terça-feira, 10 de julho de 2018

COPA DA RÚSSIA APRESENTOU MUITAS NOVIDADES EM TERMOS DE JOGADORES NOVOS


Evolução x novidade nas semifinais da Copa da Rússia

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte






Em time que não está ganhando se mexe ou não? Considerando os quatro semifinalistas da Copa do Mundo e a montagem da lista de seus 23 atletas na Rússia, a resposta se divide.
Dois deles optaram pela evolução em relação aos grupos que atuaram quatro anos antes, no Brasil. Os outros dois tiveram a chance (ou a necessidade) de mudar e apostar no novo. Curiosamente, as duas partidas vão proporcionar um embate entre as tendências.
A tão badalada Geração Belga já estava, em sua maioria, em campo, na Copa de 2014.  Aliás, nove dos titulares que começaram no Mundial passado estavam em campo sexta-feira, quando os Diabos Vermelhos eliminaram o Brasil. Desde então, nomes como Hazard, De Bruyne, Courtois ou Lukaku  se consolidaram como destaques em suas equipes (o atacante, por exemplo, se transferiu do modesto Everton para o Manchester United).
Acostumado a acompanhar a grande maioria dos atletas dos tempos em que também trabalhava na Inglaterra, Roberto Martínez não teve dúvidas e renovou a aposta numa base que hoje vive sua maturidade, na casa dos 25 aos 29 anos.
O rival Didier Deschamps é o único dos quatro semifinalistas que já estava no banco há quatro anos mas, em seu caso, além da saída de alguns atletas em fim de ciclo, pesaram polêmicas extra-campo que decretaram o fim da linha para Evra e Benzema – apenas seis dos 23 sob seu comando estiveram no Brasil. Ao mesmo tempo, o capitão dos Bleus no título de 1998 se viu abençoado com o surgimento de uma geração que não tem demonstrado medo diante do primeiro grande desafio. Jogadores como Mbappé, Umtiti, Tolisso, Fekir e Hernandez surgiram e explodiram para o futebol mundial no pós-2014 e criaram, para o técnico, o problema da “Escolha de Sofia”: nomes como Rabiot, Coman e Payet ficaram de fora.
Oferta limitada
No duelo de amanhã, a Croácia mantém 11 remanescentes da seleção superada pelo Brasil na Arena Corinthians. Consequência, também, de uma oferta de atletas limitada considerando que o país báltico tem apenas 4,3 milhões de habitantes, além do amadurecimento do time de Modric, Rakitic e Subasic (há quatro anos apenas o terceiro goleiro).
Pelo lado inglês, Gareth Southgate, alçado ao comando da seleção Sub-20 depois das contínuas decepções, teve liberdade para apostar nos mais jovens e, como Deschamps, se viu premiado com a revelação de talentos como Harry Kane, Dele Ali e o goleiro Pickford, solução para uma solução que vinha sendo sinônimo de dor de cabeçanos últimos anos.

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