Dos 157 mortos
em acidente aéreo na Etiópia, vários eram voluntários
Agência Brasil
A aeronave caiu nesse domingo (10) de manhã
O acidente aéreo com
o Boeing 737, da Ethiopian Airlines, matou os 149 passageiros e oito
tripulantes. Das 157 pessoas a bordo, a maioria era de estrangeiros e alguns
voluntários de missões que atuavam no país. Pelo menos 10 das vítimas eram
funcionários das Nações Unidas.
A aeronave caiu
nesse domingo (10) de manhã, minutos depois de decolar de Addis Abeba, capital
da Etiópia. O voo ET 302 caiu perto da cidade de Bishoftu, ou Debre Zeit, cerca
de 50 quilômetros ao sul da capital.
Em 2010 ocorreu o
último grande acidente envolvendo um avião da Ethiopian Airlines - foi o Boeing
737-800, que explodiu depois de decolar do Líbano, matando 83 passageiros e
sete tripulantes.
O piloto do avião
com 157 pessoas que caiu na Etiópia relatou dificuldades minutos antes da
queda. Ele pediu à torre de controle para retornar ao aeroporto da capital
etíope, Adis Abeba. A informação foi dada pelo executivo-chefe da Ethiopian
Airlines, Tewolde Gebremariam. Em entrevista coletiva, ele disse que a empresa
não tinha conhecimento de nenhum problema mecânico no Boeing 737-800, adquirido
há apenas quatro meses.
O presidente da
companhia de aviação revelou que entre as vítimas estão: 32 quenianos, 18
canadianos e nove etíopes. O balanço traz oito chineses, oito italianos, oito
americanos, sete britânicos, sete franceses, seis egípcios, cinco holandeses,
quatro indianos, quatro eslovacos, três austríacos, três suecos, três russos,
dois marroquinos, dois espanhóis, dois poloneses e dois israelenses.
Também viajava um
cidadão dos seguintes países cada: Bélgica, Indonésia, Somália, Noruega,
Sérvia, Togo, Moçambique, Ruanda, Sudão, Uganda e Iêmen. Quatro passageiros com
passaportes emitidos pelas Nações Unidas ainda não tiveram as nacionalidades
reveladas.
Queda
A aeronave
caiu na zona de Hejeri, perto da cidade de Bishoftu, localizada a cerca de
40 quilômetros de Adis Abeba e sede da maior base da Força Aérea da Etiópia.
A estatal Ethiopian
Airlines é uma das maiores companhias aéreas da África. No ano passado, transportou
mais de 10 milhões de passageiros.
O último acidente
com a companhia havia acontecido em janeiro de 2010, quando um voo que havia
partido de Beirute, capital do Líbano, caiu pouco após a decolagem. O desastre
matou as 90 pessoas a bordo.
Pela rede social
Twitter, o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, lamentou o desastre e
expressou condolências às famílias das vítimas.
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