No 8 de março, uma homenagem às mulheres
Simone
Demolinari
Os primeiros
registros do “Dia da Mulher” são de 1909, em Nova York, numa passeata onde 15
mil mulheres reivindicavam melhores condições de trabalho – na época, as
jornadas para “elas” poderiam chegar a 16 horas por dia, seis dias por semana
e, não raro, incluíam os domingos.
De lá para cá,
muitas conquistas foram alcançadas e todo esse universo de força e coragem é
reconhecido e comemorado no dia 8 março.
Há um ditado que diz que mulher é sexo frágil, mas na prática, não é isso o que ocorre. O que muitos consideram fragilidade é, na verdade, sensibilidade, o que também é uma característica positiva. É da sensibilidade que nasce a empatia.
Em homenagem a essa data, vale ressaltar três grandes qualidades das mulheres: força, equilíbrio e coragem.
Força:
Há um ditado que diz que mulher é sexo frágil, mas na prática, não é isso o que ocorre. O que muitos consideram fragilidade é, na verdade, sensibilidade, o que também é uma característica positiva. É da sensibilidade que nasce a empatia.
Em homenagem a essa data, vale ressaltar três grandes qualidades das mulheres: força, equilíbrio e coragem.
Força:
– Multiplica-se
em várias: trabalhar fora, cuidar dos filhos, da casa e de si mesmas;
– Mulheres têm um mundo mais unissex e menos preconceituoso;
– Aprendem, desde cedo, através das cólicas menstruais, a não se abater com a dor. Com isso, conseguem trabalhar, estudar, namorar e até ir a uma festa, mesmo sentindo dor;
– Resiliência para conviver diariamente com o preconceito, que oprime e discrimina, e ainda assim, continuam lutando pelos seus direitos, incansavelmente;
– Convivem com o assédio de rua e, mesmo assim, continuam o caminho sem desanimar;
– Enfrentam as barreiras impostas pelo mercado de trabalho ainda desigual;
– Criam filhos, muitas vezes sozinhas;
– Conseguem esconder um sofrimento para poupar aqueles que amam;
Equilíbrio:
– Mulheres têm um mundo mais unissex e menos preconceituoso;
– Aprendem, desde cedo, através das cólicas menstruais, a não se abater com a dor. Com isso, conseguem trabalhar, estudar, namorar e até ir a uma festa, mesmo sentindo dor;
– Resiliência para conviver diariamente com o preconceito, que oprime e discrimina, e ainda assim, continuam lutando pelos seus direitos, incansavelmente;
– Convivem com o assédio de rua e, mesmo assim, continuam o caminho sem desanimar;
– Enfrentam as barreiras impostas pelo mercado de trabalho ainda desigual;
– Criam filhos, muitas vezes sozinhas;
– Conseguem esconder um sofrimento para poupar aqueles que amam;
Equilíbrio:
– Mulheres desenvolvem
autocontrole e equilíbrio emocional para lidar com situações constrangedoras no
ambiente do trabalho, como por exemplo:
– O chefe que tece elogios de forma dúbia e intimidadora;
– Ter sua “competência” muitas vezes medida pela aparência física;
– Ter que trocar de roupa para não ser alvo de cantadas;
– Lidar com situações que condicionam promoção ao sexo;
– Conviver com o boicote profissional após negar as cantadas do chefe;
Coragem:
– O chefe que tece elogios de forma dúbia e intimidadora;
– Ter sua “competência” muitas vezes medida pela aparência física;
– Ter que trocar de roupa para não ser alvo de cantadas;
– Lidar com situações que condicionam promoção ao sexo;
– Conviver com o boicote profissional após negar as cantadas do chefe;
Coragem:
– São elas que
encorajam o homem a se casar e a assumir compromisso de formar uma
família;
– São elas também que, corajosamente, decidem engravidar e gerar um filho;
– Lutam para que os pais participem mais da criação dos filhos;
– Perdoam com mais facilidade uma traição;
– E, novamente, são elas que, quando a vida conjugal vai mal, decidem se separar;
– E, depois disso tudo, ainda encontram coragem para recomeçar.
– São elas também que, corajosamente, decidem engravidar e gerar um filho;
– Lutam para que os pais participem mais da criação dos filhos;
– Perdoam com mais facilidade uma traição;
– E, novamente, são elas que, quando a vida conjugal vai mal, decidem se separar;
– E, depois disso tudo, ainda encontram coragem para recomeçar.
Todo esse universo
de força, equilíbrio e coragem é reconhecido e homenageado. Porém, é preciso ir
além dos cumprimentos e das flores. Parabenizar a esposa, filha, namorada,
funcionária, mas continuar com posturas preconceituosas, sexistas e opressoras
é hipocrisia! As homenagens são bem-vindas. Mas elas precisam acontecer
diariamente, sob forma de respeito e valorização; não de um simples “parabéns”.
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