Professora da
UFMG vence prêmio com pesquisa para combater as superbactérias
Liziane Lopes*
A cientista pesquisa
os efeitos de uma alimentação balanceada propiciados por bactérias benéficas
Uma pesquisa sobre a
resistência de bactérias a antibióticos e como elas poderiam ser combatidas
pelo próprio organismo deu à bióloga Angélica Thomaz Vieira, professora do
Departamento de Bioquímica e Imunologia do ICB, o prêmio Para Mulheres na
Ciência 2018, na categoria Ciências da Vida. O anúncio foi
nesse domingo (12).
A cientista pesquisa
os efeitos de uma alimentação balanceada propiciados por bactérias
benéficas que habitam o corpo, já que elas produzem substâncias – chamadas de
metabólitos – que ajudam a combater bactérias “invasoras”.
“Busco estratégias
bioterapêuticas de restauração do equilíbrio da microbiota intestinal,
antigamente conhecida como “flora intestinal”, que visam aumentar a produção
desses metabólitos, principalmente com base em uma alimentação rica em
fibras, probióticos e posbióticos, para tratar ou prevenir as doenças
inflamatórias ou infecciosas”, explica a professora, que também é coordenadora
do Laboratório de Microbiota e Imunomodulação (LMI) da UFMG.
O prêmio
Além da bióloga,
outras seis pesquisadoras venceram a edição 2018 do prêmio, promovido pela
L’Oréal Brasil, Unesco e Academia Brasileira de Ciência (ABC). Ao todo,
500 pessoas se inscreveram este ano, número recorde em relação a outras
edições.
As vencedoras vão
receber bolsa-auxílio de R$ 50 mil. “Além de promover o reconhecimento das mulheres
cientistas, esse prêmio é importante por valorizar a pesquisa no Brasil que,
atualmente, está passando por uma fase de redução de incentivos e de
investimentos nas políticas públicas de valorização das pesquisas”, afirmou.
Segundo ela, com a
bolsa-auxílio, poderá dar continuidade aos estudos.
* Fonte:
UFMG
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