União levantou
R$ 29,5 bi em janeiro com desestatizações
Agência Brasil
A União levantou R$
29,5 bilhões em desestatizações apenas em janeiro, informou, nesta sexta-feira
(14), o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do
Ministério da Economia, Salim Mattar. O valor representa quase um quinto
da meta de R$ 150 bilhões para este ano, anunciada no início do ano.
Informação foi dada pelo secretário especial de Desestatização,
Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar
O valor alcançado em
janeiro foi obtido por meio da venda de participações da União em empresas
estatais. A venda de 20,8 milhões de ações ordinárias de emissão do Banco
do Brasil em poder da União rendeu R$ 1,05 bilhão. O restante foi obtido por meio
da venda das ações detidas pelo BNDESPar, braço do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que investe em empresas, na
Petrobras e na Light, empresa de energia do Rio de Janeiro.
Mattar apresentou o
balanço de 2019 no Painel Brasil 2022, em São Paulo. No ano passado, as
desestatizações e desinvestimentos renderam R$ 105,4 bilhões ao governo, com a
redução de 71 ativos em empresas.
Ativos
Neste ano, o governo
pretende desfazer-se de 300 ativos em empresas. No início de 2019, segundo
Mattar, o governo tinha 698 participações em empresas, entre controladas,
subsidiárias, coligadas e participações simples.
Por meio da venda de
ações excedentes, o governo se desfaz de papéis sem perder o controle das
empresas. A União continua sendo a maior acionista da empresa. O secretário, no
entanto, informou que, nos próximos meses, o governo pretende vender empresas
estatais, parcialmente ou na íntegra.
A primeira empresa
com controle direto da União a ser desestatizada será a Agência Brasileira
Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF). A venda da parcela da
empresa responsável por garantir investimentos em infraestrutura está marcada
para agosto. A parcela que garante exportações continuará sob controle estatal.
Mattar disse que as
desestatizações tornam o Estado mais eficiente. Segundo ele, o Estado tem de
concentrar-se na melhoria da qualidade de vida para o cidadão, fornecendo
segurança, saúde, educação, saneamento e infraestrutura.
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