Mudança de reitores
Coluna Esplanada – Lendro Mazzini
A despeito da Medida
Provisória do presidente Jair Bolsonaro que freia o controle sindical – e, em
muitos casos, até partidário, de esquerda – nas reitorias das universidades
federais, com votação direta de alunos, professores e servidores, seis delas já
enviaram a lista tríplice para a escolha do futuro reitor, segundo consulta da
Coluna ao Ministério da Educação. São as Universidades Federais de Roraima
(UFRR), do Vale do São Francisco (Univasf), do Espirito Santo (Ufes) e de
São João del-Rei (UFSJ).
Mistério
O MEC ainda não
informou se vai manter o processo para essas federais, feito sob consulta a
professores e servidores, ou se vai anular as escolhas e indicar votação.
Reitor sem partido
Como publicamos
nesta semana, o governo quer democratizar o processo de escolha para reitores,
para não ficar refém de sindicatos de professores partidarizados.
Macuxi fez história
Em Roraima, deixará
o cargo o professor doutor Jefferson Fernandes do Nascimento. Foi o primeiro
roraimense de fato a assumir o cargo, descendente da etnia Macuxi.
Embates
No Espírito Santo,
sairá do cargo Reinaldo Centoducatte, que também é presidente da Associação
Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior. Vive em
embates com o ministro Abraham Weintraub.
Sofra, cidadão...
A taxa de juros do
cartão de crédito rotativo para o cliente regular, aquele que paga o mínimo de
15% da fatura dentro do prazo, subiu de 286,4% em outubro para 293,9% em
novembro. A informação é do próprio Banco Central. E a facada será mais forte
nas férias de verão.
Discurso político
A imprensa é
rejeitada pela maioria dos brasileiros. É o que concluiu uma pesquisa recente
do Instituto Paraná Pesquisas: 62,4% dos entrevistados alegam falta de isenção
quando trata da cobertura do governo federal. Muito disso vem do discurso de
ódio contra jornalistas pregado pelo ex-presidente Lula da Silva e, agora, pelo
presidente Jair Bolsonaro.
É do jogo
Como já disse na
praça o ex-deputado Miro Teixeira, político não gosta de notícia, gosta é de
poder. É do jogo. O ineditismo está na militância fazendo coro.
Incitar é crime!
Bolsonaro sancionou
ontem o Projeto de Lei 8.833/17, que modifica o Código Penal e inclui o crime
de induzir pessoas à automutilação no mesmo artigo que já tratava do crime de
indução ao suicídio.
Pena
O PL saiu do Senado,
foi aprovado pela Câmara em outubro e sancionado pelo presidente. Agora lei,
prevê pena de reclusão de seis meses a dois anos para quem induzir ou
instigar alguém a se suicidar ou se automutilar, ou até auxiliar a pessoa. E
tem mais agravante – se os crimes ocorrerem através da internet, a pena dobra.
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