Bolsonaro diz que país está no caminho certo e elogia militares
Rodolfo Costa
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AFP / Evaristo Sá ''Por momentos que beiram a tragédia, as Forças Armadas
sempre se fizeram presentes. Alguns colegas nossos perderam a vida, outros
tiveram sua honra destroçada, mas nós resistimos''
Um dia depois de o Datafolha indicar
uma interrupção na perda de popularidade, o presidente Jair Bolsonaro
fez um autoelogio e afirmou que o governo está no ''caminho certo''.
Em fala que concluiu a cerimônia de cumprimento aos oficiais-generais
promovidos, ressaltou, ainda, que os militares são os responsáveis pela
garantia da democracia e liberdade. E frisou que, ''se Deus permitir'', os
militares não promovidos nesta segunda-feira (9/12) estarão, um dia, ''muito
bem representando o nosso Brasil''.
O levantamento aponta que a taxa de pessoas que aprovam o governo como
ótimo ou bom oscilou de 29% para 30% na primeira semana de
dezembro. Sem fazer qualquer menção à pesquisa, Bolsonaro adotou um discurso de
enaltecimento da própria gestão.
"Nós, cada vez mais, provamos que estamos no
caminho certo e queremos, sim, de fato, um Brasil diferente. Afinal de contas,
ninguém tem o que nós temos. O que nos falta é fé, coragem e determinação para
mudarmos o destino do nosso Brasil. Juntamente com esse povo maravilhoso que
temos, tenho certeza que atingiremos o nosso objetivo”, destacou.
O presidente ainda mencionou que não imaginava que
um dia ocuparia a Presidência da República. “Realmente a vida nos reserva
surpresas. Eu mesmo jamais esperava ocupar a posição que ocupo. Isso o entende
como humildade”, declarou.
Elogio aos militares
A declaração de Bolsonaro incluiu os militares, que
compõem o seu governo em postos estratégicos. “Ninguém faz nada sozinho”,
comentou, ao longo de afagos aos oficiais-generais e demais presentes. “Que
amanhã, se Deus assim permitir, os senhores estarão aqui na frente, muito bem
representando o nosso Brasil. Novos desafios, com Deus no norte”, comentou.
Com afagos aos militares, voltou a destacar que
eles são e foram responsáveis pela garantia da democracia e da liberdade. “Por
momentos que beiram a tragédia, as Forças Armadas sempre se fizeram presentes.
Alguns colegas nossos perderam a vida, outros tiveram sua honra destroçada, mas
nós resistimos”, sustentou.

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