Candidatura de
Dilma ao Senado sofre pedido de contestação
Da Redação*
Impedimento,
conforme o documento, seria por Dilma ter sido condenada por crime de
responsabilidade
A candidatura de
Dilma Rousseff (PT), que neste ano disputará o Senado por Minas, teve uma
contestação registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE-MG). A
impugnação foi protocolada pelo candidato a deputado estadual Leonardo Vitor
(PSC). O parlamentar, que é ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL), justificou
o pedido alegando que a petista foi alvo de processo de impeachment e teve o
mandado cassado, em 2016.
De acordo com a
contestação, que foi entregue na quarta-feira (15) em que a ex-presidente
registrou a candidatura, Dilma não pode concorrer a cargos públicos por ter
sido condenada por crime de responsabilidade. No documento, Leonardo Vitor
alega que o "fatiamento" do impedimento - a votação no Senado não
declarou Dilma inelegível - é inconstitucional.
Dilma rebateu e
acusou Vitor de ser "um testa de ferro dos tucanos, um laranja do
MBL". Por meio de nota, ela declarou que "o esforço dos golpistas de
me calar é odioso. Querem, agora, impedir que o povo de Minas escolha nas urnas
quem representará o Estado no Senado da República".
O professor de
direito eleitoral da UFMG Rodolfo Viana afirmou que, mesmo pela Lei da Ficha
Limpa, Dilma pode se candidatar nas eleições de outubro pois o artigo que
regula os critérios de inelegibilidade por cassação exclui o cargo de
presidente da República.Leia mais:
*Com Estadão Conteúdo
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