sexta-feira, 4 de setembro de 2015

GOVERNOS PRECISAM CORTAR OS COMPANHEIROS DEPENDURADOS NA MÁQUINA PÚBLICA



  

Márcio Doti



A presidente Dilma e o governador Fernando Pimentel anunciam intenções de cobrar do povo os desequilíbrios financeiros e econômicos das máquinas que comandam. Injusto. Eles foram eleitos para encontrar soluções que nem de longe são a de penalizar os bolsos da população já atingida por uma crise econômica nascida da própria ingerência de seu partido, o PT.

Dilma não descarta a insistência de voltar com o imposto do cheque e os brasileiros já demonstraram diretamente, e através de seus representantes, que rejeitam essa fórmula de serem cobrados por erros que não cometeram, a não ser o de acreditar nos discursos e promessas dos palanques do ano passado. A presidente fala em criar receitas para fazer frente ao déficit de R$ 30 bilhões que confessou a disposição de produzir ao incluir esse rombo no orçamento que apresentou ao Congresso Nacional.

Até agora, o que se ouviu da presidente sobre o real enfrentamento das dificuldades é quase nada em relação ao imenso rombo que acabará atingindo cifra muito mais alta porque não devemos nos esquecer de que o próximo ano é de eleição e palanques eleitorais custam caro. A presidente revelou disposição de cortar pouco mais de mil dos 22 mil servidores que mantém em contratos de recrutamento amplo e que correspondem certamente aos “companheiros” dependurados na máquina pública. É claro que ela precisa de um quadro para assegurar um mínimo de leais seguidores. Mas chega a ser ridículo que diante das dificuldades a disposição seja a de dispensar mil e manter 21 mil. Também não convenceu, o que por enquanto é só uma ideia, de cortar dez dos 39 ministérios e também é descabido ficar nisso e voltar a público para anunciar a disposição de criar impostos e taxas.

De igual modo, Pimentel olha para as contas do Estado e decide criar receita para compensar as dificuldades dos cofres estaduais. Quer tributar veículos fora de estrada, quem sabe vá emplacar trator, bicicleta, motos de motocross e por aí em diante, até carroça pode entrar nessa fila. Por que não insistir em Brasília com o antigo pleito de se negociar os juros e os pagamentos da dívida que o Estado tem com a União? Muito provavelmente voltará sem o perdão que vem sendo pedido por sucessivos governos.

A hora é de enxugar

Dilma e Pimentel não foram eleitos para aumentar e inventar impostos. A presidente pintou um quadro de horizonte maravilhoso e se já sabia das dificuldades que se livre delas através de um grande enxugamento das contas públicas, algo que ela tem dado sinais de não querer, a julgar pelas vezes em que tem contrariado o ministro Levy. O governador Pimentel, por seu lado, ganhou a eleição prometendo um estreito diálogo com a população e parece nem ser preciso fazer isso agora quando confessa a disposição de inventar impostos e taxas para administrar a máquina pública de Minas.

Repete-se, agora, o panorama em que um político saudoso, Itamar Franco, assumiu a presidência em condições políticas parecidas e de seus esforços nasceu um plano econômico, depois de tantos que fracassaram. O plano deu certo. Sob a garantia do real a economia brasileira passou a viver uma fase de ouro. Entretanto, erros e desfalques fizeram o caminho de chegar a esse quadro insuportável. Mas, não é justo que se lance a cobrança nos ombros dos brasileiros. Porque não é justo e a população nem suporta pagar pelas ingerências, esbanjamentos e desfalques. Aos governos cabe suportar o ônus de rigorosos enxugamentos de gastos. Ao invés de cobrar essa conta do povo.

EXERCÍCIOS DESAFIADORES SÃO UMA ÓTIMA FORMA DE ENSINAR CIÊNCIA



Cientistas desenvolvem modelo para ajudar alunos a pensar de forma crítica



Exercício sobre a duração do movimento de um pêndulo foi um dos destaques do estudo

A imagem do professor que ensina os alunos com desafios práticos para eles pensarem sozinhos não é só coisa de filme. Segundo pesquisadores das Universidades Stanford e British Columbia, nos Estados Unidos e Canadá, exercícios desafiadores são uma ótima forma de ensinar ciência.
Os pesquisadores testaram os exercícios introdutórios de laboratório dados aos alunos de Física para ver a real eficácia deles. Na prática, os alunos seguem os exercícios em laboratório para confirmar os resultados dados no próprio exercício. Para ver a real eficácia, os pesquisadores modificaram os enunciados para forçar os alunos a chegarem aos seus próprios resultados e conclusões. Quando os alunos estiveram mais independentes no laboratório, eles melhoraram em até 12 vezes a forma de encontrar os dados almejados.
Eles descobriram que encorajar os estudantes a tomar decisões a partir de dados coletados durante cursos de laboratório no primeiro ano da faculdade de Física melhora a habilidade de pensar de forma crítica. "O mais importante é que eles vejam que, mesmo ainda sendo estudantes, podem chegar a conclusões por meio dos dados que conseguem na sala de aula. O papel deles no laboratório é serem cientistas e descobrir coisas novas para eles e não confirmar o que já viram na classe", afirma a coordenadora desta pesquisa na Universidade de British Columbia, Natasha Holmes.
O grupo experimental de 130 pessoas ensinadas de maneira diferente também foi quatro vezes mais hábil para identificar e explicar os limites dos seus modelos com base nas informações que coletaram. E ainda conseguiram usar as mesmas habilidades críticas no segundo ano do curso de Física ao passo que o grupo de controle (aqueles que receberam os exercícios tradicionais) apresentou mais dificuldades no segundo ano.
Metodologia
Uma das primeiras experiências feitas pelos pesquisadores foi com um exercício sobre a duração do movimento de um pêndulo medido com dois ângulos de amplitude, ou seja, o pêndulo era solto de duas alturas diferentes. Os alunos que fizeram o experimento da forma tradicional coletaram os dados, compararam com a equação do livro, corrigiram erros e seguiram em frente.
No curso modificado, os alunos eram instruídos a tomar decisões com base em comparações. Fazendo o exercício, percebiam que havia uma pequena diferença nas medições. Primeiro, eles tinham que pensar no que deveriam fazer para melhorar a qualidade dos dados que estavam obtendo e, depois, como poderiam melhorar o teste ou explicar a comparação entre o resultado obtido em sala e o do livro. Entre as melhorias sugeridas por eles estavam: conduzir mais tentativas para reduzir o erro, fazer com que a superfície em que o pêndulo estava fosse mais precisa para medir o ângulo, ou mesmo, colocar o aluno mais rápido para apertar o cronômetro para fazer a medição. Enquanto os dados se tornavam mais precisos, eles entendiam os processos do trabalho e aumentavam a confiança em sua informação e sua habilidade de testar resultados previsíveis. "Ao conseguirem dados de qualidade, eles descobrem que a equação do livro é aproximada e aprendem uma nova física neste processo", diz Natasha.
Para ela, os estudantes querem ser criativos, donos de seu trabalho e capazes de pensar e dar sentido às coisas. "É difícil sair do controle, mas é muito recompensador quando você passa a decisão para os alunos. Isso significa que você dá espaço para eles falharem, mas também a oportunidade de superarem essa falha. Gasta mais tempo, mas vale a pena, já que acaba virando um hábito pensar daquela forma e usar essas capacidades". Ela sugere que nas Ciências Humanas, por exemplo, os professores poderiam pedir que os alunos escrevessem ensaios de duas formas diferentes e compararem e descobrir o que gostaram mais de cada um e produzir um produto final cada vezmelhor.
O co-autor do estudo Carl Wieman, da Universidade de Stanford, enfatiza que a capacidade de tomar decisões com base em dados está se tornando cada vez mais importante na formação de políticas públicas e o entendimento de que qualquer dado real tem um grau de incerteza é muito importante. "Saber como chegar a conclusões significativas em meio a incertezas é essencial e esse metódo prepara os estudantes para lidar com a realidade".

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

FMI OPINA



Brasil piora mais que o esperado em meio à crise política, afirma FMI



A atividade econômica do Brasil se contraiu em ritmo mais profundo que o esperado por conta da contínua queda da confiança de empresários e consumidores, em meio à piora do ambiente político, afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI) em um documento para a reunião do G-20, o grupo dos países mais ricos do mundo, que será realizado dias 4 e 5 na Turquia, chamado "Perspectivas Globais e Desafios de Política Econômica".
O necessário ajuste fiscal e monetário conduzido pela equipe econômica de Dilma Rousseff em meio aos baixos níveis de confiança dos agentes deve seguir enfraquecendo a demanda doméstica, afetando o investimento, que tem declinado de forma rápida, ressalta o documento.
O FMI chama atenção para o fato de que a manutenção da queda do preço das commodities no mercado internacional, provocada pela moderação do ritmo de crescimento da China, também está afetando o Brasil e outros países da América Latina. A região pode ter o quinto ano consecutivo de crescimento decepcionante.
Com a economia brasileira pressionada, tanto pelo cenário externo mais adverso, como pelo ambiente doméstico mais complicado, sobretudo em Brasília, o FMI destaca no relatório que o real sofre forte desvalorização. Entre julho e agosto, foi a terceira moeda que mais perdeu valor, atrás das divisas da Rússia e da Turquia.
Uma das receitas para o Brasil voltar a crescer recomendadas no documento do FMI é que o governo de Dilma Rousseff tome medidas para melhorar o ambiente de negócios, incluindo reformas estruturais, o que ajudaria a recuperar a confiança dos agentes na economia. O FMI volta a sugerir que o Brasil faça reformas, como na educação e no mercado de trabalho, para aumentar a competitividade e a produtividade.
O FMI deve atualizar as projeções para a economia mundial em outubro, quando faz sua reunião anual, que desta vez será em Lima (Peru). No dia 6 de outubro serão divulgadas as novas estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) mundial e de diversos países. Nos últimos números divulgados pelo FMI sobre o Brasil, em julho, a previsão era de que o PIB brasileiro fosse recuar 1,5% este ano e ter expansão de 0,7% em 2016.

HUMOR



PRESIDENTE HUMORISTA


Na mesma entrevista em que falou pela primeira vez da CPMF, Dilma saiu em defesa do ministro da Fazenda. Indagada por repórteres sobre um suposto desgaste e isolamento de Levy na Esplanada dos Ministérios, a chefe do Executivo disse que, nesta questão, haviam "fatos que não são verídicos".

Essa presidente é uma verdadeira humorista. Ao afirmar proferir a frase "FATOS QUE NÃO SÃO VERÍDICOS" fatos são fatos, portanto verídicos. Ora senhora presidente se não são verídicos não são fatos.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...