sábado, 20 de junho de 2015

O FIM ESTÁ PERTO



Com cerco se fechando, Palácio do Planalto teme que Lava Jato chegue em Dilma e Lula



A prisão dos executivos das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez trouxe preocupação ao Palácio do Planalto. Apesar da intenção dos assessores em manter a presidente Dilma Rousseff afastada do estrago provocado pela Operação Lava Jato e de suas consequências, o sentimento é que todo este processo acaba por desestabilizar o governo, que já se encontra sob ataque de vários setores e sofrendo com baixa popularidade.

A preocupação não envolve só o governo Dilma, mas também o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, considerado por petistas "o alvo" da Lava Jato. Nos bastidores, ministros avaliam que, mesmo com a Polícia Federal mirando em Lula, não há como o escândalo não respingar em Dilma. A nova crise atinge a tentativa do Planalto de emplacar uma agenda positiva. Além disso, o governo teme que, com a prisão dos executivos das maiores empreiteiras do País, obras sejam paralisadas e o desemprego aumente.

O presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, foi visto muitas vezes no Planalto, durante o governo Lula, e em inúmeras viagens do ex-presidente a África. Ele também acompanhou Lula a Cuba, onde a empresa está à frente da construção do Porto de Mariel.

Desde 2011, Dilma se reuniu pelo menos cinco vezes, oficialmente com Marcelo Odebrecht. O último encontro foi há menos de um mês em 26 de maio, no hotel Intercontinental, na Cidade do México. Marcelo teve deferência especial por coordenar o encontro empresarial que Dilma prestigiou.

Marcelo sempre foi próximo dos petistas. Mas, pelo porte da empreiteira, mantém bom trânsito e fez doações eleitorais a outros partidos. O mesmo ocorre com a Andrade Gutierrez.

Nessa sexta-feira, antes de embarcar para Camaçari (BA), a presidente recebeu o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no Palácio da Alvorada. Cardozo a informou sobre a nova etapa da Lava Jato e não houve surpresa com as prisões. Mais tarde, já em Brasília, Dilma chamou o ministro para nova reunião.

Cerco

Em conversas reservadas, auxiliares da presidente e dirigentes do PT dizem que Cardozo perdeu o controle sobre as investigações da Lava Jato. Mais: afirmam que, agora, a oposição fará de tudo para "pegar" Lula.

O diagnóstico no governo e no PT é o de que o cerco está se fechando e que a crise política vai piorar. Há receio de que o escândalo atinja as doações de campanha, dando munição para adversários ressuscitarem a bandeira do impeachment. O discurso oficial, porém, é o de que Marcelo Odebrecht teria declarado voto em Aécio Neves (PSDB) e Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, em Marina Silva (PSB).

LULA COM MEDO



Jornal: Lula diz ser o "próximo alvo" da operação Lava Jato
Em conversas nesta sexta-feira, o ex-presidente criticou “inércia” de governo em conter danos causados por operação

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira que pode ser próximo alvo do juiz Sérgio Moro na Operação Lava Jato após a prisão dos presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez. Ainda no encontro com aliados, Lula criticou o governo por “inércia” para conter danos causados pela investigação. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.


                  Após empresários, Lula diz ser “próximo alvo” de Lava Jato
                                                  Foto: Reprodução 

Segundo o ex-presidente, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, teria convencido Dilma Rousseff a minimizar o impacto político da Lava Jato. Lula disse que por não ter foro privilegiado, pode ser chamado a depor a qualquer momento.

A relação próxima entre o ex-presidente e os executivos da Odebrecht é conhecida e preocupa o PT. Em 2011, por exemplo, durante uma viagem à Guiné Equatorial, Lula colocou em sua delegação oficial para representar Dilma o executivo Alexandrino Alencar, diretor de relações institucionais da Odebrecht, também preso nesta sexta-feira.
A tensão no meio político aumenta após as prisões de ontem, já que no final de 2014, Marcelo Odebrecht afirmou que “não cairia sozinho” caso fosse preso. A empresa sempre negou ameaças.

EXEMPLO DA COPA AMÉRICA




Bons tempos aqueles
Juca Kfouri
POR RAUL MILLIET FILHO*

A História é um profeta com o olhar voltado para trás. Pelo que foi e contra o que foi e anuncia o que será” ( Eduardo Galeano)


Amanhã o Brasil terá a Venezuela pela frente.
Pensando em Eduardo Galeano, não podemos deixar de recuar no tempo e darmos uma espiada, memorialista, no primeiro jogo contra a Venezuela nas eliminatórias de 1969.
João Saldanha era o técnico.
E protagonizou passagem interessante, reveladora, engraçada.
Bons tempos aqueles.
A chave do Brasil nas eliminatórias da Copa do México, apontava como adversários Colômbia, Venezuela e Paraguai em jogos de ida e volta.
A estréia da Seleção ocorre no dia 6 de agosto de 1969, em Bogotá, com vitória do Brasil por 2 a 0, dois gols de Tostão.
Para este jogo a Seleção passou por um período de adaptação a altitude de Bogotá, chegando com 20 dias de antecedência ao local do jogo.
Escalação: Félix (Fluminense), Carlos Alberto Torres (Santos), Djalma Dias (Atlético Mineiro), Joel Camargo (Santos), Rildo (Santos), Piazza (Cruzeiro), Gérson (Botafogo), Jairzinho (Botafogo) (Paulo César Caju) [Botafogo], Tostão (Cruzeiro), Pelé (Santos), Edu (Santos).
Saldanha manteve praticamente o mesmo time durante os seis jogos das eliminatórias.
O segundo jogo contra a Venezuela no dia 10 de agosto em Caracas, foi fácil. 5 a 0.
Três gols de Tostão e dois de Pelé.
Nesta partida, porém, durante o primeiro tempo, o time passeou em campo de sapato alto, indo para o intervalo com o placar em branco.
Os jogadores perdiam os gols e riam….
Eis como relata a página oficial da CBF:
A diferença técnica entre as duas Seleções era muito grande, o que apontava para uma vitória de goleada do Brasil. Só que o time não conseguiu se encontrar no primeiro tempo, jogou um futebol abaixo de suas possibilidades, e por isso a expectativa de muitos gols se viu frustrada no 0 a 0 com que o jogo se encerrou na primeira fase.
À beira do campo, furioso com a atuação da equipe, João Saldanha esperava impaciente que os jogadores se dirigissem ao vestiário. Quando isso aconteceu, encontraram a porta fechada – as chaves estavam nas mãos de Saldanha, que foi logo gritando.
– Não vou dar instrução nenhuma. Para jogar esse futebolzinho que vocês jogaram, nem adianta. Voltem lá e façam o que vocês sabem!
Os jogadores reagiram. Argumentando que precisavam beber água, utilizar o banheiro, insistiram para Saldanha abrir o vestiário.
– Não tem água, não tem nada! No vestiário ninguém entra – falou Saldanha.
O time voltou direto para o campo, como confirma o capitão Carlos Alberto Torres.
– Ele não abriu mesmo, apesar dos pedidos. Ainda disse que os venezuelanos não jogavam nada e que a gente tinha obrigação de vencer por goleada”.
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NO PAIN, NO GAIN



O que significa No pain no gain:


No pain no gain é uma expressão em inglês cuja tradução literal é "sem dor, sem ganho". É uma expressão usada como lema que afirma que sem trabalho e sem dedicação não é possível alcançar vitórias.
É uma expressão bastante comum no âmbito do exercício físico em modalidades como o fisioculturismo e halterofilismo. Nestes exemplos, no pain no gain significa que sem dor e sem sacrifícios, ninguém consegue obter resultados.
Com o tempo essa expressão também passou a ser usada de maneira mais abrangente, e aplicada em outras áreas da vida e não apenas na área do exercício físico. Nestes casos, "pain" não implica necessariamente uma dor física, mas pode querer dizer um esforço, afinco ou empenho.
Frequentemente, no pain no gain é usado como forma de motivação, expressando a ideia que sem trabalho não há conquistas.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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