domingo, 11 de outubro de 2015

CRISE: PERIGO OU OPORTUNIDADE



  

Orion Teixeira


Sem um envolvimento direto com a corrupção e malfeitos, a não ser a má gestão das contas públicas e a flagrante inabilidade política, a presidente Dilma Rousseff (PT) está pagando a conta sozinha pela falência de um sistema que tem como responsável, em primeiro lugar, toda a classe política. A oposição sabe de tudo isso, mas lhe é conveniente apostar no quanto pior.

Volta e meia, leitores perguntam se já houve crise como essa na história brasileira. É claro que tivemos situações tão ou mais graves, como, por exemplo, o esvaziamento do Governo Vargas que o levou ao suicídio (1954), o golpe militar baixando o estado de exceção (1964) e o impeachment de Collor (1992). Enfim, não faltam situações nas quais a de hoje pode ser comparada e medida.

Todas as outras tiveram grave desfecho, o que não quer dizer que a de agora chegará a isso. Há crença de que existe luz no fim do túnel, admitida pela própria presidente, mas não parece que ela já a tenha visto. Pelo rumo das coisas, Dilma vai pagando a conta de que teria cometido grave crime, que, na falta do contraponto, a levará ao desenlace semelhante ao de seus antecessores das crises citadas.

Tudo somado, pedaladas fiscais, corrupção na Petrobras, suspeita de dinheiro ilícito em campanha de reeleição, entre outros, nenhum deles ainda é suficiente para a pena capital (impeachment), como também, por estarem inconclusos, não são mais graves do que a principal crise do governo Dilma, que é a econômica. Por conta da credibilidade e governabilidade perdidas, em função das primeiras, Dilma não tem meios de enfrentar a econômica, em resumo, de governar. O conjunto dessa obra deixa a sensação de fim de mandato e de irreversibilidade da tragédia anunciada.

Não é só isso. Deixando o Palácio do Planalto, atravessando a Praça dos Três Poderes, chega-se à sede de outro poder da República, o Congresso Nacional, onde seus chefes estão igualmente em xeque e por razões menos republicanas. Acusado de receber propina no esquema da Petrobras, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), está perto de virar réu no Supremo Tribunal Federal, sede do terceiro poder. No prefácio de seu processo, aparecem contas secretas no exterior, movimentando milhões de francos.

<CW35>Na outra casa do mesmo Congresso, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), está poupado por enquanto, mas é alvo de investigação. Dos 513 deputados federais e 81 senadores, boa parte é investigada. Afinal, que país é este? Terá o Congresso Nacional condições políticas e morais de abrir o processo contra a presidente da República? O pior é que pode. Em Brasília, e em política, tudo é possível; só não fizeram ainda boi voar, como dizem os políticos mais realistas.

Batalha começa na terça-feira

Um dia após o feriadão, começa na próxima terça-feira a primeira das batalhas visando abertura de impeachment contra Dilma. Eduardo Cunha deverá analisar o pedido. A tendência é que o rejeite, dando à oposição o recurso para levá-lo ao plenário. Se o governo não mantiver sua base de plantão, o processo poderá andar. Além de vigiar, o governo terá que usar a caneta, pagando emendas e nomeando afilhados dos aliados para cargos de segundo escalão. Ou dá ou desce.

MARKETING MULTINIVEL (MMN) 3



Resenha do Livro “O negócio do Século XXI” de Robert Kiyosaki

Enquanto muitos distribuidores começam no marketing de rede por causa da oportunidade de ganhar dinheiro, há uma série de outros benefícios que o marketing de rede oferece, além de dinheiro. Muitas vezes, essas outras razões são muito mais convincentes do que o dinheiro em si, mas esses benefícios adicionais são ignorados e, basicamente, esquecidos.

Tire um tempo para estudar as pessoas mais bem sucedidas nos negócios e você verá que todos eles criaram suas próprias redes que, em seguida, levaram ao sucesso. A criação desses resultados traz ao marketing de rede um potencial de renda ilimitado através de alavancagem. Esta alavanca, em seguida, leva ao uso de não só seus próprios esforços e dinheiro, mas o tempo, dinheiro e esforços dos outros. O impacto dessas redes no seu negócio leva a um crescimento exponencial.
Robert T. Kiyosaki é o renomado autor de Pai Rico Pai Pobre, o Quadrante do Fluxo de Caixa e muitos outros, fala sobre os “valores ocultos” de um negócio de marketing de rede em seu livro “O negócio do Século XXI”.
Enquanto não há como negar o sucesso e a credibilidade de Robert Kiyosaki, especialmente quando se trata de sua capacidade de construir negócios e sua capacidade de adquirir riqueza, aqui ele escreve sobre o valor das oportunidades de marketing de rede.
O primeiro valor que ele discute é o fato de que o marketing de rede oferece uma “verdadeira igualdade de oportunidade”, permitindo muito mais acesso às pessoas para o quadrante D. Como muitos de vocês sabem, entrando em um negócio do quadrante ‘D’ pode ser um empreendimento muito caro. No entanto, Marketing de Rede é um negócio que dá acesso ao quadrante ’D’  a um preço muito mais acessível.

Quantos de vocês têm cercado-se de amigos que vão buscá-lo quando você está se sentindo para baixo? Pessoalmente, eu não sei se eu teria muitos amigos que estariam dispostos a fazer isso por mim. Se você sente o mesmo, então você vai apreciar o fato de que Robert Kiyosaki, explica que o Marketing de Rede é um ótimo lugar para encontrar amigos que vão “puxar você para cima e não empurrar você para baixo”.
Marketing de Rede, também oferece uma oportunidade de investir nos mesmos investimentos que os ricos investem. Como Kiyosaki aponta em vários de seus livros os ricos são capazes de investir em coisas que a maioria das pessoas simplesmente não conseguem. Embora muitas pessoas possam ter o desejo, eles não teriam os rendimentos necessários para ser um investidor credível em muitas instituições de investimentos, como de valores imobiliários, onde muitas vezes é necessário se ter uma renda média de US $ 200.000 ou US $ 300.000 por ano por casal, a fim de ser classificado como um “investidor qualificado” permitindo-lhe acesso ao santuário de investimentos. Como resultado, ele sugere que as pessoas olhem para o marketing de rede por causa das vantagens de investimento que oferece. Aqueles que são bem sucedidos em MLM podem se dar ao luxo de investir nas mesmas coisas que os muito ricos investem.
No entanto, de acordo com Robert T. Kiyosaki o motivo número um pelo qual você deve entrar para uma empresa de marketing de rede é a educação que ela oferece. Há um número de diferentes habilidades que você aprende em marketing de rede que têm o valor no mundo real, tanto dentro como fora do seu negócio de marketing de rede.

Então, da próxima vez que você estiver pensando em uma oportunidade de negócio lembre-se que é importante olhar para além dos produtos e do plano de compensação e olhar para o coração da empresa. É uma empresa que está interessada em educá-lo? Às vezes é mais importante para entender se o seu patrocinador não só é capaz de, mas está interessado em treiná-lo. Muitas vezes as pessoas ignoram o fato de que quando se entra em uma nova oportunidade de negócio que é, em essência, entrar no negócio com o seu patrocinador. Além disso, já que você precisa saber sobre a empresa e seus produtos. Você deve estar se perguntando: Que tipo de treinamento é fornecido especificamente relacionado com a empresa e produtos?
Você desenvolveu suas habilidade de negócios mais importante?
Se não, então o marketing de rede é um grande campo de treinamento para os interessados em melhorar suas habilidades de vendas. Robert Kiyosaki, explica que a venda é a habilidade mais importante do “Quadrante D” e que, se você não consegue vender não se incomode de iniciar seu próprio negócio. Marketing de Rede oferece uma oportunidade única, não só porque você deve aprender a vender, você deve aprender a ensinar outros a vender. Portanto, se você é um grande vendedor, mas não consegue ensinar os outros a vender, então suas chances de sucesso não são muito boas. No entanto, para aqueles dispostos a aprender a vender e a continuar a ensinar os outros a vender, você vai se dar muito bem nesse negócio.
Ao discutir “o valor da liderança”, Robert Kiyosaki cita seu “Pai Rico”, que lhe disse: “O dinheiro sempre flui para o líder. Se você quer mais dinheiro, basta tornar-se mais líder. “Um dos valores mais importantes que você pode começar a partir de um negócio de marketing de rede é a formação da liderança. A liderança é necessária e um requisito para o sucesso.
Para qualquer um que tenha lido “Pai Rico, Pai Pobre” ou “Independência Financeira”, você vai entender porque outro valor é o “não trabalhar por dinheiro”. Nos seus livros Kiyosaki explica as diferenças entre os quatro quadrantes são explicadas. E = empregado, A=autônomo D = Dono de negócio, I= Investidores. Com isso como ponto de partida, ele começa a explicar que todos nós devemos lutar para estar no ‘D’ ou quadrantes do ‘I’. Marketing de Rede é um modelo de negócio que pode levá-lo a partir do ‘E’ ou ‘A’ para o quadrante ‘D’ ou ‘I’.
Como sobre”viver aos seus sonhos”?
Este é um dos valores mais importantes de um negócio de marketing de rede que Kiyosaki ressalta. Para muitas pessoas, uma oportunidade de marketing de rede permite-lhes ir atrás e viver seus sonhos. Os sonhos são tipicamente muito mais do que monetária e vão muito além das coisas materiais. Para muitos esses sonhos incluem dar ajuda a sua instituição de caridade favorita, financiar escolas, igrejas e muitos mais. Não tenha medo de sonhar grande!
Como muitos de vocês sabem, eu sinto que educar-se é uma das coisas mais importantes que você pode fazer para ser bem sucedido, não só na rede de comercialização, mas na vida. Com isso dito, ler o livro de Robert Kiyosaki “O negócio do Século XXI” deve ser parte de sua educação.





sexta-feira, 9 de outubro de 2015

QUANTO VALE O SEU VOTO?



  

Orion Teixeira


A presidente Dilma Rousseff (PT) está na marca do pênalti, porque a colocaram lá, claro, com grande ajuda dela e de sua operosa equipe. Isso não quer dizer, necessariamente, que o batedor o converterá em gol, ou que o goleiro irá defendê-lo. Apesar dos desacertos e consecutivos erros políticos (perda de apoio da base aliada) e de gestão (descontrole das contas públicas, como as tais pedaladas fiscais), o desfecho será sempre político. Como o problema criado é essencialmente político, a solução também o é.
Tem alta reprovação do governo; tem crise econômica de dimensões assustadoras; perda de confiança e do selo de bom pagador do país. Objetivamente, tudo isso existe e representa uma situação gravíssima, mas nada se compara à perda do apoio político, que pode custar o mandato. Ou seja, mais importante para Dilma do que todos aqueles problemas é salvar o seu mandato. Sem ele, não poderá cuidar dos outros. Sem ele, outro, no caso seu vice, Michel Temer (PMDB), no caso específico de impeachment ou cassação de mandato, em outra configuração política, seria o responsável pela solução.
Antes de chegar a esse ponto, Dilma terá, ainda que pequena, a chance de recompor sua base política para ter maioria e espantar o fantasma. Dadas as circunstâncias e do adiantado da hora, não haverá tempo de reforma da reforma ministerial, reformas políticas e conversas republicanas. Quanta custa o voto de um deputado? O governo e sua nova articulação política terão que monitorar cada um dos 513 deputados e 81 senadores e todas as etapas do processo.
A reforma ministerial, como se viu nos últimos três dias, mostrou-se um fiasco, expondo insatisfações em todos os aliados, o próprio PT incluído. Por outro lado, é fácil identificar um por um. Excluídas as bancadas de oposição de posições conhecidas, há uma faixa de 50 a 100 parlamentares que ficam flutuando e que estão sujeitos a uma boa conversa não republicana. O que é preciso para ter seu apoio?
Politicamente, Dilma só tem como conquistar apoio e votos no campo do atraso político do país. É uma terrível constatação, mas o mandato dela está, hoje, nas mãos dos deputados e senadores, a quem ela sempre desprezou ou tapava o nariz quando os recebia, nas pouquíssimas vezes, em audiência. Não adianta mais recorrer ao Judiciário ou a movimentos sociais. Essa batalha terá de ser travada nas duas casas do Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.
Prazos estão correndo
A reforma ministerial não funcionou porque, tudo indica, acordos não foram cumpridos em termos de pagamento de emendas e oferta de cargos de segundos escalões, objeto de desejo dos parlamentares e de sobrevivência do baixo clero (deputados que fazem do fisiologismo a razão do fazer política). Se não foi feito até então, o será de forma acelerada, até porque há prazos e calendários correndo contra a presidente.
Para o governo, só resta reunir o número mínimo de votos necessários à sobrevivência. A conta é regimentalmente matemática: 342 votos ou 2/3 dos 513 deputados federais.

PROBLEMAS DA NOSSA GOVERNANTE



Márcio Doti




Menos de um ano depois de ser reconduzida ao cargo de presidente da República, Dilma Rousseff vive um momento difícil e impõe aos brasileiros outra posição incômoda. Ela porque enfrenta rejeição de maioria esmagadora de brasileiros, além de receber questionamentos desconcertantes quanto à legitimidade de sua reeleição. Questionamentos feitos na Justiça, mas que por enquanto representam acusações e não podem ser tomados, por ora, como culpa formada. Os brasileiros, ao seu turno, por se verem às voltas com tempos difíceis na economia e na política, e de se sentirem governados por alguém que lhes mentiu nos palanques e agora faz tudo ao contrário do que pregou e prometeu. É preciso forte dose de autocontrole, de frieza e indiferença ao que pensa a opinião pública para viver as diversas situações que hoje se colocam diante da principal autoridade da sociedade brasileira.
Fosse a presidente alguém saído das fileiras da política e já teria pedido para ir embora. Mesmo que grande parte dos políticos brasileiros não se importe com o que pensa a opinião pública, é muito difícil que avance impassível, indiferente às vaias, precisando escolher lugares onde aparecerá e ainda assim correndo o risco de manifestações de descontentamento por parte da população. Mesmo montando cenários aparentemente favoráveis, no íntimo, ela sabe que não está agradando que, ao contrário, está ocupando um lugar para onde foi conduzida por aqueles mesmos que hoje a querem fora, justo porque descobriram que votos foram conquistados mediante mentiras.
Neste momento, não se pode de forma alguma contestar a legitimidade do cargo que ocupa, embora deva ser desconcertante exercê-lo sem o respaldo de aplausos ou simplesmente sem a garantia do respeito, aquele respeito que nasce do conceito de cada um, ao invés dos gracejos, da exploração farta de pronunciamentos recheados de gafes e erros que ajudam a desmerecer alguém que ostenta a faixa presidencial. Não é diferente no próprio ambiente da política onde a presidente Dilma tem colhido resultados negativos, derrotas, mesmo tendo à mão ferramentas poderosas de convencimento. Ainda assim, mesmo loteando ministérios, a impopularidade tem sido ferrenha adversária ou quem sabe um ícone de punição por tanto desrespeito praticado contra o então cidadão eleitor.
Antecessores viveram situações até piores, como é o caso do ex-presidente Collor, banido do cargo, embora reconduzido à política pelas mãos de uma tolerância regional que talvez nem seja mais a mesma. Sarney deixou a presidência vaiado nas pesquisas. Jânio Quadros saiu antes da hora porque tinha mais garganta para contestar e se opor do que para governar. Renunciou e foi embora, amaldiçoando forças ocultas. Agora, a vez de Dilma Rousseff. E não havendo nada que se comprove quanto ao que a acusam, defendo que siga em frente, governando. Que encontre o caminho do acerto ou que não deixe uma gota de dúvida quanto à sua incompetência.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...