Hábitos de
vida saudáveis preservam vitalidade do fígado; saiba o que é certo e errado
Patrícia Santos
Dumont
Fundamental para o
funcionamento do organismo, desempenhando funções como produção de bile e de
proteínas e armazenamento de glicose e sangue, o fígado – maior glândula e
segundo maior órgão do corpo humano – tem a saúde e a vitalidade
intrinsecamente ligadas aos nossos hábitos de vida.
Alimentar-se
corretamente, praticar atividade física e prevenir-se contra as hepatites B,
evitada com vacina, e C, contraída por meio de sangue contaminado, são algumas
das condutas essenciais para preservar as funções do órgão, espelho do corpo.
“Tratá-lo diz
respeito a controlar as comorbidades associadas às doenças hepáticas: perder
peso, monitorar a diabetes, ter uma alimentação saudável, praticar exercício
físico, evitar a obesidade e ter controle sobre o colesterol. Imaginamos que o
câncer de fígado se tornará a grande doença hepática do futuro”, alerta a
hepatologista Aline Lopes Chagas, membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia
(SBH) e coordenadora do Grupo de Hepatologia do Instituto do Câncer de São
Paulo (Icesp).
Evolução rápida
Silenciosas, as
doenças que acometem o órgão são perigosas e evoluem rapidamente para quadros
graves, como a cirrose e o câncer, cujo tipo mais comum no mundo todo é o
carcinoma hepatocelular.
“Para chegar ao
ponto de um câncer, em geral, já se tem dez, 20 anos de evolução da doença,
seja ela causada por hepatite ou por doença gordurosa do fígado. O mais comum é
que os tumores malignos sejam identificados, portanto, em pessoas com mais de
40 anos”, acrescenta o hepatologista do Hospital Felício Rocho, em Belo
Horizonte, Antônio Márcio de Faria Andrade.
Conforme o
Ministério da Saúde, o tempo de vida após o diagnóstico de um tumor maligno é
extremamente curto. Considera-se, assim, o índice de incidência equivalente ao
de mortalidade pela doença.
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