terça-feira, 10 de setembro de 2013

ESPIONAGEM



A ESPIONAGEM ENTRE PAÍSES SEMPRE EXISTIU E CONTINUARÁ EXISTINDO – SOMOS ESPIONADOS E SE TIVERMOS OPORTUNIDADE TAMBÉM VAMOS ESPIONAR – O QUE DEVE FUNCIONAR É A CONTRA-ESPIONAGEM É O SISTEMA DE DEFESA – VEJAM OS FILMES DE JAMES BOND

    Espionagem? Pré-sal do Brasil vale hoje R$ 20 trilhões

FONTE: BOB FERNANDES

O pré-sal do Brasil teria reservas de, no mínimo, 70 bilhões de barris de petróleo. Pode ter até 80 bilhões de barris, segundo estimativa de quem é muito do ramo. Isso, a preços do momento, significa uns 8 trilhões e 800 bilhões de dólares. Ou algo como 20 trilhões e 400 bilhões de reais.

Vinte trilhões e 400 bilhões de reais equivalem a uns 5 PIBs do Brasil. Cinco vezes tudo o que o Brasil produz a cada ano.

Por algo que vale US$ 8 trilhões e 800 bilhões, Estados Unidos, Inglaterra, as chamadas grandes potências fariam, farão qualquer coisa.

Espionaram e espionarão o que entenderem ser preciso. Na moita, ou com a colaboração da própria Polícia Federal, espionaram abertamente o Brasil até o início dos anos 2000. Na marra, fazem e admitem fazer agora.

Isso é absolutamente inaceitável. Por aqui, por ignorância profunda, acentuado complexo de vira-lata, ingenuidade ou boçalidade, há quem diga ser desimportante a ciberespionagem. Ou ache que "isso é assim mesmo".

Não é. Na Alemanha, em porções da Europa, esse é um importante debate travado nestes dias. O parâmetro da privacidade de cada um de nós daqui por diante dependerá da reação, ou da tibieza nas reações, a essa espionagem em escala quase absoluta.

Com reservas estimadas em US$ 8 trilhões e 800 bilhões, a preços de hoje, Petrobras e pré-sal têm sido objeto de opiniões na mídia nas 48 últimas horas. Opiniões nos mesmos dias e quase sempre na mesma direção.

O leilão do campo de Libra, de Santos, está previsto para 21 de outubro. O governo ensaia a formação de um consórcio com a chinesa Sinopec, entre outros parceiros. Consórcio que aumentaria a presença da Petrobras no negócio.

O que está posto é, em resumo, um debate que agora concentra duas posições: de um lado os que defendem a Petrobras ampliando ao máximo sua presença no negócio do pré-sal. Na outra ponta, os que preferem a participação maior do setor privado. A estes, no momento, o que resta é defender, torcer para um adiamento do leilão do campo de Libra. 

Quem entende de Petrobras avalia ser improvável que todo o sistema de defesa tenha sido quebrado e a espionagem tenha chegado até as informações mais sensíveis do pré-sal. Mas, ao mesmo tempo, considera a mera tentativa uma brutal agressão norte-americana.

Não se pode falar em "deslealdade" porque isso seria ingênuo num jogo de poder e de trilhões de dólares. O presidente Barack Obama prometeu à presidente Dilma Rousseff transparência total nas informações sobre ciberespionagem. Isso até a quarta-feira, 11.

É ver para crer. E aguardar, a depender do desenrolar, se as agendas serão mantidas. O leilão do campo de Libra, marcado para 21 de outubro. E a visita de Dilma aos Estados Unidos, e a Obama, agendada para dois dias depois do anunciado leilão.

ESTATÍSTICAS NO FUTEBOL



AS ESTATÍSTICAS SÃO MUITO IMPORTANTES EM TODOS OS RAMOS DE ATIVIDADES HUMANAS E POR ISSO, OS TÉCNICOS DE FUTEBOL, DEVERIAM OBSERVAR E PROCURAR EVITAR OS ERROS DO SEU TIME NOS ÚLTIMOS 30 MINUTOS DO JOGO, CONFORME DEMONSTRAM OS AUTORES DESSE LIVRO.


 
Presentes em todas as transmissões esportivas de basquete, baseball, futebol americano, etc., as estatísticas fazem parte do cotidiano dos norte-americanos há muito tempo, explicando (ou tentando) todos os lances, jogadas, acertos, erros, praticamente tudo. Uma forma de pensar que ficou conhecida no mundo todo com a obra Moneyball, que narra como o Oakland Athletics fez história na MLB com um time montado apenas pelas estatísticas de cada jogador.
Como o futebol não tinha uma forte presença nos EUA, a modalidade ainda estava "preservada" desta linha de pensamento. Estava. Com o crescimento da MLS, as boas campanhas das seleções nacionais em Copas do Mundo e a chegada dos times europeus ao mercado, um novo público passou a acompanhar o esporte, entre eles os especialistas. Consequentemente as estatísticas passaram a ser cada vez mais analisadas.
The Numbers Game, Why Everything You Know About Soccer is Wrong acaba de ser lançado e promete, como o título mesmo diz, desconstruir a linha de pensamento que reinava até agora no futebol, onde os números que basicamente importavam eram quantos gols foram feitos na partida e quantos pontos cada time ganhou. Para provar isso, Chris Anderson e David Sally, os autores, analisaram mais de 8 mil jogos entre 2005 e 2011 das ligas inglesa, alemã, italiana e espanhola e chegaram a algumas conclusões como:

- escanteio não significa chance clara de gol, menos de 10% deles realmente acabam se concretizando neste lance
- posse de bola é importante, mas não essencial, conforme Barcelona e Espanha propagaram nos últimos anos. Para eles, o que realmente define,  são os próprios erros cometido por uma equipe, principalmente nos últimos 30 minutos de jogo
- consequentemente os defensores deveriam ser mais valorizados no mercado
- deu zebra: ao contrário da NBA, NFL e MLB, onde a equipe apontada como favorita antes da partida realmente vence em cerca de 70% dos jogos, no futebol esta taxa cai para próximo de 50%

Penso que as estatísticas podem sim ajudar o futebol dentro e fora de campo, na parte tática e também na comunicação. Mas não será com a mesma linha de enxergar dos norte-americanos que isso vai acontecer por aqui e na Europa. O que acham?
                                          


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

COMO É FEITA A APLICAÇÃO DO DINHEIRO ARRECADADO DO CONTRIBUINTE



COMO É FEITA A APLICAÇÃO DO DINHEIRO ARRECADADO DO CONTRIBUINTE

Senadores já receberam R$ 14,5 milhões em verba indenizatória
Salário é de R$ 26,7 mil e auxílio-moradia é de R$ 3,8 mil

Além do salário de R$ 26,7 mil e do auxílio-moradia no valor de R$ 3,8 mil para os parlamentares que não ocupam imóveis funcionais, os senadores ainda têm direito ao ressarcimento dos gastos com passagens aéreas para os estados de origem, locação de automóveis e imóveis para escritório, entre outros. Este ano, os 81 senadores já receberam R$ 14,5 milhões em verba indenizatória.

Formalmente chamada de Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar dos Senadores (CEAPS), cada parlamentar tem direito a receber mensalmente o somatório da verba indenizatória pelo exercício de atividade parlamentar (R$ 15 mil) e do valor correspondente a cinco trechos aéreos, ida e volta, da capital do Estado de origem a Brasília.

De acordo com a legislação, a CEAPS destina-se ao ressarcimento das despesas efetuadas com o aluguel de imóvel destinado à instalação de escritório de apoio à atividade parlamentar, compreendendo as despesas de locação e demais serviços para o funcionamento do local; a aquisição de material de consumo para uso no escritório e a locação de meios de transportes destinados à locomoção dentro do Estado de origem, hospedagem e alimentação do parlamentar ou de servidores comissionados e efetivos lotados em seu gabinete.
A verba indenizatória ainda pode ser utilizada para a compra de combustíveis e lubrificantes; a contratação de consultorias, assessorias, pesquisas, trabalhos técnicos e outros serviços de apoio ao exercício do mandato parlamentar; o pagamento de serviços de segurança prestados por empresa especializada; a divulgação da atividade parlamentar e a aquisição de passagens aéreas, aquáticas e terrestres nacionais.

Ainda segundo a norma, não são objetos de ressarcimento os pagamentos efetuados a pessoa física, salvo quando se tratar do pagamento pelas locações expressamente previstas, em razão da hospedagem de senador no Distrito Federal e a aquisição de material permanente. A utilização da CEAPS também não é permitida para ressarcimento de despesas relativas a bens oferecidos ou serviços prestados por empresa ou entidade da qual o proprietário ou detentor seja o senador ou parente dele até o terceiro grau.

O valor ressarcido com passagens aéreas aos parlamentares foi de R$ 4,4 milhões até o dia 3 de setembro. Esse tipo de despesa é a mais ressarcida aos senadores, visto que estes precisam viajar frequentemente para os estados de origem. Em segundo lugar, entre as despesas pagas através de verba indenizatória, estão os gastos com locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes. Foram ressarcidos R$ 3,6 milhões aos senadores este ano.

Logo atrás, estão os ressarcimentos relativos ao aluguel de imóveis para escritório político, compreendendo as despesas internas. Os senadores receberam R$ 2,6 milhões para as locações. Completam a lista os gastos com divulgação da atividade parlamentar (R$ 1,7 milhões), contratação de consultorias e assessorias (R$ 1,3 milhões), aquisição de material de consumo (R$ 550,3 mil) e segurança privada (R$ 232,5 mil).
Maiores ressarcimentos

O senador João Capiberibe (PSB), do Amapá, lidera a lista dos parlamentares que mais foram ressarcidos em 2013. Ele já reembolsou R$ 310,4 mil do governo federal. Segundo Capiberibe, o alto valor pode ser explicado pelas constantes viagens para a região Norte do país. “O fato de ser um representante do Amapá faz com que os gastos relativos a passagens aéreas, aquáticas e terrestres onerem em muito o orçamento. Em julho, por exemplo, chegamos a comprar uma passagem aérea Brasília-Macapá por R$2.377,55, um único trecho, pela TAM”, explica o senador.

Em relação a medidas de contenção dos gastos, o senador afirma que procura executar 100% do orçamento, em atividades estritamente parlamentares. “Não admitimos desperdícios e nem a utilização para atividades que não sejam do exercício do parlamentar. Procuro viajar sozinho sempre que posso. Claro que há situações em que não posso abrir mão de minha assessoria para me auxiliar. Tentamos comprar passagens com o máximo de antecedência, o que barateia em muito, mas quase nunca é possível”, enumera Capiberibe.

O senador disse ainda que o escritório político em Macapá e de propriedade própria, o que elimina o gasto com aluguel. “Para circular em Brasília, dispensei o carro oficial e o motorista - é mais econômico me locomover de taxi”, explica. Em relação aos parlamentares que dispensam ou utilizam pouco a verba indenizatória, Capiberibe diz manter uma desconfiança: “Um mandato atuante, verdadeiramente representativo, com assessoria produtiva e escritório ativo no estado, precisa de gastos”, completa.

Além de Capiberibe, Jader Barbalho (PMDB/PA), Aníbal Diniz (PT/AC), Wellington Dias (PT/PI) e José Pimentel (PT/CE), completam a lista dos senadores que mais foram reembolsados em 2013. Eles receberam respectivamente: R$ 303,3 mil, R$ 293 mil, R$ 288,4 mil e R$ 279,8 mil.
A assessoria do senador Wellington Dias informou que o parlamentar visita em média oito municípios por fim de semana e às vezes precisa utilizar taxi aéreo para chegar a determinadas cidades, o que aumenta os gastos. Ainda de acordo com a assessoria, todos os gastos são feitos de maneira transparente e da forma mais econômica possível.

O gabinete do senador José Pimentel se limitou a dizer que os “gastos estão restritos ao exercício da atividade parlamentar” e que utiliza os recursos da cota parlamentar “sempre observando os princípios da legalidade, razoabilidade e eficiência no exercício da atividade”.

Segundo o senador Aníbal Diniz, o motivo dos gastos elevados é a distância do Acre, estado que possui uma das passagens aéreas mais caras do país. “Minhas atividades parlamentares são 100% custeadas pelas verbas rescisórias, conforme autorizado pelo Senado, não dispondo o mandato de outra fonte”, afirma o senador. Segundo o parlamentar, a redução de despesas é uma preocupação constante do mandato.

A assessoria do senador Jader Barbalho foi contatada, mas não respondeu as solicitações do Contas Abertas até o fechamento da reportagem.

Sem verba indenizatória

Três senadores optaram por não fazer uso da verba indenizatória este ano. São eles, Cristovam Buarque (PDT/DF), Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) e Eunício Oliveira (PMDB/CE). Embora trabalhem e residam na capital do país, os senadores do DF também têm direito à verba indenizatória. Além dos R$ 15 mil, o valor das passagens é o mesmo destinado ao representante de Goiás.
Fonte: Contas Abertas

A COISA ESTÁ PRETA



A COISA ESTÁ PRETA!
Corrupção no setor público é crime que mais ocupa PF

Fausto Macedo e Marcelo Godoy | Agência Estado de São Paulo 

Chega a R$ 1 bilhão o volume de recursos que a Polícia Federal (PF) suspeita ter sido desviado do Tesouro por meio de fraudes, corrupção, licitações dirigidas, convênios fictícios e compras superfaturadas de administrações municipais, autarquias e repartições estaduais em todo o País. Pela primeira vez na história, segundo o comando da corporação, as investigações de crimes do colarinho branco suplantou as ações contra o tráfico de drogas e o contrabando.
Entre janeiro e agosto deste ano, a caça aos malfeitos com verbas públicas foi responsável por 20,7% do total de missões desencadeadas pela PF nos Estados e em Brasília - os dados não abrangem falcatruas na Previdência. Ações contra o narcotráfico somam 16,9% dos casos.
No início da semana passada, foram presos 8 alvos da Operação Pronto Emprego, que investiga desvio de R$ 18 milhões de convênio do Ministério do Trabalho. "Temos hoje R$ 1 bilhão sob investigação, 28 operações especiais de combate a desvios de recursos do Tesouro apenas este ano. Podemos afirmar que em 2013 inúmeras organizações criminosas foram desarticuladas pela PF", diz o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Leandro Daiello Coimbra.
As 27 operações deflagradas pela PF em 2013 levaram à cadeia 210 acusados de causar prejuízos aos cofres públicos.
Positivo
"A PF tem priorizado a atividade de combate à corrupção e ao desvio de recursos públicos", afirma Coimbra, segundo quem a corporação tem atuado em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU). Os relatórios técnicos e auditorias desses dois órgãos são usados para fortalecer as provas nas investigações.
O avanço dessas ações policiais consta do histórico do departamento. Em 2011, elas representavam 15,3% do total dos casos. Um ano depois, chegaram a 16,1%. O combate ao tráfico de drogas, que vinha sempre no topo das ações da PF - 24,9% das missões em 2011 e 27% em 2012 - caiu em 2013 para aquém dos 20%. Ainda assim registrou mais prisões (284) que os inquéritos envolvendo corrupção.
Daiello, chamado ao comando da PF no início do governo da presidente Dilma Rousseff, diz que essa inversão não significa a diminuição da atuação no combate às drogas. "Sempre combatemos tráfico de drogas. Isso é uma rotina natural para a PF", afirma o diretor-geral.
O número de operações, diz ele, vem crescendo desde 2008, quando a instituição realizou 217. Em 2012, os dados mostram que elas somaram 292 em todos os 26 Estados e no DF.
Além de ultrapassar os casos de tráfico de drogas, a corrupção deixou para trás também outra tradicional área de atuação dos federais, os crimes fazendários. Em 2012, eles responderam por 21% das operações no País (62 casos). Até agosto deste ano, somavam 13,8% das ações e haviam provocado a prisão de servidores. Ao todo, 29 foram presos por suspeita de corrupção.
O Estado de São Paulo concentrou o maior número de operações nos oito primeiro meses do ano - 19 de janeiro a agosto. O Rio Grande do Sul, com 10 casos, ficou em segundo nessa estatística e Minas Gerais (8 operações) em terceiro lugar.
Para a cúpula da Polícia Federal os números só reforçam a versão de que o órgão tem independência e capacidade para investigar os desvios de recursos com independência e isenção.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

  Brasil e Mundo ...