Brasil e
América Latina discutem rede de combate a crime organizado na fronteira
Estadão Conteúdo
Brasil e os países
da América Latina discutem formar uma rede para combater o crime organizado na
fronteira, informou nesta quinta-feira (21), o ministro das Relações
Exteriores, Aloysio Nunes, no encerramento de uma reunião de diplomatas e
adidos de segurança que discutiu o tema. "Foi uma reunião muito positiva,
a partir da constatação consolidada que há uma íntima ligação entre a
criminalidade que opera no Brasil e nos países vizinhos e, às vezes, até de
países mais distantes", disse ele.
Da reunião participaram representantes de todos os países da América
Latina, com exceção da Venezuela. "Ela entrará em breve", afirmou
Aloysio. Ele explicou que a ideia é buscar cooperação, "de modo a termos
uma rede entre nós e as forças de nossos vizinhos."
O objetivo da reunião foi fazer um diagnóstico sobre o que ocorre em cada posto e tentar melhorar a cooperação entre as agências dedicadas ao combate ao crime organizado.
Na reunião, foi elaborado um documento com 13 recomendações, entre elas a de procurar instituições privadas que sofrem os efeitos do crime organizado transnacional e estabelecer parcerias com elas. Outra sugestão foi fomentar projetos trilaterais, que permitam uso dos conhecimentos brasileiros e financiamento de outros países, como Estados Unidos e União Europeia. Também será buscada maior coordenação com embaixadas de outros países nas capitais da América do Sul.
Além disso, deverão ser estabelecidos na fronteira comandos operacionais bipartites e tripartites. O financiamento público a essas ações em outros países deverá constar de uma rubrica específica no Orçamento da União.
Foi recomendado também o aumento dos exercícios conjuntos aéreos na fronteira, a exemplo do que foi feito com a Colômbia. E intensificar o uso de novas tecnologias, como drones e Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), além de plataformas para o combate ao crime organizado.
A metodologia do Sistema Integrado de Monitoramento da Fronteira (Sisfron) brasileiro será partilhada com outros países no médio e longo prazos. Além disso, o Brasil deverá divulgar mais intensamente o Centro de Cooperação Policial Internacional, do Rio de Janeiro. Criado nos Jogos Olímpicos de 2016, ele permitiu a atuação conjunta de policiais brasileiros e estrangeiros.
O objetivo da reunião foi fazer um diagnóstico sobre o que ocorre em cada posto e tentar melhorar a cooperação entre as agências dedicadas ao combate ao crime organizado.
Na reunião, foi elaborado um documento com 13 recomendações, entre elas a de procurar instituições privadas que sofrem os efeitos do crime organizado transnacional e estabelecer parcerias com elas. Outra sugestão foi fomentar projetos trilaterais, que permitam uso dos conhecimentos brasileiros e financiamento de outros países, como Estados Unidos e União Europeia. Também será buscada maior coordenação com embaixadas de outros países nas capitais da América do Sul.
Além disso, deverão ser estabelecidos na fronteira comandos operacionais bipartites e tripartites. O financiamento público a essas ações em outros países deverá constar de uma rubrica específica no Orçamento da União.
Foi recomendado também o aumento dos exercícios conjuntos aéreos na fronteira, a exemplo do que foi feito com a Colômbia. E intensificar o uso de novas tecnologias, como drones e Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), além de plataformas para o combate ao crime organizado.
A metodologia do Sistema Integrado de Monitoramento da Fronteira (Sisfron) brasileiro será partilhada com outros países no médio e longo prazos. Além disso, o Brasil deverá divulgar mais intensamente o Centro de Cooperação Policial Internacional, do Rio de Janeiro. Criado nos Jogos Olímpicos de 2016, ele permitiu a atuação conjunta de policiais brasileiros e estrangeiros.
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