Governo barrou verba para museu
Coluna Esplanada – Leandro Mazzini
O Governo Federal barrou verbas oficiais do Congresso Nacional para a
manutenção do Museu Nacional no Rio de Janeiro desde 2014, conforme
levantamento feito pela Coluna com a assessoria da entidade. Foram R$ 750 mil
contingenciados de duas emendas do então deputado Alfredo Sirkis. O Planalto
liberou R$ 598 mil, a granel, das emendas de Chico Alencar – PSOL (R$ 300 mil)
e Alessandro Molon-Rede (R$ 298.180, sendo R$ 199.590,73 em 2016, e R$
27.727,65 em 2017). Este ano, somente Molon pediu verba. Do total de 46
deputados federais do Estado, somente estes três parlamentares destinaram
emendas para o Museu nos últimos anos.
Esforço coletivo
Em reunião ontem na Câmara, os deputados fluminenses decidiram
concentrar esforços para levantar R$ 10 milhões para reconstrução do Museu
Nacional ano que vem.
Só um
O Ministério da Cultura aprovou R$ 14,3 milhões para cinco projetos
relativos ao Museu nos últimos 3 anos, através da Lei Rouanet. Só um deles
vingou, de R$ 1,07 milhão.
Parabéns
Trata-se da Exposição Mineralogia-Geologia Econômica, e não foi uma
iniciativa de empresa no mercado. Foi esforço da Associação Amigos do Museu
Nacional.
Então..
.. faz sentido a revolta com projetos de produtoras e grandes artistas:
ganham milhões ou dezenas de milhões em projetos pessoais via Rouanet; e para
memória cultural, zero.
Ofensiva na ONU
O PT aposta tudo no plenário do Supremo Tribunal Federal na tentativa de
revitalizar a candidatura de Lula da Silva ao Planalto até dia 10, garante o
deputado Paulo Teixeira (PT-SP) à Coluna. Diz que os advogados eleitorais de
Lula recorreram novamente ao Comitê de Direitos da ONU – onde esperam que mais
de 2 dos 18 membros endossem, em nova carta, recomendação para a Justiça
liberar o petista.
E aí, Fachin?
A tendência é o plenário rejeitar o recurso e eventual carta do Comitê
(administrativo, não deliberativo) da ONU. Há a Lei da Ficha Limpa, que barra a
candidatura de Lula, condenado em segunda instância e preso. Resta saber se o
ministro Edson Fachin vai manter seu voto do TSE – e se assim permanecer, se
convencerá colegas.
Bancada da carteirinha
A Justiça mantém autorização da entrada de um batalhão de ‘advogados’ na
salinha-prisão de Lula na sede da PF para fazer política. Fernando Haddad,
Gleisi Hoffman e outros da cúpula do PT usam a carteirinha da OAB para ter
acesso ao apenado, que da cela insiste na sua candidatura e controla a campanha
nas ruas.
Tá valendo
Vale um alerta, porque há confusão na praça. Lula está proibido de fazer
campanha na TV e rádio como candidato. Mas pode aparecer pedindo votos para
candidatos do PT.
Fogo no ninho
Já tem candidato do PSDB reclamando da distribuição ‘desigual’ do fundo
eleitoral para campanhas. O partido nega e reforça que o TSE autorizou sua
tabelinha de regra.
Tabela
O PSDB tem 185,8 milhões para distribuir para candidatos: 30% (R$ 55,7
milhões) para candidaturas femininas; 23,33%, cada, para candidatos deputados
federais e estaduais (R$ 43,36 milhões). O comitê de Geraldo Alckmin levou
outros R$ 43,36 milhões
Bem mineirinho
Candidato a deputado federal, o ex-presidenciável Aécio Neves, que bateu
na porta do Planalto em 2014, aparece na TV e rádio no horário eleitoral, mas
não cita o próprio nome. Fala somente o número de urna. Ideia dos estrategistas.
Sobre gestão
Notícia de manchete do O Dia online da segunda-feira: “Faltaram
logística e infraestrutura”, disse o reitor da UFRJ Roberto Leher sobre o
combate ao incêndio no Museu Nacional. Parece estranho, mas a frase conota que
a culpa foi dos bombeiros.
Contrabando
Do ministro da
Segurança Pública, Raul Jungmann: “O Contrabando de cigarros serve para gerar
fundos para as quadrilhas do crime organizado. As grandes facções brasileiras
estão internacionalizadas. Estes crimes não se resolverão com estratégia
puramente nacional, mas somente por meio da cooperação e integração
internacional”
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