Perguntas mais frequentes feitas na terapia
Simone Demolinari
1- As pessoas mudam?
Há uma citação freudiana da qual gosto muito que diz: “quando a dor é maior que o ganho, o indivíduo muda”.
A frase requer reflexão. O “ganho” citado não é evidente em primeiro plano. É o famoso “ganho secundário”.
Um bom exemplo é aquela pessoa que afirma estar insatisfeita com seu peso, mas não faz a dieta. Nesse caso, o prazer de comer é maior que o desprazer de estar acima do peso. Essa exemplo é válido tanto para dieta quanto para comportamento.
2- Como ser menos emocional e mais racional?
Um bom começo é um mergulho honesto em si, possibilitando o autoconhecimento. Se conhecer inclui ter consciência dos próprios limites, fragilidades, forças, mecanismos de autossabotagem e autoengano.
Através desse mapeamento é possível criar mecanismos para ser menos reativo e mais equânime frente às adversidades da vida.
3- O egoísmo melhora ou piora com o tempo?
Geralmente piora. Mas não piora sozinho. Piora com a contribuição dos generosos que sempre dão mais do que recebem e acabam estimulando o egoísmo do egoísta. Se a fonte não secar, a tendência é só piorar.
4- Existe forma de aumentar a concentração?
A melhor forma de otimizar algo é fechando o desperdício. No caso da distração, o vilão da atualidade é o telefone celular.
Estudos recentes mostram que após a chegada dos smartphones, nossa capacidade de concentração diminuiu consideravelmente, estando atualmente entre 3 a 5 minutos.
Além disso, qualquer estímulo que disperse a mente está a serviço da distração, um caminho oposto ao da concentração.
5- Ansiedade tem cura?
Para mudar um comportamento tão destrutivo quanto a ansiedade não basta querer. É preciso caminhar na direção diametralmente oposta ao que se está acostumado. Coisa a que nem todos estão dispostos. Isso significa: parar de tentar controlar a tudo e a todos, desenvolver a mansidão, humildade, ser menos crítico, mais sereno e aceitar com docilidade situações que vão além da nossa vontade.
6- Existe alguém plenamente feliz?
Podemos definir felicidade como um profundo estado de bem estar. Um sentimento vivenciado para “dentro”; no mundo interior. Tem a ver com serenidade e sensação de paz. É algo íntimo, nem sempre percebido aos olhares alheios.
Já a alegria é diferente, é um fenômeno que ocorre para “fora”; tem a ver com euforia. É visivelmente perceptível. Mas nem tudo que reluz é ouro. Podemos encontrar pessoas alegres, porém internamente infelizes.
7- Existem formas de prevenir depressão?
As razões para desencadear um quadro depressivo são inúmeras e variam de pessoa para pessoa. Apesar de ser uma doença muito complexa, podemos avaliar os aspectos psicológicos através do próprio nome: de - pressão. Ou seja, uma pressão superior ao que o indivíduo consegue suportar.
É preciso refletir o que está em desalinho, e algumas perguntas podem ajudar:
– Estou apegado a algo que preciso deixar ir?
– Estou me espremendo para caber num molde que não é meu?
– Estou me violentando através de alguma conduta?
– Estou suportando dor evitável?
– Estou negligenciando meus interesses em prol dos interesses alheios?
Há uma citação freudiana da qual gosto muito que diz: “quando a dor é maior que o ganho, o indivíduo muda”.
A frase requer reflexão. O “ganho” citado não é evidente em primeiro plano. É o famoso “ganho secundário”.
Um bom exemplo é aquela pessoa que afirma estar insatisfeita com seu peso, mas não faz a dieta. Nesse caso, o prazer de comer é maior que o desprazer de estar acima do peso. Essa exemplo é válido tanto para dieta quanto para comportamento.
2- Como ser menos emocional e mais racional?
Um bom começo é um mergulho honesto em si, possibilitando o autoconhecimento. Se conhecer inclui ter consciência dos próprios limites, fragilidades, forças, mecanismos de autossabotagem e autoengano.
Através desse mapeamento é possível criar mecanismos para ser menos reativo e mais equânime frente às adversidades da vida.
3- O egoísmo melhora ou piora com o tempo?
Geralmente piora. Mas não piora sozinho. Piora com a contribuição dos generosos que sempre dão mais do que recebem e acabam estimulando o egoísmo do egoísta. Se a fonte não secar, a tendência é só piorar.
4- Existe forma de aumentar a concentração?
A melhor forma de otimizar algo é fechando o desperdício. No caso da distração, o vilão da atualidade é o telefone celular.
Estudos recentes mostram que após a chegada dos smartphones, nossa capacidade de concentração diminuiu consideravelmente, estando atualmente entre 3 a 5 minutos.
Além disso, qualquer estímulo que disperse a mente está a serviço da distração, um caminho oposto ao da concentração.
5- Ansiedade tem cura?
Para mudar um comportamento tão destrutivo quanto a ansiedade não basta querer. É preciso caminhar na direção diametralmente oposta ao que se está acostumado. Coisa a que nem todos estão dispostos. Isso significa: parar de tentar controlar a tudo e a todos, desenvolver a mansidão, humildade, ser menos crítico, mais sereno e aceitar com docilidade situações que vão além da nossa vontade.
6- Existe alguém plenamente feliz?
Podemos definir felicidade como um profundo estado de bem estar. Um sentimento vivenciado para “dentro”; no mundo interior. Tem a ver com serenidade e sensação de paz. É algo íntimo, nem sempre percebido aos olhares alheios.
Já a alegria é diferente, é um fenômeno que ocorre para “fora”; tem a ver com euforia. É visivelmente perceptível. Mas nem tudo que reluz é ouro. Podemos encontrar pessoas alegres, porém internamente infelizes.
7- Existem formas de prevenir depressão?
As razões para desencadear um quadro depressivo são inúmeras e variam de pessoa para pessoa. Apesar de ser uma doença muito complexa, podemos avaliar os aspectos psicológicos através do próprio nome: de - pressão. Ou seja, uma pressão superior ao que o indivíduo consegue suportar.
É preciso refletir o que está em desalinho, e algumas perguntas podem ajudar:
– Estou apegado a algo que preciso deixar ir?
– Estou me espremendo para caber num molde que não é meu?
– Estou me violentando através de alguma conduta?
– Estou suportando dor evitável?
– Estou negligenciando meus interesses em prol dos interesses alheios?
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