quinta-feira, 22 de maio de 2014

O ENSINO DE FÍSICA NAS ESCOLAS E OS SEUS PROBLEMAS

O ENSINO DE FÍSICA NAS ESCOLAS E OS SEUS PROBLEMAS

INTRODUÇÃO:

A mídia aborda em linhas gerais os fundamentos da física e como ela pode ajudar na compreensão da vida e da sociedade. Mostra que o conhecimento sobre a física não está restrito ao conhecimento da natureza, mas ao conhecimento da tecnologia desenvolvida na sociedade, a natureza da própria dinâmica social que também está impregnada de situações que resgatam e reforçam conceitos desenvolvidos pela física. A mídia mostra como é importante e necessário compreender a física como parte da vida. Ao fazer analogias com o cotidiano, as personagens trazem os aspectos principais estudados na física moderna, que faz mais de cem anos da sua descoberta, abordando também os principais pensadores da Física e estabelecendo articulações com outras áreas do conhecimento.
Observa-se, nos últimos anos, um sensível decréscimo no número de Licenciados em Física (Professores de Física) formados por Universidades. Face ao grande aumento da população estudantil universitária ocorrido nos últimos anos seria de se esperar um aumento no número de Professores Licenciados e não uma diminuição. Em algumas Universidades não está mais sendo oferecida Habilitação em Física por falta de alunos. É preocupante esta situação e várias são as causas da diminuição no número de licenciados em Física que serão analisadas mais adiante.

PARA QUE SERVE A FÍSICA?

O dicionário define Física como a ciência que estuda as propriedades gerais da matéria e da energia e suas leis fundamentais.
Muitos físicos trabalham na pesquisa pura, tentando encontrar respostas, por exemplo, a este tipo de perguntas:
·        Como o universo iniciou?
·        O que vai acontecer com ele no futuro?
·        Porque o Sol continua brilhando?
·        Quais são as peças fundamentais que compõem a matéria?
·        O que é luz, carga elétrica, gravitação universal, etc?
Os físicos não lidam apenas com os aspectos teóricos. A Física se encontra em todas as esferas da atividade humana o que inclui:
·        Desenvolvimento de tecnologias de produção de energia sustentável (solar, eólica, nuclear, geotermal, etc...)
·        Na medicina: tratamento de câncer pela radioterapia, diagnóstico de doenças por técnicas de imagens como ultrassom, ressonância magnética nuclear, tomografia computadorizada, etc...
·        Desenvolvimento de jogos de computador e videogames etc...
·        Desenvolvimento de equipamentos que utilizamos e achamos comuns como videogames, celulares, tablets, computadores, GPS, são todos eles baseados no conhecimento teórico de elétrons que foi desenvolvido na virada do século XX.
·        Desenvolvimento e produção de equipamentos esportivos.
·        Entendimento e prevenção de terremotos, maremotos, tufões, etc...
·        Classificar coisas (formas, números, objetos, etc...)
·        Correlacionar, por exemplo, a altura da planta com a quantidade de luz ou fertilizante ou água que recebeu, gerando gráficos e tabelas e gerar uma teoria que pode explicar porque o aumento de luz solar até certo ponto acelera o crescimento de uma planta, etc...
Ou seja, a Física acaba servindo para:
·        Projetar aviões, navios, trens, automóveis e até um brinquedo de criança.
·        Projetar uma casa, edifício, ponte, túnel, reator nuclear, acelerador de partículas, bateria, sensor de pragas, detector de metais, etc...
·        Dimensionar as tubulações de água, fios elétricos, cabos telefônicos, cabos de fibras óticas, etc...
·        Construção de motores elétricos e o respectivo ventilador que está resfriando o seu computador agora.
·        Fabricação de monitores de computador, controle do consumo de eletricidade e melhoramento dos materiais semicondutores e cristais líquidos que nele se encontram.
·        Desenvolvimento e fabricação de forno de micro-ondas e todos os equipamentos do lar.
·        Desenvolvimento e fabricação de lâmpadas elétricas mais eficientes.
A Física se encontra em qualquer setor que você possa imaginar, ela permeia toda a nossa sociedade, muitas vezes de forma discreta, mas em sua vida, você já foi mais influenciado pela Física do que você é capaz de imaginar.

POSSÍVEIS MOTIVOS DO FRACASSO DO ENSINO DE FÍSICA:

·        Pouco reconhecimento do professor – O magistério de uma forma geral, e os professores de Física em particular, já não contam com o prestígio de que dispunham na época do “ginásio e do científico”. Este é um motivo de frustação para a classe, cujo esforço só é lembrado quando se decide exaltar seu idealismo. Sem dúvida, idealismo é uma característica forte do magistério, mas não deveria ser mencionado sem que houvesse, em contrapartida, o reconhecimento do seu direito de afirmação dentro da sociedade, através de uma justa compensação do penoso trabalho que realiza. Nas sociedades do primeiro mundo o trabalho dos professores é um dos mais valorizados em todos os aspectos.
Toda profissão merece um bom professor!

·        Baixos Salários – A principal causa da perda de “status” reside na baixa remuneração. Não deve causar estranheza as frequentes desistências dos estudantes dos cursos de Física e o abandono da profissão logo após a formatura. A insatisfação dos professores é muito grande, principalmente para os professores efetivos, pois, um contratado está ganhando o mesmo que ele que tem 10 ou mais anos de serviço. Um professor com título de mestre e um recém-graduado recebem praticamente a mesma remuneração. Nos países desenvolvidos, principalmente na Coreia do Sul, a profissão mais valorizada salarialmente é a do professor. Até quando esta situação irá perdurar?

·        Condições de Trabalho – São de difícil especificação. No que concerne aos professores de Física, são prejudicados pela reduzida carga semanal nas escolas de segundo grau para uma ou duas aulas semanais e no máximo três em algumas escolas. Isto significa que,  para alcançar um salário melhor, o professor de Física deve atender cerca de muitas turmas com 40 alunos por sala por semana. Diante de uma situação dessas, como falar em ensino individualizado, com aulas de laboratório e em outras tantas coisas que poderiam contribuir para a melhoria do ensino, quando se sabe, que os laboratórios, se existem, são precários e insuficientes. Não são poucos os professores de Física que optam pelo ensino de Matemática, onde recebem um número maior de horas/aula por turma.
·        Dificuldade do Curso – O nível exigido do aluno de licenciatura de Física ainda é relativamente alto, contribuindo desse modo, para manter afastado o risco de uma formação prejudicada. Em confronto com outras áreas que também formam professores, a dificuldade do curso de Física é um obstáculo que, uma vez transposto, não oferece nenhuma vantagem adicional de salário.

·        Desestímulo na escola – Na maioria das escolas, principalmente as escolas públicas, a Física passou a figurar como disciplina de segundo plano, tanto é que,  por falta de professores especializados, qualquer outra profissão pode dar as aulas, principalmente os professores com formação em Matemática. O resultado é um ensino extremamente deficiente, com reflexos negativos tanto na formação do aluno como em suas atitudes frente à Física. Não é de se estranhar, pois, que tão poucos secundaristas se decidam pelo ensino da Física como profissão.

·        Conclusão Final – A Física e algumas outras disciplinas diferenciam-se das demais pelo fato de serem experimentais, isto é, exigem a presença de laboratório. Deveria existir um mecanismo de compensação para cada aula de laboratório ministrada, pois é sabido que a preparação de aulas experimentais exigem tempo, do qual um professor com uma elevada taxa semanal de aulas não dispõe. Uma solução para estimular os professores de Ciências a ministrarem um maior número de aulas de laboratório poderia ser a redução de carga horária em aula, medida esta que deveria ser adotada pela necessidade urgente de um ensino cujo procedimento adote o método de trabalho específico das disciplinas científicas.

Fontes:
UFRGS Rolando Axt;  Fernando L da Silveira; Marco A.  Moreira – Instituto de Física
http://fisica.lucem.org/curiosidades/para-que-serve-a-fisica


quarta-feira, 14 de maio de 2014

AMIZADES



AMIZADES

Amizade feminina

Certa noite, uma mulher não voltou para casa…. No dia seguinte, ela disse ao marido que tinha dormido na casa de uma amiga… desconfiado, o homem telefonou para as 10 melhores amigas da mulher, e… nenhuma sabia de nada….

Amizade masculina

Certa noite, um homem não voltou para casa… no dia seguinte, ele disse à esposa que tinha dormido na casa de um amigo… desconfiada, a mulher telefonou para os 10 melhores amigos do marido e… 08 deles confirmaram que ele tinha passado a noite na casa deles e 02 disseram que ele ainda estava lá…

segunda-feira, 12 de maio de 2014

MEDITAÇÃO



Buda e a meditação

Perguntaram ao Buda: O que você ganhou com a meditação?
Ele disse: - Nada.
Mas deixe-me dizer o que perdi com ela: ansiedade, raiva, depressão, insegurança, medo da velhice e da morte.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

RECEITA PARA EMAGRECER



RECEITA PARA EMAGRECER       
                                                                                                                                                                                     Doutor, como eu faço para emagrecer? Basta a senhor mover a cabeça da esquerda para a direita e da direita para a esquerda. Quantas vezes, doutor? Todas as vezes que lhe oferecerem comida.

FÁBULA



FÁBULA

As fábulas (do latim fabula, significando “história, jogo, narrativa”, literalmente “o que é dito”) são uma aglomeração de composições literárias em que os personagens são animais que apresentam características humanas, tais como a fala, os costumes, etc. Estas histórias terminam com um ensinamento moral de caráter instrutivo. É um gênero muito versátil, pois permite diversas maneiras de se abordar determinado assunto. As Fábulas naturalmente têm como descrição animais como personagens e no seu final apresenta um ensinamento,  ou seja a MORAL.
O Leão e o Rato

Depois que o Leão desistiu de comer o rato porque o rato estava com espinho no pé (ou por desprezo, dá no mesmo), e, posteriormente, o rato, tendo encontrado o Leão envolvido numa rede de caça, roeu a rede e salvou o Leão (por gratidão ou mineirice,  já que tinha que continuar a viver na mesma floresta), os dois, rato e Leão, passaram a andar sempre juntos, para estranheza dos outros habitantes da floresta (e das fábulas). E como os tempos são tão duros nas florestas quanto nas cidades, e como a poluição já devastou até mesmo as mais virgens das matas, eis que os dois encontraram, em certo momento, sem ter comido durante vários dias. Disse o Leão:
- Nem um boi. Nem ao menos uma paca. Nem sequer uma lebre. Nem mesmo uma borboleta, como hors-d’oeuvres de uma futura refeição…
Caiu estatelado no chão, irado ao mais fundo de sua alma leonina. E, do chão onde estava, lançou um olhar ao rato que o fez estremecer até a medula. “A amizade resistiria à fome? – pensou ele. E, sem ousar responder à própria pergunta, esgueirou-se pé ante pé e sumiu da frente do amigo (?) faminto. Sumiu durante muito tempo. Quando voltou, o Leão passeava em círculos, deitando fogo pelas narinas, com ódio da humanidade. Mas o rato vinha com algo capaz de aplacar a fome do ditador das selvas: um enorme pedaço de queijo Gorgonzola que ninguém jamais poderá explicar onde conseguiu (fábulas!). O Leão, ao ver o queijo, embora não fosse um animal queijífero, lambeu os beiços e exclamou:
- Maravilhoso, amigo, maravilhoso! Você é uma das sete maravilhas! Comamos, comamos! Mas, antes, vamos repartir o queijo com equanimidade. E como tenho receio de não resistir à minha natural prepotência, e sendo ao mesmo tempo um democrata nato e confirmado, deixo a você a tarefa ingrata de controlar o queijo com seus próprios e famélicos instintos. Vamos, divida você, meu irmão! A parte do rato para o rato; para o Leão, a parte do Leão.
A expressão ainda não existia naquela época, mas o rato percebeu que ela passaria a ter uma validade que os tempos não mais apagariam. E dividiu o queijo como o Leão queria: uma parte do rato, outra parte do Leão. Isto é: deu o queijo todo ao Leão e ficou apenas com os buracos. O Leão segurou com as patas o queijo todo e abocanhou um pedaço enorme, não sem antes elogiar o rato pelo seu alto critério.
- Muito bem, meu amigo. Isso é que se chama partilha. Isso é que se chama justiça. Quando eu voltar ao poder, entregarei sempre a você a partilha dos bens que me couberem no litígio com os súditos. Você é um verdadeiro e egrégio meritíssimo! Não vai se arrepender!
E o ratinho morto de fome, riu o riso menos amarelo que podia, e ainda lambeu o ar para o Leão pensar que lambia os buracos do queijo. E enquanto lambia o ar, gritava, no mais forte que podiam seus fracos pulmões: 

- Longa vida ao Rei! Longa vida ao Rei! Leão!

MORAL: Os ratos são iguaizinhos aos homens. O Leão é o Político e o Rato o Povo.

Qualquer semelhança com a situação atual é mera coincidência.

 Do Livro: 100 Fábulas de Millôr Fernandes

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...