamento dos políticos eleitos.
As mudanças geraram benefícios, mas parte dos objetivos não foram alcançados. O caixa 2 diminuiu consideravelmente, mas os vínculos entre doadores de campanha e políticos continuaram obscuros, pois as empresas doam aos partidos e estes repassam os recursos aos candidatos. Nossa legislação permite que o partido seja um agente intermediário, com a possibilidade de não deixar claro qual empresa doou a qual candidato e, com isso, não permitir o vínculo entre os doadores e o comportamento dos políticos.
Ao que tudo indica, o governo, junto com o STF, contra a vontade do presidente da Câmara e também de alguns partidos de oposição – entre eles o PSDB –, determinará que o financiamento dos candidatos e partidos pelas empresas não será mais permitido.
A bem da verdade, nem aqueles que defendem a proibição do financiamento pelas empresas nem aqueles que defendem sua manutenção têm atuado para diminuir os vínculos entre financiadores e financiados. Atuar apenas na restrição de uma das fontes, sem limitar em um valor nominal as doações, em nada irá contribuir para que nossa democracia se livre das amarras impostas pelos altos custos das campanhas.
Com doação de empresa ou sem doação de empresa, estamos fazendo muito barulho por nada.

MAR DE LAMA



  

Luiz Hippert




“Me explica como se eu fosse uma criança de sete anos”. Este bordão foi repetido várias vezes pelo advogado interpretado por Denzel Washington no filme “Filadélfia”. Ele dizia isso sempre que procurava entender, com certa ironia, os argumentos dos seus oponentes. Aliás, grande filme, viu, um marco na conscientização do drama da Aids.
Pois é, hoje sou eu essa criança de sete anos, que escreve pra falar do que não quer e nem gosta, mas precisa. Tem muito assunto que evito. Por um motivo simples: gosto de falar de coisa boa. Ah não, mentira. Tem mais de um motivo. O outro é que fico me perguntando de que adianta malhar num ferro que tantos outros estão malhando. O que tenho a acrescentar? O que pode representar minha pequena voz em meio a milhares de outras, muitas de gente que entende do assunto bem mais do que eu? Não tenho nenhuma dessas respostas, só um sentimento de que, qualquer coisa que diga aqui hoje, fora desse tema, vai soar esquisita.
Pra quem ainda não pescou, o tal tema é o “acidente” envolvendo as barragens rompidas e o inacreditável mar de lama que escapou. O acidente vai com as aspas mesmo, porque me parece que uma coisa tão provável de acontecer, quando acontece, não pode ser classificada exatamente como acidente.
Aqui entra a criança de sete anos, e é com esse total desconhecimento que pergunto: Não parece meio óbvio que estas barragens são feitas para romper, mais dia menos dia? Que demore dez anos, ou 50, mas uma hora essa lama toda não vai ser cuspida pra fora? Aí meu amigo, engenheiro, conhecedor dessa tralha toda de barragens e processos industriais, me diz que não, que elas são seguras. Ah, tá bom, são seguras, mas os fatos não estão dizendo exatamente o contrário? Ou todas são seguras, menos estas?
Bom, tem também aquelas que (ainda) não se romperam, ou que talvez nem se rompam durante a sua utilização. Aí a criança de sete anos tem outra dúvida. A capacidade delas é infinita? Não, né? Depois que estão lotadas, o que acontece? Parece que são “desativadas”. Desativar um troço desses quer dizer o que? Deixar uma montanha de lixo tóxico eternamente represada? Vai aguentar 10 anos? 100 anos? E depois desses 100 anos, quem estiver no caminho faz o que, pratica o velho, e não tão bom, salve-se quem puder?
Nossa! Não, pera aí, tava me esquecendo. Já explicaram mil vezes que essa lama não é tóxica. O que ela é então? Adubo pra terra? Comida pros peixes?
Enfim, vamos falar de coisa boa. Em meio a tanto caos, teve uma ação que me chamou a atenção em especial, pelo inusitado e pela prova de coragem. Li que trilheiros e jipeiros, acostumados a se aventurar na região, enfiaram suas motos e jipes lama adentro, em busca de sobreviventes nos lugares onde ninguém mais conseguia chegar. Isso fora as tantas manifestações de solidariedade, um povão mobilizado pra minimizar o sofrimento de quem nem conhece.
Tá certo que existem os responsáveis, e eles é que precisam dar um jeito no estrago que fizeram. Mas, enquanto eles discutem no bem bom do ar condicionado, com muito rabo preso pela força da grana, as vítimas têm fome e precisam de lugar pra dormir. Nessas horas, só a empatia do ser humano pra dar jeito. E é sempre ela que dá.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

RETIRADA OFICIAL DA BOULEVARD MONDE



NÃO SOU MAIS CONSULTOR DA BOULEVARD MONDE 


Vários problemas referentes à minha participação nessa empresa me fizeram tomar essa decisão.

A empresa ou os seus representantes,  simplesmente não colocam ou não explicam o funcionamento detalhados dos principais artifícios para se apropriar da renda de seus distribuidores.

Todo consultor é obrigado a contribuir mensalmente cujo valor hoje é em torno de R$ 250,00 (Duzentos e cinquenta reais) para não perder os pontos conquistados.

Infelizmente estamos em um país onde impera o "jeitinho", a "esperteza" e mais uma série de posturas que, no mercado de MMN, fazem parte de um pensamento ultrapassado que diz que o posicionamento na rede é mais importante do que o produto e o trabalho realizado ao longo do tempo, então, o pessoal quase não compra os produtos e focam na captação de pessoas para aumentar a sua rede.

Os Consultores são muito desunidos e privilegiam os seus patrocinadores que são muitos em detrimento do fortalecimento da rede e também não se interessam para o seu desenvolvimento pessoal como o  treinamento sobre as técnicas do Marketing de Rede, leitura de livros, etc.  

Não é possível participar de um negócio como esse com tantos problemas e poucas perspectivas de êxito.

Portanto, não aconselho aos amigos(as) e leitores desse grupo a participarem dessa e qualquer empresa de MMN no Brasil.


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...