quarta-feira, 15 de julho de 2015

FELICIDADE



15 toques para ser mais feliz

De Roberto Shinyashiki 


01 - Seja ético.
A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.
02 - Estude sempre e muito.
A glória pertence àqueles que têm um trabalho especial para oferecer.
03 - Acredite sempre no amor.
Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.
04 - Seja grato a quem participa de suas conquistas.
O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados.
05 - Eleve suas expectativas.
Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os perdedores dizem: "isso não é para nós". Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.
06 - Tenha metas claras.
A História da Humanidade é cheia de vidas desperdiçadas: amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam carreiras o sucesso, etc. Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro.
07 - Cuide bem do seu corpo.
Alimentação, sono e exercício são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Gostar da gente deixa as portas abertas para os outros gostarem também.
08 - Amplie os seus relacionamentos profissionais.
Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.
09 - Seja simples.
Retire da sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários.
10 - Jogue fora o vício da preocupação.
Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem ... Defina suas metas, conquiste-as e deixe as neuras para quem gosta delas.
11 - Diga adeus a quem não o merece.
Alimentar relacionamentos, que só trazem sofrimento é masoquismo, é atrapalhar sua vida. Não gaste vela com mau defunto. Se você estiver com um marido/mulher que não esteja compartilhando, empreste, venda, alugue, doe... e deixe o espaço livre para um novo amor.
12 - Aceite o ritmo do amor.
Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.
13 - Perdoe!
Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também.
14 - Arrisque!
O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa sozinho, só terá que decidir que pizza pedir. E o único risco será o de engordar.
15 - Tenha uma vida espiritual.
Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Reze antes de dormir. Faz bem ao sono e a alma. Oração e meditação são fontes de inspiração.

CRISES DE BRASIL E GRÉCIA



Crises de Brasil e Grécia se parecem? Veja dados e a opinião de economistas

Luiza Calegari
Stefanos Rapanis/Reuters



As crises de Brasil e Grécia são semelhantes? O Brasil corre riscos similares ou tem algo a aprender com as dificuldades gregas?
Há pontos que parecem próximos, como desemprego aumentando, problemas com a Previdência e o pagamento de aposentadorias; e uma crise de confiança entre empresários, investidores e a própria população.
O UOL ouviu três economistas para falar sobre isso: o professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Istvan Kasznar; o professor do Instituto de Economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) Plínio de Arruda Sampaio Jr.; e o professor da FEA (Faculdade de Economia e Administração), da USP (Universidade de São Paulo), Paulo Feldmann.
Principais diferenças:
  • Histórico do PIB desde a crise econômica de 2008
  • Controle da moeda nacional
  • Causas diferentes para a inflação
  • Relação com o FMI
  • Nível de desemprego
Principais semelhanças:
  • Dependência de capital estrangeiro
  • Países reféns dos bancos
  • Crise de confiança
PIB, dívida e calote 


O professor da FGV Istvan Kasznar diz que que as duas economias não são comparáveis. A metodologia utilizada para medição de vários indicadores é diferente, o que já complica a análise. Mesmo assim, há alguns dados que mostram as diferenças entre os países:


Inflação  


A inflação é outro indicador que não se pode correlacionar, segundo Kasznar: a Grécia tem falta de demanda (procura por produtos); a procura no Brasil está em alta, é a oferta que não acompanha.
Além disso, a União Europeia tem uma taxa básica de juros de 0,05% ao ano; no Brasil, a Selic está em 13,75%.

Desemprego  


Embora o desemprego esteja preocupando tanto gregos quanto brasileiros, o cenário é bem diferente: lá ele atinge 26% da população e mais da metade dos jovens; aqui, o desemprego geral é de 6,7%, e de 16% para os jovens.

Capacidade produtiva 




A infraestrutura produtiva do Brasil está melhor, diz Kasznar. "Lá a capacidade produtiva foi desmontada. Você realmente vê fábricas fechadas, prédios quebrados, aeroporto parado. Não é o que eu vejo no Brasil", afirma.
"A Grécia não é um país para nos ensinar [sobre como lidar com a crise econômica]. Há anos eles estão tendo problemas sociais, econômicos e políticos que não são nada similares aos do Brasil", declara o professor da FGV.

"Fabricação" de dinheiro 

A Grécia faz parte da zona do euro, o que significa que o país não pode controlar a própria moeda. É o Banco Central Europeu que controla a emissão ("fabricação") de dinheiro, e as decisões precisam ser tomadas de comum acordo entre todos os governos do bloco.
O Brasil teria essa "vantagem" numa emergência: poder emitir dinheiro, sacrificando o câmbio e a inflação, para estabilizar a economia interna e se recuperar, com danos menores para a população.
Mas Plínio de Arruda Sampaio Jr., da Unicamp, diz que essa vantagem é apenas teórica. Na prática, emitir mais moeda seria contrariar a política econômica: livre flutuação do câmbio, metas de inflação e superavit primário (poupança para pagar os juros da dívida pública).
A vantagem de a Grécia estar na zona do euro é que ela tem apoio internacional (sob certas regras) para não quebrar, já que não seria interessante aos outros países do bloco.
"No caso do Brasil, quando a crise se manifestar na potência máxima, nós não contaremos com a solidariedade de ninguém", diz.

Reféns dos bancos 
Para Paulo Feldmann, professor da FEA/USP, a principal semelhança entre as duas crises é que ambos os países foram reféns de bancos privados.
No caso grego, grande parte da dívida do país com bancos estrangeiros (principalmente franceses e alemães) já foi perdoada, mas ainda assim, só 10% do dinheiro do resgate feito pelos órgãos internacionais foi usado em melhorias para o país. O resto foi para os bancos, segundo um levantamento do jornal britânico "The Guardian".
No Brasil, Feldmann cita que o principal agravante do momento de fraqueza econômica é a alta de juros, um instrumento que ele considera defasado para combater a inflação e impulsionar o crescimento. Segundo Feldmann, as taxas de juros altas só beneficiam os grandes bancos.
Dependência de capital estrangeiro 
Plínio de Arruda Sampaio Jr., da Unicamp, defende que o grande mal comum entre os dois países foi atrelar o crescimento econômico à dependência do capital estrangeiro.
"A causa do problema é apostar no capital internacional como mola propulsora para o desenvolvimento, e os dois países fizeram isso. Quando as condições mudam e os capitais saem, os países enfrentam estrangulamento cambial."
Para ele, o Brasil tem especificidades graves neste aspecto, principalmente por não ter mecanismos próprios pra aquecer a economia. O crescimento do Brasil, segundo Sampaio, depende da economia internacional, que está em crise.

terça-feira, 14 de julho de 2015

ESCOLHA OUTRA PROFISSÃO



Não seja professor

Vladimir Safatle 


Quem escreve este artigo é alguém que é professor universitário há quase 20 anos e que gostaria de estar neste momento escrevendo o contrário do que se vê obrigado agora a dizer. Pois, diante das circunstâncias, gostaria de aproveitar o espaço para escrever diretamente a meus alunos e pedir a eles que não sejam professores, não cometam esse equívoco. Esta "pátria educadora" não merece ter professores.
Um professor, principalmente aquele que se dedicou ao ensino fundamental e médio, será cotidianamente desprezado. Seu salário será, em média, 51% do salário médio daqueles que terão a mesma formação. Em um estudo publicado há meses pela OCDE, o salário do professor brasileiro aparece em penúltimo lugar em uma lista de 35 países, atrás da Turquia, do Chile e do México, entre tantos outros.
Mesmo assim, você ouvirá que ser professor é uma vocação, que seu salário não é assim tão ruim e outras amenidades do gênero. Suas salas de aula terão, em média, 32 alunos, enquanto no Chile são 27 e Portugal, 8. Sua escola provavelmente não terá biblioteca, como é o caso de 72% das escolas públicas brasileiras.
Se você tiver a péssima ideia de se manifestar contra o descalabro e a precarização, caso você more no Paraná, o governo o tratará à base de bomba de gás lacrimogêneo, cachorro e bala de borracha. Em outros Estados, a pura e simples indiferença. Imagens correrão o mundo, a Anistia Internacional irá emitir notas condenando, mas as principais revistas semanárias do país não darão nada a respeito nem do fato nem de sua situação. Para elas e para a "opinião pública" que elas parecem representar, você não existe.
Mais importante para elas não é sua situação, base para os resultados medíocres da educação nacional, mas alguma diatribe canina contra o governo ou os emocionantes embates entre os presidentes da Câmara e do Senado a fim de saber quem espolia mais um Executivo nas cordas.
No entanto, depois de voltar para casa sangrando por ter levado uma bala de borracha da nossa simpática PM, você poderá ter o prazer de ligar a televisão e ouvir alguma celebridade deplorando o fato de o país "ter pouca educação" ou algum candidato a governador dizer que educação será sempre a prioridade das prioridades.
Diante de tamanho cinismo, você não terá nada a fazer a não ser alimentar uma incompreensão profunda por ter sido professor, em vez de ter aberto um restaurante. Por isso o melhor a fazer é recusar-se a ser professor de ensino médio e fundamental. Assim, acordaremos um dia em um país que não poderá mais mentir para si mesmo, pois as escolas estarão fechadas pela recusa de nossos jovens a serem humilhados como professores e a perpetuarem a farsa.

COMENTÁRIOS:
Eu, Moysés Peruhype Carlech, professor aposentado, participo dessa ideia há muito tempo. Não pensem que sou uma pessoa frustrada pela profissão pois também sou formado em Engenharia Mecânica antes de ser professor. Tenho experiência de 15 (quinze) anos em sala de aula e critico mais o sistema brasileiro de ensino que não prioriza e valoriza o professor e não à profissão que uma das mais respeitadas no mundo civilizado.        A não prioridade à educação vai nos levar para o último lugar dos países mais atrasados do mundo.


Infelizmente não é só nas ruas que os professores são ameaçados. Desde o período militar, que via no professorado um segmento profissional opositor ao regime, ser professor tornou-se profissão de alto risco. Hoje viver sob ameaça dentro e fora de sala de aula é uma condição da nossa profissão. Temos que discutir urgentemente o papel do professor na nossa sociedade. Se um cidadão desrespeita um funcionário público pode ser acionado na justiça (artigo 331 do Código Penal) . O professorado deveria usar essa lei para se proteger das constantes ameaças por parte de maus alunos e péssimos país de alunos. Quanto a ameaça do poder político, os professores devem trabalhar em sala de aula contra eles. Afinal somos formadores de opinião.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...