Quando não me sinto bom o suficiente
Simone Demolinari
Algumas pessoas,
mesmo sendo notoriamente inteligentes, experientes e capazes, têm uma percepção
distorcida de si mesmos. Uma falsa imagem que a julga inferior ao que é: “não sou
nem a metade do que as pessoas pensam que sou”. A esse tipo de sentimento se dá
o nome de “Síndrome do Impostor”.
Os que sofrem deste
problema mantém forte consciência de que são uma farsa e estão enganando todo
mundo. Não importa quão reconhecida seja sua carreira profissional, ela sempre
terá a sensação de ser um blefe, atribuindo seu sucesso ao acaso.
Essa síndrome se
popularizou depois que Emma Watson, uma das grandes estrelas de Harry Potter,
declarou o que sentia: “Parece que quanto melhor eu me saio, maior é o meu
sentimento de inadequação, porque penso que em algum momento, alguém vai
descobrir que eu sou uma farsa e que eu não mereço nada do que conquistei”.
Outra famosa que
assumiu ter o mesmo problema foi a premiadíssima atriz inglesa Kate Winslet:
“Eu acordava de manhã, antes de ir para uma gravação, e pensava ‘não posso
fazer isso. Eu sou uma fraude’”.
Na síndrome do
impostor não importa a notoriedade do trabalho, os elogios da crítica
especializada ou até mesmo os troféus e títulos conquistados, a angústia é
interna e deriva do fato de, no íntimo, o indivíduo não conseguir reconhecer-se
digno dos seus próprios méritos. Uma lástima!
É importante
ressaltar que, apesar da maior manifestação do problema ser no campo
profissional, também se estende para a vida pessoal e amorosa. Nesse contexto,
o indivíduo tende a se inferiorizar perante uma situação ou outra pessoa como
se não fosse digno de merecimento.
Alguns
comportamentos são comuns em quem tem essa síndrome:
- Sentir que outra
pessoa com as mesmas habilidades está mais qualificado;
- Proferir discursos autodepreciativos;
- Dificuldade em aceitar elogios por não acreditar no que é dito;
- Evitar situações onde é colocado no centro das atenções;
- Necessidade constante de reavaliar o próprio trabalho;
- Perfeccionismo extremo a ponto de sofrer com o mínimo detalhe;
- Autopunição severa ao constatar um erro;
- Medo de encarar novos desafios acreditando não ser capaz;
- Usar o carisma e a simpatia para aumentar sua significância;
- Querer agradar todo mundo;
- Tendência a tornar-se um workaholic para compensar a suposta inaptidão;
- Reação desproporcional perante uma crítica (sente-se arrasado);
- Sensação de inadequação ou não pertencimento;
- Medo de se expor;
- Comparação constante com os outros;
- Adiar ao máximo as tarefas tentando evitar o momento de ser avaliado;
- Medo constante de que os outros percebam a sua incapacidade (uma espécie de medo de ser descoberto).
- Proferir discursos autodepreciativos;
- Dificuldade em aceitar elogios por não acreditar no que é dito;
- Evitar situações onde é colocado no centro das atenções;
- Necessidade constante de reavaliar o próprio trabalho;
- Perfeccionismo extremo a ponto de sofrer com o mínimo detalhe;
- Autopunição severa ao constatar um erro;
- Medo de encarar novos desafios acreditando não ser capaz;
- Usar o carisma e a simpatia para aumentar sua significância;
- Querer agradar todo mundo;
- Tendência a tornar-se um workaholic para compensar a suposta inaptidão;
- Reação desproporcional perante uma crítica (sente-se arrasado);
- Sensação de inadequação ou não pertencimento;
- Medo de se expor;
- Comparação constante com os outros;
- Adiar ao máximo as tarefas tentando evitar o momento de ser avaliado;
- Medo constante de que os outros percebam a sua incapacidade (uma espécie de medo de ser descoberto).
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