Presidente Bolsonaro pede desculpas à deputada
Maria do Rosário
Agência Brasil
Bolsonaro esclareceu
que atende a uma determinação judicial e manifestou o seu “integral e
irrestrito respeito às mulheres”
O presidente Jair
Bolsonaro pediu desculpas publicamente à deputada federal Maria do Rosário
(PT-RS) por falas dirigidas a ela em 2014, quando afirmou que “ela não merecia
ser estuprada”. Em nota publicada no Twitter, Bolsonaro esclareceu que atende a
uma determinação judicial e manifestou o seu “integral e irrestrito respeito às
mulheres”.
“Naquele episódio,
no calor do momento, em embate ideológico entre parlamentares, especificamente
no que se refere à política de direitos humanos, relembrei fato ocorrido em
2003, em que, após ser injustamente ofendido pela congressista em questão, que
me insultava, chamando-me de estuprador, retruquei afirmando que ela ‘não
merecia ser estuprada’”, escreveu o presidente, relembrando os fatos que
levaram aos insultos.
De acordo com
Bolsonaro, as mulheres brasileiras são prioridade em seu governo. Ele lembrou
que já no dia de sua posse o protagonismo foi feminino, quando a primeira-dama
Michelle Bolsonaro discursou antes dele. “Nos primeiros meses de governo
reforcei a Lei Maria da Penha permitindo a adoção de medidas protetivas de
urgência para mulheres ou a seus dependentes, em casos de violência doméstica
ou familiar (Lei 13.827/19). Essas são algumas das nossas ações em tão pouco
tempo de governo em prol das mulheres e meninas do nosso país”, diz a nota.
Bolsonaro foi processado por injúria e incitação ao estupro e condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais à deputada. Em outubro de 2017, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a condenação, confirmada em fevereiro deste ano pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro foi processado por injúria e incitação ao estupro e condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais à deputada. Em outubro de 2017, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a condenação, confirmada em fevereiro deste ano pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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