130 soldados e
oficiais de Israel desembarcaram ontem em BH; saiba quem são e o que fazem
Agência Brasil
Ontem, mais de 130
soldados e oficiais das Forças de Defesa de Israel (FDI) desembarcaram no Aeroporto Internacional de Confins, em Belo
Horizonte, de onde seguiram para as proximidades de Brumadinho (MG). Em nota
divulgada hoje (27), o Exército israelense afirmou que o principal objetivo da
delegação é localizar e resgatar pessoas desaparecidas na região.
O grupo liderado
pelo coronel Golan Vach, da Unidade Nacional de Busca e Resgate no Comando de
Frente Interno de Israel, inclui engenheiros especialistas, médicos, equipes de
busca e resgate, bombeiros, soldados da unidade de missões submarinas da
Marinha Israelense (YALTAM 707), representantes do Ministério das Relações
Exteriores e o Embaixador de Israel no Brasil, Yossi Sheli. A delegação
desembarca por volta das 22h.
O envio da equipe
com equipamentos avançados de localização de celulares, radares submarinos e
aviões foi confirmado pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O
premier ligou diretamente para o presidente Jair Bolsonaro na tarde de ontem
(27), depois do sobrevoo na área atingida após o rompimento de uma barragem de
contenção rejeitos da mineradora Vale, em Brumadinho (MG).
Ao falar em nome do
presidente Bolsonaro, internado para exames pré-operatórios em São Paulo, o
porta voz do Planalto, Otávio Santana do Rêgo Barros, destacou o agradecimento
brasileiro ao reforço dos trabalhos de resgate em Brumadinho.
“São cerca de 150
homens e mulheres além de equipamentos para reforçar a importante missão em
Brumadinho. O presidente pediu para destacar o imediato apoio do primeiro
ministro Netanyahu”, destacou o general.
A delegação chega
ainda com vacinas e equipamentos médicos. De acordo com a assessoria do
Exército de Israel, ainda não há informações sobre as estratégias a serem
utilizadas em Minas Gerais.
As FDI e o Estado de
Israel continuarão a ajudar com sua experiência e capacidade nas casualidades
de qualquer desastre em toda parte do mundo. A iniciativa israelense envolve
trabalhos de apoio a diversos países vítimas de desastres desde 1953. A ajuda
enviada ao Brasil é o dobro da destinada ao México, em decorrência do terremoto
de 2017.
De acordo com a
assessoria do grupo, 27 missões humanitárias foram enviadas em todo o mundo,
desde atendimento a refugiados de guerra, como o que ocorreu em 1975, quando as
equipes atuaram no atendimento a refugiados da guerra entre o Vietnã e o
Camboja, até resgate de feridos e mortos de fenômenos como o terremoto atingiu
o Nepal, matando mais de 2 mil pessoas e ferindo mais de 4,7 mil pessoas em
2015.
É a primeira vez que
Israel envia uma equipe de resgate a outro país, após a criação do Grupo
Consultivo Internacional de Pesquisa e Resgate (Insarag, na sigla em inglês),
em novembro de 2018, de acordo com Força de Defesa de Israel.
"A delegação inclui cerca de 70 reservistas do total de 130 soldados entre homens e mulheres", disse o porta-voz do Exército, general Ronen Nellis.
Entre os soldados estão especialistas em engenharia, médicos, bombeiros, soldados da unidade subaquática, representantes do Ministério de Relações Exteriores e embaixador de Israel para o Brasil, Yossi Sheli. A delegação é chefiada pelo comandante de Pesquisa Nacional e Resgate, coronel Golan Vach.
Após discussões sobre o formato das buscas, a equipe de resgate decidiu se concentrar na procura por sobreviventes. Para isso, um dos equipamentos enviados foram radares para busca de celulares.
"A delegação inclui cerca de 70 reservistas do total de 130 soldados entre homens e mulheres", disse o porta-voz do Exército, general Ronen Nellis.
Entre os soldados estão especialistas em engenharia, médicos, bombeiros, soldados da unidade subaquática, representantes do Ministério de Relações Exteriores e embaixador de Israel para o Brasil, Yossi Sheli. A delegação é chefiada pelo comandante de Pesquisa Nacional e Resgate, coronel Golan Vach.
Após discussões sobre o formato das buscas, a equipe de resgate decidiu se concentrar na procura por sobreviventes. Para isso, um dos equipamentos enviados foram radares para busca de celulares.
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