Protestos
por morte de homem negro pela polícia chegam à Casa Branca
AFP
© Nicholas Kamm Manifestantes de reúnem em frente à Casa
Branca, em Washington, 29 de maio de 2020 em protesto contra a morte de George
Floyd, um negro falecido em Minneapolis depois que um policial branco
pressionou seu pescoço com o joelho por vários minutos
Centenas de pessoas revoltadas com a morte de um homem negro
sob custódia da polícia em Minneapolis protestaram no entorno da Casa Branca,
em Washington, nesta sexta-feira (29), em um clima de tensão que se espalhou
por várias cidades de todos os Estados Unidos.
O presidente Donald Trump estava na sede do Executivo
americano durante o protesto, que começou em um parque em frente ao edifício,
onde algumas de dezenas de agentes do serviço secreto enfileiraram barricadas.
Os manifestantes levavam cartazes com dizeres como
"Parem de nos matar" e pediam justiça para George Floyd, morto na
segunda-feira quando um policial branco pressionou por vários minutos seu
pescoço com o joelho. Floyd estava algemado e desarmado.
Confrontos do lado de fora da Casa Branca foram desviados e
os manifestantes seguiram caminhando pelas ruas de Washington até o Capitólio,
sede do Congresso.
A violenta prisão e morte de Floyd, flagrada em um vídeo que
viralizou na internet, reabriu feridas profundas em um país marcado pela
desigualdade racial.
A prisão e a denúncia por homicídio culposo contra Derek
Chauvin, o policial de Minneapolis que pressionou o pescoço de Floyd,
aparentemente não foram suficientes para conter a revolta em Minneapolis,
sacudida há três dias por atos violentos que destruíram partes da cidade.
© Gilles CLARENNE O policial que matou um afro-americano
algemado após se ajoelhar sobre o pescoço dele foi acusado, segunda as leis
locais, nesta sexta-feira de assassinato em terceiro grau e homicídio culposo.
O agente de Minneapolis foi demitido e preso.
Os manifestantes permaneciam nas ruas da cidade na noite
desta sexta-feira, desafiando o toque de recolher, decretado às 20h locais (22h
de Brasília).
Protestos também foram registrados em Nova York, Houston,
Atlanta, Detroit, Las Vegas, San José e Memphis.
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