Trump diz esperar que EUA não entrem em guerra com
Irã
Agência Brasil
Trump prefere a rota
diplomática com o Irã
O presidente dos
Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse nesta quinta-feira (16) esperar que
os EUA não entrem em guerra com o Irã, enquanto se preparava para se reunir com
o presidente da Suíça, Ueli Maurer, cujo país serviu de mediador diplomático
entre as duas nações.
Indagado se os
Estados Unidos entrarão numa guerra contra o Irã, Trump disse a repórteres que
"espera que não", enquanto cumprimentava Maurer na Casa Branca.
As tensões entre EUA
e Irã cresceram nos últimos dias, com maiores preocupações sobre um potencial
conflito entre os dois países. Nesta semana os Estados Unidos retiraram pessoal
diplomático de sua embaixada em Bagdá, após ataques no fim de semana contra
quatro petroleiros na região do Golfo.
A Suíça, um país
neutro, tem historicamente sido um mediador entre os EUA e o Irã, que não têm
relações diplomáticas entre si.
O
jornal Washington Post, citando autoridades norte-americanas não
identificadas, disse na quarta-feira que Trump prefere a rota diplomática com o
Irã e negociações diretas com os líderes do país, mas estava preocupado que
alguns de seus conselheiros estavam pressionando pela guerra.
A presidente da
Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, saudou nesta quinta-feira o que
chamou de falta de "apetite" de Trump por um conflito militar com
Teerã.
Em uma escala de tensões, o
ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Zarif, disse nesta
quinta-feira (16) que o país deve ter o direito de responder às
"inaceitáveis" sanções impostas pelos Estados Unidos, que há um ano
se retiraram unilateralmente do acordo nuclear e reativaram o asfixiamento
econômico contra a República Islâmica.
O Irã foi acusado pelos EUA e pela Organização das Nações Unidas de fornecer mísseis balísticos e outras armas para os houthis, que reivindicaram o recente atentado a oleodutos de petróleo dos Emirados Árabes Unidos. Teerã nega apoiar esses rebeldes.
As autoridades dos EUA disseram ter detectado sinais de preparativos iranianos para ataques potenciais às forças dos EUA no Oriente Médio, embora sem apresentar evidências, e ordenaram que funcionários considerados não essenciais da embaixada em Bagdá e do consulado em Irbil, no Iraque, deixassem a região.
O líder do Irã chegou a emitir uma ameaça velada na semana passada, dizendo que não seria difícil para o país enriquecer urânio para fins bélicos. Fonte: Associated Press.
O Irã foi acusado pelos EUA e pela Organização das Nações Unidas de fornecer mísseis balísticos e outras armas para os houthis, que reivindicaram o recente atentado a oleodutos de petróleo dos Emirados Árabes Unidos. Teerã nega apoiar esses rebeldes.
As autoridades dos EUA disseram ter detectado sinais de preparativos iranianos para ataques potenciais às forças dos EUA no Oriente Médio, embora sem apresentar evidências, e ordenaram que funcionários considerados não essenciais da embaixada em Bagdá e do consulado em Irbil, no Iraque, deixassem a região.
O líder do Irã chegou a emitir uma ameaça velada na semana passada, dizendo que não seria difícil para o país enriquecer urânio para fins bélicos. Fonte: Associated Press.
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