Loja para moradores de rua tem mais de 10 mil itens
e faz sucesso na Virada Cultural de BH
Anderson Rocha
Cada pessoa pode
retirar um par de sapatos, duas peças de baixo (calça e bermuda, por exemplo) e
peças superiores, sem limite
Qualquer pessoa
carente ou em situação de rua entra na loja e pega o que quiser, gratuitamente.
São roupas, calçados e cobertores novos ou usados que ficam à disposição, na
manhã e tarde deste domingo (21), nas grades da entrada do Parque Municipal
pela avenida Andradas, no Centro de BH.
Trata-se do The Street Store, projeto que nasceu na África do Sul e existe em BH desde 2015. Um dos “compradores” foi o artesão Ailton José da Silva, de 60 anos, morador do albergue Santa Branca, da Prefeitura de Belo Horizonte, há 19 anos.
“Isso é Deus que mandou pra mim. É benção. Não tenho nem palavra. Deu um nó na garganta”, disse o Índio, como é conhecido nas ruas pelo trabalho de produção de filtros do sonho, brincos e anéis.
Trata-se do The Street Store, projeto que nasceu na África do Sul e existe em BH desde 2015. Um dos “compradores” foi o artesão Ailton José da Silva, de 60 anos, morador do albergue Santa Branca, da Prefeitura de Belo Horizonte, há 19 anos.
“Isso é Deus que mandou pra mim. É benção. Não tenho nem palavra. Deu um nó na garganta”, disse o Índio, como é conhecido nas ruas pelo trabalho de produção de filtros do sonho, brincos e anéis.
Fila para participar da The Street Store
Com início às 7h
deste domingo, a loja tem fila de espera na Andradas por volta das 10h30. A
expectativa é atender centenas de homens e mulheres nesta edição.
Cada pessoa pode retirar um par de sapatos, duas peças de baixo (calça e bermuda, por exemplo) e peças superiores.
“A restrição é justamente para que dê para todo mundo. Quando vai chegando o fim do evento, a gente libera. Há mais de 10 mil produtos neste domingo em doações”, contou a engenheira de produção Luciana Duarte, de 32 anos, organizadora da loja juntamente com o advogado Leonardo Maximo, de 42 anos.
Cada pessoa pode retirar um par de sapatos, duas peças de baixo (calça e bermuda, por exemplo) e peças superiores.
“A restrição é justamente para que dê para todo mundo. Quando vai chegando o fim do evento, a gente libera. Há mais de 10 mil produtos neste domingo em doações”, contou a engenheira de produção Luciana Duarte, de 32 anos, organizadora da loja juntamente com o advogado Leonardo Maximo, de 42 anos.
Ailton José levou roupas pro albergue e agradeceu
A loja
De acordo com
Máximo, o objetivo da loja de rua é a reinserção, mesmo que por um dia, da
pessoa carente na sociedade.
“Nós acreditamos que, ao entregar a opção de escolha para essa pessoa, nós estamos reinserindo esse cidadão, que geralmente é invisibilizado, no tecido social. A gente tá relembrando a ele que ele é titular de direitos, que ele pode, sim, ter direito de escolha sobre algumas coisas na vida dele, mesmo que por um dia”, explicou.
Como participar
O projeto já está na décima edição e quem quiser doar ou retirar doações pode vir à entrada do parque, na Andradas, até as 14h. Para participar de próximas edições da loja solidária, envie e-mail para thestreetstorebh@gmail.com.
“Nós acreditamos que, ao entregar a opção de escolha para essa pessoa, nós estamos reinserindo esse cidadão, que geralmente é invisibilizado, no tecido social. A gente tá relembrando a ele que ele é titular de direitos, que ele pode, sim, ter direito de escolha sobre algumas coisas na vida dele, mesmo que por um dia”, explicou.
Como participar
O projeto já está na décima edição e quem quiser doar ou retirar doações pode vir à entrada do parque, na Andradas, até as 14h. Para participar de próximas edições da loja solidária, envie e-mail para thestreetstorebh@gmail.com.
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