Ministro diz
que isenção de vistos é fundamental para gerar empregos
Agência Brasil
O ministro Marcelo Álvaro Antônio defendeu o decreto em audiência no
Senado
A manutenção do
decreto do presidente da República, Jair Bolsonaro, que isenta visto
brasileiro para turistas dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália,
foi defendido nesta quarta-feira (10), pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro
Antônio. Tanto na Câmara como no Senado, parlamentares de oposição apresentaram
projetos que sustam os efeitos da medida.
Em audiência pública
na Comissão de Desenvolvimento Regional, o ministro destacou, no entanto, que o
decreto é fundamental para a geração de emprego e renda no Brasil. Segundo
Marcelo Álvaro, os quatro países que agora estão livres da exigência figuram
entre os 20 países que mais gastam com viagem no mundo. Nesse sentido, ele
disse que, enquanto a média de gastos de um viajante no Brasil é de 859 dólares,
levando em conta tempo médio de estadia e gasto do viajante comum, os viajantes
desses países gastam quase o dobro, 1.566 dólares na mesma média de tempo.
“Queremos geração de emprego e renda ou uma política de reciprocidade por si
só?”, questionou o ministro.
Apoio
O ministro pediu aos
senadores apoio para aprovação do PL 2724/15, já aprovado pela Câmara, que
permite que companhias aéreas com 100% de capital estrangeiro atuem no Brasil e
também moderniza a Lei Geral do Turismo.
“A abertura do
capital estrangeiro é a melhor maneira que nós temos de promover a
competitividade entre as empresas. Nós temos toda a garantia de que esse
processo vai ser exitoso na redução do valor das passagens aéreas”, defendeu
Marcelo Álvaro, acrescentando que a medida é fundamental para o aumento de
rotas.
Outra proposta
considerada estratégica pela pasta, que também depende do Congresso, é o PL
7425/17, que transforma a Embratur em uma agência de promoção internacional do
Brasil como destino no exterior. “A Embratur hoje é uma autarquia especial
ligada ao Ministério do Turismo, o que a engessa, e muito, a sua própria
atuação da promoção do Brasil no exterior, e também na promoção dos grandes
eventos”, criticou. Ainda segundo o ministro, no modelo que está hoje a
Embratur não pode, por exemplo, ter parcerias com a iniciativa privada.

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