sexta-feira, 17 de maio de 2019

TENSÃO ENTRE OS EUA E IRÃ POR ATITUDES TERRORISTAS


Trump diz esperar que EUA não entrem em guerra com Irã

Agência Brasil











Trump prefere a rota diplomática com o Irã

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse nesta quinta-feira (16) esperar que os EUA não entrem em guerra com o Irã, enquanto se preparava para se reunir com o presidente da Suíça, Ueli Maurer, cujo país serviu de mediador diplomático entre as duas nações.
Indagado se os Estados Unidos entrarão numa guerra contra o Irã, Trump disse a repórteres que "espera que não", enquanto cumprimentava Maurer na Casa Branca.
As tensões entre EUA e Irã cresceram nos últimos dias, com maiores preocupações sobre um potencial conflito entre os dois países. Nesta semana os Estados Unidos retiraram pessoal diplomático de sua embaixada em Bagdá, após ataques no fim de semana contra quatro petroleiros na região do Golfo.
A Suíça, um país neutro, tem historicamente sido um mediador entre os EUA e o Irã, que não têm relações diplomáticas entre si.
O jornal Washington Post, citando autoridades norte-americanas não identificadas, disse na quarta-feira que Trump prefere a rota diplomática com o Irã e negociações diretas com os líderes do país, mas estava preocupado que alguns de seus conselheiros estavam pressionando pela guerra.
A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, saudou nesta quinta-feira o que chamou de falta de "apetite" de Trump por um conflito militar com Teerã.
Em uma escala de tensões, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Zarif, disse nesta quinta-feira (16) que o país deve ter o direito de responder às "inaceitáveis" sanções impostas pelos Estados Unidos, que há um ano se retiraram unilateralmente do acordo nuclear e reativaram o asfixiamento econômico contra a República Islâmica.

O Irã foi acusado pelos EUA e pela Organização das Nações Unidas de fornecer mísseis balísticos e outras armas para os houthis, que reivindicaram o recente atentado a oleodutos de petróleo dos Emirados Árabes Unidos. Teerã nega apoiar esses rebeldes.

As autoridades dos EUA disseram ter detectado sinais de preparativos iranianos para ataques potenciais às forças dos EUA no Oriente Médio, embora sem apresentar evidências, e ordenaram que funcionários considerados não essenciais da embaixada em Bagdá e do consulado em Irbil, no Iraque, deixassem a região.

O líder do Irã chegou a emitir uma ameaça velada na semana passada, dizendo que não seria difícil para o país enriquecer urânio para fins bélicos. Fonte: Associated Press.

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