sexta-feira, 6 de julho de 2018

EUA FAZEM TESTE DE DNA PARA REUNIR FAMÍLIAS DE REFUGIADOS


EUA usam testes de DNA para reunir famílias migrantes separadas na fronteira

Agence France Presse








As autoridades americanas começaram a fazer testes de DNA, com o objetivo de reunir as famílias de migrantes separadas na fronteira com o México - disse o secretário da Saúde, Alex Azar, nesta quinta-feira (5).
O Departamento de Saúde "está trabalhando sem descanso para conectar menores com parentes verificados (...). Também estamos fazendo testes de DNA para confirmar o parentesco de forma rápida e precisa", disse Azar em uma teleconferência.
Segundo decisão judicial, o governo tem até terça-feira, 10 de julho, para prosseguir com a reunificação de famílias migrantes separadas pela política de "tolerância zero" contra a imigração ilegal adotada em maio.
Em meio a uma avalanche de denúncias sobre a confusão predominante sobre a localização de adultos e crianças detidos separadamente, Azar assegurou que as autoridades têm informações concretas.
"O Departamento de Saúde sabe a identidade e a localização de cada menor sob sua custódia" e atua para prosseguir com a reunificação familiar "o mais rápido possível", disse ele.
"É necessário ser muito claro sobre isso, porque sabemos onde cada criança está e sabemos que ela está sendo bem cuidada", garantiu.
No entanto, a realização de testes de DNA se deve à necessidade de garantir que as crianças e menores sejam reunidas com os membros confirmados da família.
Azar, no entanto, evitou oferecer números concretos e insistiu que o número de crianças ainda sob a custódia das autoridades migratórias é "inferior a 3.000".
Ele acrescentou que "cerca de 100 têm menos de cinco anos".
O prazo para o reagrupamento familiar aplica-se a crianças menores de cinco anos, enquanto o restante deverá ser reunido a suas famílias até o dia 26 de julho.
A autoridade confirmou que, em geral, as autoridades americanas têm atualmente sob sua custódia não menos do que "cerca de 11.800" menores. Deles, disse Azar, "aproximadamente 80% são adolescentes, a maioria homens", que entraram no território americano sem companhia adulta.

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