Timidez: o medo do ridículo
Simone Demolinari
Timidez é uma
vergonha que inibe o indivíduo de interagir ativamente como ele gostaria. Um
mecanismo sofisticado que freia a espontaneidade e ativa a atenção para mapear
qualquer possibilidade de ameaça.
A timidez tem a ver com medo. Medo do julgamento, de ser alvo de deboche, de ironias, críticas e rejeição.
O tímido teme não ser bem visto. Tem receio de ser inadequado e tem pavor do ridículo. Convive com o constante sentimento de inferioridade, embora racionalmente saiba que não há razão para isso.
Geralmente a timidez tem início na infância e algumas são as hipóteses para isso: pais tímidos que criam os filhos sob essa crença; pais que submetem a criança a frequentes críticas ou humilhações, fazendo com que o filho se sinta inferiorizado ou com vergonha de si; pais que forçam a criança a se apresentar em público sob ameaças ou comparando-a com outras mais desinibidas.
Existe a timidez situacional, que se manifesta em ocasiões específicas, como falar em público. Neste caso, há um nível de ansiedade alto, mas vai passando à medida que a tarefa vai sendo executada.
Há outros casos em que a timidez é constante e ocorre desde situações complexas até as mais corriqueiras. Uma espécie de bloqueio em que o indivíduo não consegue interagir mesmo em ambiente informal. São casos mais graves que chegam a níveis de fobia. Um medo irracional.
Na fobia o indivíduo sente um medo irracional e adquire uma postura evitativa. Executa as tarefas rotineiras com sacrifício e evita o lazer e situações que exijam exposição social como festas, restaurantes, eventos, shopping center e supermercado, etc.
O encontro com outras pessoas é muito desconfortável e o indivíduo é tomado por pensamentos catastróficos, nos quais vislumbra situações imaginárias em que o final é sempre trágico e negativo.
O estresse é tão alto que se manifesta através de sintomas físicos, tais como: taquicardia, sudorese, tremor, respiração ofegante. Uma espécie de estado de alerta pela iminência de perigo. O corpo se prepara para um possível ataque, mas, como a ameaça não existe, o arsenal fica no corpo como um veneno, deixando uma sensação de “ressaca”.
Devido a todo esse padecimento, as pessoas que sofrem com esse problema costumam se isolar sob a justificativa de que preferem sossego. Mas essa preferência não é uma opção, e sim a falta dela.
Aos que sofrem com isso e querem melhorar é preciso enfrentar a situação. O enfrentamento de forma lenta e gradual leva à dessensibilização e aos poucos o medo vai diminuindo, até a completa inexistência. Vale a pena tentar!
A timidez tem a ver com medo. Medo do julgamento, de ser alvo de deboche, de ironias, críticas e rejeição.
O tímido teme não ser bem visto. Tem receio de ser inadequado e tem pavor do ridículo. Convive com o constante sentimento de inferioridade, embora racionalmente saiba que não há razão para isso.
Geralmente a timidez tem início na infância e algumas são as hipóteses para isso: pais tímidos que criam os filhos sob essa crença; pais que submetem a criança a frequentes críticas ou humilhações, fazendo com que o filho se sinta inferiorizado ou com vergonha de si; pais que forçam a criança a se apresentar em público sob ameaças ou comparando-a com outras mais desinibidas.
Existe a timidez situacional, que se manifesta em ocasiões específicas, como falar em público. Neste caso, há um nível de ansiedade alto, mas vai passando à medida que a tarefa vai sendo executada.
Há outros casos em que a timidez é constante e ocorre desde situações complexas até as mais corriqueiras. Uma espécie de bloqueio em que o indivíduo não consegue interagir mesmo em ambiente informal. São casos mais graves que chegam a níveis de fobia. Um medo irracional.
Na fobia o indivíduo sente um medo irracional e adquire uma postura evitativa. Executa as tarefas rotineiras com sacrifício e evita o lazer e situações que exijam exposição social como festas, restaurantes, eventos, shopping center e supermercado, etc.
O encontro com outras pessoas é muito desconfortável e o indivíduo é tomado por pensamentos catastróficos, nos quais vislumbra situações imaginárias em que o final é sempre trágico e negativo.
O estresse é tão alto que se manifesta através de sintomas físicos, tais como: taquicardia, sudorese, tremor, respiração ofegante. Uma espécie de estado de alerta pela iminência de perigo. O corpo se prepara para um possível ataque, mas, como a ameaça não existe, o arsenal fica no corpo como um veneno, deixando uma sensação de “ressaca”.
Devido a todo esse padecimento, as pessoas que sofrem com esse problema costumam se isolar sob a justificativa de que preferem sossego. Mas essa preferência não é uma opção, e sim a falta dela.
Aos que sofrem com isso e querem melhorar é preciso enfrentar a situação. O enfrentamento de forma lenta e gradual leva à dessensibilização e aos poucos o medo vai diminuindo, até a completa inexistência. Vale a pena tentar!
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