quinta-feira, 6 de junho de 2024

PROFISSIONAIS ESTÃO RECUSANDO ASSUMIR O PAPEL DE CHEFIA NAS EMPRESAS QUE TRABALHAM

 

Rodrigo Araújo – CEO Brasil da Korn Ferry

67% dos investidores pensam que os líderes de hoje não estão preparados para o futuro, aponta estudos.

As empresas estão ativamente buscando ajustar suas estratégias, expandir-se para novos mercados e a diversificar cada vez mais as suas ofertas a fim de se manterem competitivas e se adaptarem ao crescimento futuro. Essa transformação demanda novas perspectivas, abrindo espaço para a tão sonhada oportunidade de liderança para os colaboradores mais experientes. No entanto, surge como contrapartida a surpreendente recusa desses profissionais em assumir o papel de “chefe”.

O questionamento é por que os jovens, ou até mesmo os mais experientes, não querem chegar ao cargo de liderança, ainda mais quando os benefícios estão voltados principalmente aos salários maiores. Os colaboradores possuem o conhecimento necessário para impulsionar seu próprio desenvolvimento neste modelo de gestão? As empresas têm preparado adequadamente seus gerentes para engajar os profissionais na sucessão?

O material “Self-Disruptive Leader: What, Why, How” elaborado pela consultoria global de gestão organizacional, Korn Ferry, entrevistou 800 analistas de mercado sobre o que que procuravam na liderança e nas organizações. Os resultados deram direção que o cenário empresarial será mais perturbador, colocando uma alta expectativa de valor na capacidade transformacional em líderes e na própria organização. Em resposta, 67% dos investidores pensam que os líderes de hoje não estão preparados para o futuro.

Essa falta de preparação, para o CEO Brasil da Korn Ferry, Rodrigo Araújo, tem a ver com os resultados de uma não preparação e capacitação das próprias companhias que, consequentemente, trazem insegurança quando a oportunidade bate na porta. “Qual é a metodologia que um colaborador usa para aprender sobre a gestão de chefia de cargos? As empresas praticamente não desenvolvem habilidades por meio de plataformas ou treinamentos básicos para que os talentos, mais jovens ou não, estejam aptos quando a ocasião chegar”, alerta.

Araújo também identifica que essa falta de preparação, vindo dos próprios colaboradores e também da própria tradição das empresas não é um único impedimento para aceitar ocupar a cadeira de liderança. Para o especialista, a responsabilidade, carga horária elevada de trabalho, tomada de decisões que podem acarretar erros, falta de flexibilidade, impulsionamento voltado ao empreendedorismo e, até mesmo, dificuldade no autoritarismo para delegar tarefas pode ser mais das inúmeras problemáticas na disciplina de ser chefe.

A plataforma de entrevistas para equipes líderes, a CoderPad, fez um estudo identificando a falta de anseios dos profissionais em ingressarem nos cargos de liderança. O resultado mostrou que 36% dos desenvolvedores dizem não estar interessados ​​em assumir responsabilidades gerenciais, contradizendo a tradicional frase nas conversas informais entre colegas de trabalho, sobre: “queria eu ser o chefe”.

 O futuro da liderança

A escassez de uma liderança mais disruptiva, inclusiva e inspiradora faz com que as gerações mais jovens, conhecidas por Millennials e Z, demostrem menos afeto na hora de ocupar cadeiras de gestão. “A experiência com líderes autoritários e hierárquicos pode desmotivar esse perfil, já que, às vezes falta referência a seguir. Além disso, esses grupos estão mais atentos às práticas de inclusão, diversidade e sustentabilidade. Com isso, a cultura organizacional deve estar atrelada a esses pilares”, alerta Rodrigo Araújo, presidente Brasil da consultoria global de gestão organizacional Korn Ferry.

Esse anseio por novos líderes, e a falta de interesse ou capacitação das gerações ao lidarem com essa função, faz com que as empresas tenham cada vez mais dificuldades para reter e adquirir talentos trazendo danos econômicos em seus negócios. Um outro estudo da Korn Ferry retrata bem esse impacto mundialmente, já que o levantamento traz a previsão da economia mundial conquistar um déficit de trabalhadores qualificados, somando mais de 85 milhões de pessoas até 2030, uma perda de aproximadamente US$ 8,5 trilhões em receitas anuais.

“É importante que tenhamos soluções em prol dessa falta de interesse em se tornar gestor, assim as sucessões poderão permanecer. Sendo assim, é necessário manter a Geração Z engajada de todas as formas, fortalecendo sua personalidade junto com a cultura da empresa e, ao mesmo tempo, preparar esse grupo na projeção de carreira. É relevante buscar formas de desenvolver as habilidades soft e hard skills, entender os anseios desses profissionais de maneira personalizada, os desafios que os cercam e encontrar mediações ao lado do RH para que haja maneiras de lidar com esse obstáculo”, alerta Araújo.

Sobre a Korn Ferry

A Korn Ferry é uma empresa global de consultoria organizacional que ajuda seus clientes a alinhar estratégia e talento, impulsionando, assim, um desempenho superior. Apoia diretamente as organizações desenhando as suas estruturas, funções e responsabilidades e as auxiliam a contratar as pessoas certas para colocar sua estratégia em ação. Além disso, as orientam em como recompensar, desenvolver e motivar os seus colaboradores.

CARACTERÍSTICAS DA VALEON

Perseverança

Ser perseverante envolve não desistir dos objetivos estipulados em razão das atividades, e assim manter consistência em suas ações. Requer determinação e coerência com valores pessoais, e está relacionado com a resiliência, pois em cada momento de dificuldade ao longo da vida é necessário conseguir retornar a estados emocionais saudáveis que permitem seguir perseverante.

Comunicação

Comunicação é a transferência de informação e significado de uma pessoa para outra pessoa. É o processo de passar informação e compreensão entre as pessoas. É a maneira de se relacionar com os outros por meio de ideias, fatos, pensamentos e valores. A comunicação é o ponto que liga os seres humanos para que eles possam compartilhar conhecimentos e sentimentos. Ela envolve transação entre pessoas. Aquela através da qual uma instituição comunica suas práticas, objetivos e políticas gerenciais, visando à formação ou manutenção de imagem positiva junto a seus públicos.

Autocuidado

Como o próprio nome diz, o autocuidado se refere ao conjunto de ações que cada indivíduo exerce para cuidar de si e promover melhor qualidade de vida para si mesmo. A forma de fazer isso deve estar em consonância com os objetivos, desejos, prazeres e interesses de cada um e cada pessoa deve buscar maneiras próprias de se cuidar.

Autonomia

Autonomia é um conceito que determina a liberdade de indivíduo em gerir livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias escolhas. Neste caso, a autonomia indica uma realidade que é dirigida por uma lei própria, que apesar de ser diferente das outras, não é incompatível com elas.

A autonomia no trabalho é um dos fatores que impulsionam resultados dentro das empresas. Segundo uma pesquisa da Page Talent, divulgada em um portal especializado, 58% dos profissionais no Brasil têm mais facilidade para desenvolver suas tarefas quando agem de maneira independente. Contudo, nem todas as empresas oferecem esse atributo aos colaboradores, o que acaba afastando profissionais de gerações mais jovens e impede a inovação dentro da companhia.

Inovação

Inovar profissionalmente envolve explorar novas oportunidades, exercer a criatividade, buscar novas soluções. É importante que a inovação ocorra dentro da área de atuação de um profissional, evitando que soluções se tornem defasadas. Mas também é saudável conectar a curiosidade com outras áreas, pois mesmo que não represente uma nova competência usada no dia a dia, descobrir novos assuntos é uma forma importante de ter um repertório de soluções diversificadas e atuais.

Busca por Conhecimento Tecnológico

A tecnologia tornou-se um conhecimento transversal. Compreender aspectos tecnológicos é uma necessidade crescente para profissionais de todas as áreas. Ressaltamos repetidamente a importância da tecnologia, uma ideia apoiada por diversos especialistas em carreira.

Capacidade de Análise

Analisar significa observar, investigar, discernir. É uma competência que diferencia pessoas e profissionais, muito importante para contextos de liderança, mas também em contextos gerais. Na atualidade, em um mundo com abundância de informações no qual o discernimento, seletividade e foco também se tornam grandes diferenciais, a capacidade de analisar ganha importância ainda maior.

Resiliência

É lidar com adversidades, críticas, situações de crise, pressões (inclusive de si mesmo), e ter capacidade de retornar ao estado emocional saudável, ou seja, retornar às condições naturais após momentos de dificuldade. Essa é uma das qualidades mais visíveis em líderes. O líder, mesmo colocando a sua vida em perigo, deve ter a capacidade de manter-se fiel e com serenidade em seus objetivos.

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