Bancos aumentam projeção de déficit das contas
públicas
Agência Brasil
Instituições
financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda aumentaram a previsão para o
resultado negativo das contas públicas, neste ano. A estimativa do déficit
primário do Governo Central, formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e
Banco Central, passou de R$ 103,217, em agosto, para R$ 104,068 bilhões. Mesmo
assim, a estimativa está abaixo da meta de déficit perseguida pelo governo de
R$ 139 bilhões. O resultado primário é formado por receitas menos despesas, sem
considerar os gastos com juros.
Os dados constam da
pesquisa Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de Política Econômica do
Ministério da Economia, com base em informações do mercado financeiro.
Para 2020, a
estimativa das instituições financeiras é de um déficit de R$ 70,875 bilhões,
contra R$ 70 bilhões previstos em agosto. A meta de déficit primário para 2020
é R$ 124,1 bilhões.
A previsão para as
despesas passou de R$ 1,412 trilhão para R$ 1,408 trilhão em 2019, e foi
mantida em R$ 1.473 trilhão em 2020. A previsão para as receitas líquidas foi
alterada de R$ 1,307 trilhão para R$ 1,3 trilhão, neste ano, e de R$ 1,398
trilhão para R$ 1,391 trilhão, em 2020.
A pesquisa apresenta
também a projeção para a dívida bruta do Governo Central, que, na avaliação das
instituições financeiras, deve ficar em 78,5% do Produto Interno Bruto (PIB, a
soma de todas as riquezas produzidas pelo país), neste ano, a mesma previsão
anterior. Para 2020, a estimativa ficou em 79,7% do PIB, ante 80% previstos no
mês passado.

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