sábado, 3 de julho de 2021

DEMOCRACIA E A ARROGÂNCIA

 

William Horta – Jornalista

“É sabido que um simples canalha mata um rei em menos de um segundo” como dito no poema Canção do Mundo Novo, de Milton Nascimento e Beto Guedes. Quem souber dizer a exata explicação, me diz como pode isso acontecer.

A democracia não convive com o silencio das masmorras, das ditaduras, das prepotências e das arrogâncias.

A contestação e a crítica fazem parte do jogo democrático. Nós só crescemos nas divergências de ideias e nas convergências do bem comum.

Sim, sempre fica a dica. E eu continuo preferindo “os que me criticam porque me corrigem aos que me bajulam porque podem me corromper”, segundo afirmou o escritor poeta Santo Agostinho.

“A prepotência e a arrogância marcam a véspera da derrota de um governo totalitário…”

“Apesar de você, amanhã, será um novo dia…” escreveu o cantor Chico Buarque, e com certeza, tenho plena consciência disso.

Sabe aquele verso dito pelo poeta Beto Guedes: “Oh! Nem o tempo amigo, nem a força bruta, podem um sonho apagar. Quem perdeu o trem da história por querer, saiu do juízo sem saber. Foi mais um covarde a se esconder, diante de um novo mundo”.

Quem sonhou, só vale se já sonhou demais. Um nome se escreve fundo, canções ficam em nossa memória, profundas raízes crescem e a luz das pessoas me fazem crer que nem o tempo amigo, nem a força bruta podem um sonho apagar.     

                                (William Horta)

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