Brasil: uma eleição
bipolar; Minas: segundo turno mais perto para PSDB e PT
Amália Goulart
Essa foi uma eleição
diferente de todas as demais. Os meios para levar a mensagem aos eleitores
mudaram. As redes sociais ganharam protagonismo, relegando a tão esperada
propaganda eleitoral pela televisão e no rádio.
Jair Bolsonaro (PSL)
mostrou que marqueteiros e especialistas em eleições terão que repensar
estratégias para pleitos futuros. A base da propaganda (convencimento e,
depois, consenso, como diz Duda Mendonça) continua valendo.
Mas mudou o canal e a forma de se convencer.
Mas mudou o canal e a forma de se convencer.
Geraldo Alckmin
(PSDB) errou ao não perceber essa mudança. E sairá da campanha com a tarefa de
modernizar o partido dele. O PSDB aposta na vitória de Antonio Anastasia em
Minas, político vitrine do partido.
A disputa nacional tornou-se uma discussão não de conteúdos, mas de quem é PT e quem é anti-PT. Quanto mais radical a postura, mais adeptos os postulantes galgaram. E pelas redes sociais. Para que ler o programa dos candidatos, registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se é mais divertido ouvir as piadas e fakes sobre eles no WhatsApp? Essa foi a postura de grande parte dos eleitores. E não adiante dizer ‘eu não’. Desafio o leitor que leu todas as propostas dos postulantes.
A disputa nacional tornou-se uma discussão não de conteúdos, mas de quem é PT e quem é anti-PT. Quanto mais radical a postura, mais adeptos os postulantes galgaram. E pelas redes sociais. Para que ler o programa dos candidatos, registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se é mais divertido ouvir as piadas e fakes sobre eles no WhatsApp? Essa foi a postura de grande parte dos eleitores. E não adiante dizer ‘eu não’. Desafio o leitor que leu todas as propostas dos postulantes.
Os brasileiros
levarão ao segundo turno os dois candidatos com postura mais radical. Jair
Bolsonaro e Fernando Haddad (PT) devem acirrar ainda mais os ânimos entre os
brasileiros, divididos em duas nações.
O que se pode esperar: que as bravatas eleitorais desapareçam quando o novo presidente for eleito, seja ele quem for. E que o ganhador faça um aceno ao perdedor, para unir a nação. Já o perdedor, terá que aceitar a derrota, sem culpar instituições, como se faz em uma boa democracia. Mas isso é assunto para o dia 27 de outubro.
O que se pode esperar: que as bravatas eleitorais desapareçam quando o novo presidente for eleito, seja ele quem for. E que o ganhador faça um aceno ao perdedor, para unir a nação. Já o perdedor, terá que aceitar a derrota, sem culpar instituições, como se faz em uma boa democracia. Mas isso é assunto para o dia 27 de outubro.
Em Minas Gerais um
fenômeno chamou a atenção. Romeu Zema (Novo), um empresário estreante na
política, chegou como um azarão, já que não tem experiência nem mesmo um
programa de governo consistente.
Mas, inflado no discurso anti-tudo (que atrai o eleitor) deu uma guinada nas pesquisas. Zema foi justamente a aposta de Fernando Pimentel (PT) para ir a um segundo turno. Estacionado nos levantamentos e administrando um Estado em crise financeira, o petista corria o risco de ver o adversário Antonio Anastasia levar no primeiro round. Mas Zema ressurgiu na reta final, após aparecer em debate da TV Globo.
Mas, inflado no discurso anti-tudo (que atrai o eleitor) deu uma guinada nas pesquisas. Zema foi justamente a aposta de Fernando Pimentel (PT) para ir a um segundo turno. Estacionado nos levantamentos e administrando um Estado em crise financeira, o petista corria o risco de ver o adversário Antonio Anastasia levar no primeiro round. Mas Zema ressurgiu na reta final, após aparecer em debate da TV Globo.
Apesar do
crescimento, o segundo turno deve ficar mesmo entre PT e PSDB. É que os
petistas têm um patamar histórico em Minas, de 20%. E, como o país está
dividido, em Minas não é diferente. Então, Zema pode levar o pleito a mais uma
rodada.
Eleição dos sem diploma
Dos mais de 27 mil políticos brasileiros na disputa por um cargo público nessas eleições, 13 mil, ou 49,6%, têm na parede um diploma universitário. O levantamento foi feito pelo Quero Bolsa, principal plataforma de inclusão de estudantes no ensino superior brasileiro por meio de bolsas de estudo, ao apurar as informações disponíveis no Repositório de Dados Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Eleição dos sem diploma
Dos mais de 27 mil políticos brasileiros na disputa por um cargo público nessas eleições, 13 mil, ou 49,6%, têm na parede um diploma universitário. O levantamento foi feito pelo Quero Bolsa, principal plataforma de inclusão de estudantes no ensino superior brasileiro por meio de bolsas de estudo, ao apurar as informações disponíveis no Repositório de Dados Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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