Produção de
petróleo ultrapassa marca de 3 milhões de barris por dia
Agência Brasil
A produção nacional
de petróleo ultrapassou a marca de 3 milhões de barris por dia, pela primeira
vez. Segundo dados divulgados hoje (23) pela Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a média de produção de 3,09
milhões de barris de óleo por dia foi atingida no mês de novembro.
O recorde anterior
era a média diária de 2,989 milhões de barris de óleo, registrada no mês de
agosto, de acordo com a ANP.
A produção de
petróleo em novembro deste ano foi 4,3% superior à registrada em outubro e
20,4% maior do que a observada em novembro de 2018.
Já a produção de gás
natural em novembro chegou a 137 milhões de metros cúbicos por dia, 3,8% a mais
do que em outubro e 21,6% superior à produção de novembro do ano passado.
A produção diária do
pré-sal atingiu uma média de 2,061 milhões de barris de petróleo, 66,7% do
total nacional, e 83,7 milhões de metros cúbicos de gás natural, 61,1% do total
do país.
Somando-se o petróleo e o gás natural, a
produção total do país - pré-sal, pós-sal e terra - chegou a 3,95 milhões de
barris de óleo equivalente, dos quais 2,588 milhões, 65,5% do total, foram
obtidos em poços do pré-sal.
O preço dos combustíveis tem que ser tratado como o de qualquer outro produto e não se deve definir periodicidade para os reajustes. A conclusão é do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco que descartou ainda um controle de preços. Para o executivo, a atual política de preços é positiva para a companhia e para o Brasil.
O preço dos combustíveis tem que ser tratado como o de qualquer outro produto e não se deve definir periodicidade para os reajustes. A conclusão é do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco que descartou ainda um controle de preços. Para o executivo, a atual política de preços é positiva para a companhia e para o Brasil.
“Tem periodicidade
para o preço da carne. O preço da carne deu um salto com o choque de oferta. E
aí? Vamos fazer periodicidade e controlar o preço da carne? Não vai porque o
controle de preços pertence ao museu de armas falidas contra a inflação há
muito tempo”, disse, durante um café da manhã com jornalistas, na sede da
empresa, no centro do Rio.
“Não se justifica
nenhum controle de preços de combustíveis, periodicidade. Deixa o mercado
livre”.
O presidente disse
que não tem “a menor preocupação” com uma possível deflagração de greve dos
caminhoneiros, em consequência dos preços do diesel como ocorreu no governo
Temer. De acordo com Castello Branco, o problema da categoria é um excesso de
oferta dos serviços causada da expansão irresponsável de crédito do BNDES
especificamente entre 2008 e 2015.
“No governo Temer
uma das respostas [à greve dos caminhoneiros] foi tabelar o preço do frete. O
mercado reagiu e as empresas do agronegócio se integraram e adquiriram frotas
de caminhões, piorando o problema criado pelos governos anteriores. Existe
excesso de oferta, o que vai consumir esse excesso de oferta vai ser o crescimento
da economia, gerando maior demanda por carga. O mercado vai se ajustar porque
não há mais crédito subsidiado para comprar caminhão”, afirmou.
Segundo o presidente
da Petrobras, não adianta seguir o sistema de preços venezuelanos como
tentativa de baratear o custo do diesel.“ O problema deles [caminhoneiros] é
excesso de oferta, se cobramos diesel a preço venezuelano não vai resolver
problema nenhum, só vai criar problemas. Eu espero que esse problema tenha sido
resolvido, a questão deixada no passado e os preços sejam livres”.
Castello Branco
lembrou que os preços do petróleo são livres desde 2002, quando se completou o
período de cinco anos estabelecido pela lei do petróleo aprovada pelo Congresso
e sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 1997. “Então é lei e
vamos obedecer a lei”, assegurou.

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