NOTÍCIAS E COMPARAÇÕES
1ª
– Aposentados e pensionistas da Previdência social, que recebem acima do
salário mínimo, terão reajuste de 6,23% nos benefícios a partir de 1º de
janeiro de 2015.
2ª –
A partir de 2015 os Ministros do STF terão salários de R$ 33,7 mil, os
Deputados e Senadores R$ 33,7 mil a Presidenta e os Ministros R$ 30,9 mil, um
pequeno aumento de 22%.
3ª –
Se o governador Fernando Pimentel (PT) de Minas Gerais não enviar à Assembleia Legislativa,
a partir de ferreiro, pedido para aumentar o próprio salário e o de seus
secretários , seu contracheque terá o valor bruto de R$ 10,5 mil e valor
líquido de R$ 7,5 mil. O de seus secretários será de R$ 9 mil, desde que não
tenham reforço de assentos em conselhos de estatais. Quando foi prefeito de
Belo Horizonte, Pimentel enviou projeto para a Câmara Municipal reajustando o
salário de R$ 9 mil para R$ 16 mil. Estamos prevendo reajustes de mais de 50%.
4ª –
Enquanto isso, o governador anterior do PSDB enviou projeto à Assembleia
Legislativa solicitando aumento de 4,5% para todo o funcionalismo estadual a
partir de janeiro de 2015. Este projeto está paralisado com argumento do atual
governador que o estado não dispõe de verba para este aumento. Não houve até
agora nenhum movimento de sindicalistas, todos são do PT, contra esta
paralização.
5ª –
A governadora de Roraima, Suely Campos, tão logo tomou posse (do dinheiro
público) nomeou quase toda a sua família para cargos do governo. São 19
parentes: irmãos, primos, duas filhas e sobrinhos, que passarão a custar R$ 400
mil por mês. Ela ouviu falar no Bolsa Família e resolveu fazer o “Bolsa-Minha-Família”.
6ª –
Cartões de Crédito têm a maior taxa de juros em mais de 15 anos, 11,22 por
cento ao mês é a quanto chegaram os juros médios cobrados ao mês em
dezembro/2014.
Os
bancos trabalham para tirar de todas as pessoas físicas e jurídicas do país o
máximo de dinheiro possível. E não encontram concorrência que contenham essa
ganância. É por isso que os juros são tão altos. No primeiro governo Dilma, os
dois bancos estatais, Banco do Brasil e Caixa, receberam orientação de baixar
as taxas, forçando os demais bancos a acompanharem o movimento. Deu certo e
provou que as taxas podem ser mais razoáveis. Mas essa política durou pouco.
Com a volta do aperto monetário, os bancos foram liberados a retornar à festa
dos juros. E para lembrar, a soma do lucro dos quatro maiores bancos
brasileiros em 2013 (ainda não temos os dados de 2014) – Itaú, Bradesco,
Santander e Banco do Brasil – foi de US$ 20,5 bilhões, maior que o Produto
Interno Bruto de 83 países no mesmo ano.
7ª – O custo
da energia (os quais não sabemos) pesará na conta do consumidor. O governo não
fará mais aporte de R$ 9 bilhões e foi dito que “ou o contribuinte paga, ou o consumidor
paga”. 2,5 Bilhões de reais em empréstimos serão negociados com bancos para
cobrir as necessidades das distribuidoras referentes a novembro e dezembro de
2014.
8ª – Outra aberração é a exigência, determinada pelo
DETRAN, da obrigatoriedade dos proprietários de automóveis de trocarem de
extintor de incêndio a partir de Jan/2015 e que foi prorrogada por mais três
meses sob pena de multa e apreensão do veículo. É um meio de enriquecer os
fabricantes de extintores, pois o mesmo só tem validade de cinco anos. Aliás, o
uso de extintores de incêndio já foi abolido no mundo inteiro devido ao avanço
das tecnologias dos carros modernos.
9ª – Professores do Estado de Minas Gerais rejeitam
trabalhar 40 horas semanais para ganhar o piso nacional que é de R$ 1.917,00.
Querem trabalhar 24 horas e ganhar esse mesmo valor. Hoje o estado de Minas
Gerais paga R$ 1.455,00 para uma jornada de 24 horas semanais.
10ª – Seria cômico, se não fosse trágico. O Ministério
Público Estadual de Minas Gerais está descobrindo verdadeiros descalabros com o
dinheiro público praticados por prefeitos do interior de Minas. Os promotores
suspeitam que os dirigentes municipais se utilizam de brechas na legislação
para aumentarem seus rendimentos, utilizando-se sobretudo de gastos com viagens
além de outros gastos não descobertos. Uma legislação falha ou feita sob medida
ou mesmo inexistente favorece as irregularidades.
Um dos prefeitos investigados, gasta 3 mil por viagem,
chegando a dispender R$ 1 mil em 24 horas apenas com alimentação. Outro
prefeito, gastou somente em um dia R$ 648 mil com alimentação.
É UMA
VERGONHA!