sexta-feira, 17 de abril de 2015

COMO LIDAR COM O CHEFE




Anderson Coutinho

Seu chefe é o único capaz de fazer você crescer ou estagnar. Muitos profissionais até sabem disso, mas não agem de modo coerente com essa verdade. Por isso, vai aqui uma pequena lista de erros que você deve evitar com seu chefe. Ao receber uma solicitação específica dele, daquelas que fogem à rotina do dia a dia, priorize e deixe-o perceber que ele tem a preferência. Atenção, “deixe-o perceber”, não pode ser superficial, você não deve parecer dar prioridade. É preciso comprometer-se de dentro para fora efetivamente e espontaneamente.
Trabalhe para compensar as deficiências de seu chefe, nunca para apontá-las ou expô-las. Dificilmente ele chegou ao cargo por acaso e certamente haverá bons motivos para que ele se mantenha no mesmo. Expor suas deficiências é uma prática inútil, quando não prejudicial a você mesmo.
Ao ouvir um pedido de seu chefe, nunca diga que aquilo é difícil, muito menos que é impossível. Comprometa-se e faça! Se não ficar bem feito ou se não puder ser feito porque efetivamente é difícil ou impossível, mostre a ele que seu esforço não andou de mãos dadas com o desânimo. Quem faz e mostra que não deu certo de maneira colaborativa, ganha pontos.
Você não precisa ser amigo do seu chefe, nem precisa gostar dele, mas é indispensável que você o respeite, dentro e fora da empresa. Um chefe desrespeitado torna-se seu inimigo. Não minta. Esse é o mais grave erro que um colaborador poderá cometer com seu superior. A primeira mentira marca o início do fim da confiança. E acredite: chefes têm memória de “elefante” e jamais se esquecem. Portanto, se você errou, assuma. Se estiver diante de uma pergunta difícil, responda a verdade. Por pior que sejam as consequências de assumir uma falha, elas nunca serão mais graves do que uma mentira.
Entre demonstrar fidelidade ao seu chefe e aos seus colegas de trabalho, seja fiel ao chefe. Chefes detestam situações onde os colaboradores se protegem, evitando que erros sejam corrigidos e falhas sejam resolvidas. Não é o colega de trabalho que paga seu salário, nem será ele que te dará aumento, menos que protegerá sua imagem. Colaboradores que se mostram fiéis ao chefe criam merecimento para terem um chefe fiel a eles.
Relacionamento verdadeiro
O relacionamento com seu chefe deve ser verdadeiro, profundo e intenso. Não no sentido de se tornar amigo de seu chefe, pois alguns abominam essa possibilidade, mas no sentido de se mostrar verdadeiro, presente, proativo e interessado em prover soluções para os problemas do dia a dia. Não de fora para dentro, mas de dentro para fora.
Ao ser repreendido pelo chefe, nunca assuma posição de revide. Chefes irritados não o são por gosto, ou por prazer. Antes, são atormentados por pesados compromissos que você certamente nem conhece. Revidar uma chamada de atenção no momento do nervosismo do chefe é o mesmo que tentar apagar incêndio com gasolina.
Acate a ordem, assimile a repreensão e, depois, quando as coisas se acalmarem, peça desculpas sinceramente pela falha. Nesse momento você cria empatia, simpatia, confiança e solidez. Mas lembre-se: não pode ser algo forjado. Se não for sincero, fruto de uma reforma íntima, onde você vença o orgulho próprio em prol de um bem maior, não vai funcionar.
Apesar de parecer uma forma de ficar em uma zona de conforto, acredite: o puxa-saco não tem raízes. Você poderá fazer gentilezas, e até se propor auxiliar seu chefe em níveis pessoais, mas o faça pelo puro prazer de ver alguém, que você admira e respeita, satisfeito.
Não leve assuntos pessoais de seu chefe a ninguém. Vença aquela mórbida vontade de mostrar a todos que você tem o privilégio da confiança e proximidade do chefe. Exposições como “hoje vou almoçar na casa do chefe”, ou “o chefe me deixou dar uma volta no carro dele” não possuem absolutamente nada de proveitoso, nem para ele e menos ainda para você.

Consultor de planejamento estratégico da CH&TCR

PAREDÃO CONTRA TSUNAMI



Japão cria barreira 'desdobrável' para conter tsunamis
Estrutura vem sendo testada em diques convencionais.
Objetivo é evitar construções que mudem visual nas praias japonesas.



Pesquisadores japoneses desenvolveram uma barreira litorânea desdobrável que se eleva automaticamente através da força das ondas, capaz de diminuir o impacto de grandes tsunamis sem a necessidade da construção de novas estruturas fixas que estragam as paisagens naturais do país.
Uma equipe da Universidade de Nagóia, em parceria com a Hitachi Zosen e outras entidades, realizou testes que provaram a efetividade do sistema, explicou nesta quinta-feira (16) à Agência Efe um porta-voz do grupo de pesquisadores.
Quando colocada em cima de um dique convencional, a estrutura se desdobra e proporciona uma altura adicional para a barreira já instalada, amortecendo o impacto das ondas. O sistema é acionado quando o nível do mar sobe e a força da água é suficiente para a formação do novo bloqueio.
Nos testes realizados até o momento, os pesquisadores utilizaram as barreiras desdobráveis sobre estruturas tradicionais de contenção das águas. Os muros construídos com esse objetivo no litoral japonês são eficazes para suportar ondas de até 10 metros.
Muitas cidades decidiram construir novas barreiras marítimas depois do terremoto que sacudiu o Japão em março de 2011, gerando um tsunami com ondas de mais de 15 metros e deixando cerca de 20 mil mortos e 470 mil desabrigados no país.
No entanto, os muros geraram certa rejeição da população, especialmente no nordeste do país, por causa do impacto sobre a paisagem.



LAVA JATO EM PERIGO



                                                                                                                                                                                
Joaquim Barbosa: governo mente ao dizer que combate a corrupção
Em palestra sobre ética e administração em Santa Catarina, ex-presidente do STF diz que mérito por ações é da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça




Aposentado desde agosto do ano passado, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa criticou duramente o PT e o governo Dilma durante palestra sobre ética e administração em Santa Catarina ontem (16) à noite. Joaquim afirmou que o governo mente ao dizer que nunca, como na atual gestão, combateu-se tanto a corrupção. “Quem está combatendo é o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a Justiça. Eles não têm nada a ver com isso. Nunca se combateu tanto a corrupção, mentira”, afirmou o ex-ministro, segundo relato de O Globo.
Ele criticou mudanças feitas pelo governo na regulamentação da chamada Lei Anticorrupção, que endureceu as punições a empresas condenadas por corrupção. Joaquim disse que não poderia quantificar se os desvios aumentaram ou diminuíram desde a chegada do PT ao Planalto, em 2003. Mas chamou de “cínica” a forma com que o partido do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma, na visão dele, trata o assunto. “Eles alegam ‘nós não inventamos a corrupção, sempre houve corrupção na vida brasileira’ ou seja, é como se tivesse chegado a vez dele”, disse à platéia em Florianópolis.
O ex-ministro reafirmou que votou em Lula e Dilma para presidente, mas que acredita que o PT falhou ao não “expurgar” da sua cúpula pessoas que se utilizaram da filiação ou de sua posição de poder para enriquecer e se corromper.  Joaquim Barbosa descartou a possibilidade de disputar a eleição de 2018. “Vocês acham que uma pessoa que pensa como eu pode ter sucesso?”
Briga entre PF(Polícia Federal)  x PGR (Procuradoria Geral da República)
Historicamente, o Ministério Público e a Polícia Federal travam uma guerra em relação a competências e atribuições para investigar casos. No caso da Lava Jato, os policiais reclamam do fato de o Ministério Público autorizar, por exemplo, que os investigados escolham o local dos interrogatórios.
Segundo procuradores, o Ministério Público recorreu ao STF para frear as apurações numa tentativa de “retomar as rédeas” do caso e mostrar força. Os procuradores ficaram incomodados com a ação da PF para marcar depoimentos e decidir quem seria ouvido, sem consulta prévia ao Ministério Público. A medida foi interpretada como uma movimentação dos investigadores da PF de buscar autonomia.
Numa contraofensiva o Ministério Público teria oferecido a políticos que fossem ouvidos por procuradores. Janot, segundo o que foi apurado, teria recebido queixas sobre o tratamento dispensado pelos delegados.
Já investigadores da PF sustentam que os procedimentos estariam irritados com as articulações da categoria para conquistar autonomia funcional e orçamentária.
Ao todo 48 políticos de sete partidos: PT, PMDB, PP, PTB, PSDB, PSB e Solidariedade e dois Operadores são investigados pelo Supremo.
A PF revela desgaste com a cúpula do Ministério Público Federal sobre o rumo das investigações de políticos acusados de corrupção na Petrobras e a intervenção de Janot criou uma divergência nos bastidores e gerou até crítica dos  ministros do STF.
Esta cizânia põe em risco o andamento das investigações sobre o escândalo de corrupção na Petrobras.
O governo federal está fazendo de tudo para atrapalhar as investigações da Lava Jato numa tentativa que tudo possa acabar em pizza.
No feriado de carnaval com o congresso em recesso, o governo elaborou, votou e aprovou a instrução normativa N74, que na pratica, retira da Policia Federal o poder de negociar a delação premiada e a transfere ao CGU (Controladoria Geral da União) subordinada ao governo e muito interessada em livrar a cara das empreiteiras, que já ameaçavam jogar no ventilador do governo as suas “maracutaias” caso não fossem socorridas. Então o governo está na verdade, combatendo a operação lava jato e protegendo as empreiteiras.
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ATITUDE EMPRESARIAL



As razões do empresário que baixou seu salário para dividi-lo com empregados

Ted S. Warren/AP



Dan Price um dia se deparou com um estudo que dizia que, para ser feliz, uma pessoa precisaria ganhar ao menos US$ 70 mil (R$ 211 mil) por ano.
Essa pesquisa mexeu tanto com o fundador da empresa de pagamentos com cartão de crédito Gravity Payments que, nesta semana, ele decidiu anunciar aos seus 120 empregados que esse passaria a ser o salário base de todos eles.
Para conseguir fazer a mudança, o próprio dono da empresa decidiu diminuir seu salário - de US$ 1 milhão (R$ 3 milhões) - e utilizar os US$ 2,2 milhões (R$ 6,64 milhões) gerados pela empresa no ano passado. "Acredito que isso é o que todo mundo merece", disse ele aos empregados, que ficaram boquiabertos.
O plano será implementado em três anos e os empregados que recebem menos de US$ 70 mil receberão incrementos anuais, com o objetivo de chegar a essa cifra - ou até superá-la - até dezembro de 2017.
'Imperativo moral'
Price fundou a Gravity Payments aos 19 anos de idade, quando era estudante universitário da Seattle Pacific University. E o empresário, de 30 anos, garante que não precisa de US$ 1 milhão para viver.
Segundo disse ao canal de TV americano ABC News, se ele ganhava tanto, era porque esse era o salário de um presidente executivo, algo que Price agora considera "uma loucura".
E por isso, vai ajustar seu próprio salário ao mínimo estabelecido para todos.
Price reconhece que poderia levar uma vida de luxo, mas que ainda tem o mesmo carro há mais de 12 anos: um Audi que conseguiu em troca da ajuda prestada a um vendedor local de veículos com serviços da sua empresa.
Ele acredita que "quanto mais se tem, mais complicada se torna sua vida", e considerou que esses aumentos concedidos na sua empresa eram um "imperativo moral".
O primeiro salário que ofereceu era de US$ 24 mil (R$ 72,4 mil) e não incluía um seguro de saúde. Desde então, garante, tratou de melhorar as condições de seus empregados e finalmente a empresa alcançou um patamar de sucesso em que pode fazer isso.
Surpresa
O estudo feito na Universidade de Princeton em 2010 diz que, para serem felizes, as pessoas deveriam ganhar entre US$ 70 mil e US$ 75 mil (R$ 211 mil a R$ 226 mil).
Para quem ganha menos do que isso, há um impacto emocional grande, porque as pessoas estão preocupadas em suprir suas necessidades.
Se ganhar acima disso, o impacto é praticamente nulo, porque você pode até ter acesso a um pouco mais de luxo, mas o importante é que o básico está coberto.
A reação dos empregados com a atitude do patrão foi de emoção, surpresa e felicidade.
"Ouvi gente dizendo que agora podem ter filhos, que agora podem mudar da casa de seus pais, que agora podem morar perto do trabalho sem precisar ficar uma hora dependendo de transporte público", contou ele em uma entrevista à CNN Money.
"Essa é a melhor maneira que encontrei de gastar dinheiro na vida", concluiu.
COMENTÁRIO:
Este deve ser o procedimento de todo empresário para com os seus colaboradores. Quanto maior for o investimento nos funcionários selecionados de uma empresa com perfil empreendedor, maiores serão as possiblidades de aumentar os lucros e o progresso da empresa.
As empresas estão valorizando cada vez mais funcionários com perfil empreendedor. "São pessoas dispostas a enfrentar desafios, pensar novas soluções e trabalhar com facilidade mesmo diante de limitações, como redução de gastos e diminuição de equipes".
Existe hoje no mercado uma necessidade de trazer para as organizações jovens talentos para provocar mudanças, modernizar processos, abrir novos espaços com soluções inovadoras, por meio de projetos desafiadores. Com uma visão ampla e globalizada, os jovens podem contribuir muito para o crescimento da empresa.
Várias habilidades são requeridas de um empreendedor: disciplina, inovação, ousadia, coragem, humildade e ter paixão pelo que faz. Mas as exigências vão além: inclui conhecimentos multidisciplinares sobre as áreas envolvidas na criação e gerenciamento da empresa, como marketing, administração, planejamento e tomada de decisões. Saber ouvir as pessoas, liderar e trabalhar em equipe ampliam as chances do crescimento deste profissional.
O empregado empreendedor é aquele que deixa de estar longe dos acontecimentos e colabora, sugerindo melhorias para o ambiente em que trabalha. Hoje, as empresas buscam empregados empreendedores porque este perfil traz um melhor desenvolvimento e ajuda a gerar soluções, minimizando uma carga que é atribuída à própria instituição onde ele trabalha.


DEMOCRACIA RELATIVA DE LULA E MADURO CADA UM AO SEU MODO

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