Defesa de Trump diz que processo de impeachment é ilegal
Deutsche Welle
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picture-alliance/dpa/AP Photo/E. Vucci Em primeira manifestação formal, defesa
acusa oposição democrata de tentar interferir nas eleições de 2020
Os advogados do presidente dos Estados Unidos,
Donald Trump, disseram nesse sábado (18.jan.2020) que o processo de impeachment
aberto contra ele pela oposição democrata é uma tentativa “descarada” e “ilegal”
de tentar interferir nas eleições de novembro deste ano.
“As acusações enviadas pelos democratas da Câmara
dos Representantes são um ataque perigoso ao direito dos americanos de eleger
livremente seu presidente. Essa é uma tentativa descarada e ilegal de revogar
os resultados das eleições de 2016 e de interferir nas de 2020”, afirmou a defesa de Trump.
Os advogados do presidente, Jay Sekulow e Pat
Cipollone, fizeram a advertência em um documento de sete páginas para responder
à notificação do Senado de que o julgamento do processo de impeachment de Trump
começará na próxima 3ª feira (21.jan.2020). No texto, eles afirmam que as
acusações de abuso de poder e obstrução dos trabalhos do Congresso feitas
contra Trump pela Câmara de Representantes, controlada pelos democratas, são “constitucionalmente
inválidas”.
“Elas são resultado de um processo ilícito que
viola o princípio básico do devido processo e da justiça elemental”,
escreveram os advogados. Sekulow e Cipollone defendem que as acusações não têm
base porque, na avaliação deles, Trump não fez nada de errado na ligação com o
presidente da Ucrânia, Vladimir Zelenski, cujo conteúdo levou os democratas a
darem início ao processo.
Na conversa, Trump pediu a Zelenski para investigar
a Hunter Biden, filho do ex-vice-presidente Joe Biden, potencial adversário do
atual ocupante da Casa Branca nas eleições de novembro. A oposição vê o pedido
como uma tentativa do presidente americano de usar o poder do cargo para
prejudicar um oponente político.
Terminava neste sábado o prazo para que os
congressistas democratas que serão os “promotores” do processo no Senado
entreguem um relatório com provas e argumentos que usarão no caso. A equipe de
advogados de Trump tem até a próxima segunda-feira para enviar um documento
similar para defender por que ele deve ser inocentado.
No texto dos “promotores”, de 111
páginas, eles detalham os motivos para que o presidente seja afastado do cargo
por meio do processo de impeachment. “As provas esmagadoras estabelecem que
ele é culpada de ambas (as acusações). (…) A única questão pendente é se os
membros do Senado as to que viola o princípio básico do devido processo e da
justiça elemental”, escreveram os advogados. Sekulow e Cipollone defendem
que as acusações não têm base porque, na avaliação deles, Trump não fez nada de
errado na ligação com o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelenski, cujo conteúdo
levou os democratas a darem início ao processo.
Na conversa, Trump pediu a Zelenski para investigar
a Hunter Biden, filho do ex-vice-presidente Joe Biden, potencial adversário do
atual ocupante da Casa Branca nas eleições de novembro. A oposição vê o pedido
como uma tentativa do presidente americano de usar o poder do cargo para
prejudicar um oponente político.
Terminava neste sábado o prazo para que os
congressistas democratas que serão os “promotores” do processo no Senado
entreguem um relatório com provas e argumentos que usarão no caso. A equipe de
advogados de Trump tem até a próxima segunda-feira para enviar um documento
similar para defender por que ele deve ser inocentado.
No texto dos “promotores”, de 111 páginas,
eles detalham os motivos para que o presidente seja afastado do cargo por meio
do processo de impeachment. “As provas esmagadoras estabelecem que ele é
culpada de ambas (as acusações). (…) A única questão pendente é se os membros
do Senado as to que viola o princípio básico do devido processo e da justiça
elemental”, escreveram os advogados. Sekulow e Cipollone defendem que as
acusações não têm base porque, na avaliação deles, Trump não fez nada de errado
na ligação com o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelenski, cujo conteúdo levou
os democratas a darem início ao processo.
Na conversa, Trump pediu a Zelenski para investigar
a Hunter Biden, filho do ex-vice-presidente Joe Biden, potencial adversário do
atual ocupante da Casa Branca nas eleições de novembro. A oposição vê o pedido
como uma tentativa do presidente americano de usar o poder do cargo para
prejudicar um oponente político.
Terminava neste sábado o prazo para que os
congressistas democratas que serão os “promotores” do processo no Senado
entreguem um relatório com provas e argumentos que usarão no caso. A equipe de
advogados de Trump tem até a próxima segunda-feira para enviar um documento
similar para defender por que ele deve ser inocentado.
No texto dos “promotores”, de 111
páginas, eles detalham os motivos para que o presidente seja afastado do cargo
por meio do processo de impeachment. “As provas esmagadoras estabelecem que
ele é culpada de ambas (as acusações). (…) A única questão pendente é se os
membros do Senado as aceitarão e cumprirão com a responsabilidade que lhes foi
atribuída pelos pais fundadores na Constituição”, destacaram os democratas
no documento.
Apesar dos argumentos dos opositores, é pouco
provável que os democratas consigam os 67 votos necessários para que Trump
sofra o impeachment. Os republicanos controlam o Senado, com 53 dos 100 votos,
e não deram sinais de que abandonarão o presidente.
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