Ação direta de Cunha
Coluna Esplanada - Leandro Mazzini
Ação Declaratória de
Constitucionalidade (ADC) 43, com pedido de revisão da decisão do STF que
possibilitou a prisão provisória de condenados em 2ª instância, fora
apresentada em 2016 para tentar livrar o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(MDB-RJ), da cadeia. Conforme apurado pela Coluna, antes de ser preso, o
ex-deputado, que é evangélico, escalou o bispo Manoel Ferreira, líder da
Assembleia de Deus, e o então presidente do PEN, Adilson Barroso, para
apresentar a ação. Cunha, assim como o ex-presidente Lula, também foi condenado
em segunda instância e pode ser solto caso o STF acolha a ação.
Pobres
À época, Adilson
Barroso justificara a apresentação da ação para ajudar os pobres que são presos
sem benefício de recorrer até a última instância.
Embargos
Embargos
Em março, a 8ª Turma
do TRF da 4ª Região negou, por unanimidade, os embargos de declaração da defesa
de Cunha - preso desde outubro de 2016.
Afronta
Afronta
Coluna apurou que
agentes e delegados da Polícia Federal consideraram uma “afronta” quando o
presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, negociador da entrega do
ex-presidente, informou que o petista só iria se “apresentar” após “almoçar e
repousar”.
Aviso
Aviso
O prazo para Lula se
entregar expirara há mais de 20 horas quando Okamoto mandou o “aviso” à turma
de negociação da PF. Foi esse um dos motivos que fizeram a PF fazer uma
elegante retaliação: em vez de jatinho, Lula foi sacolejando num monomotor por
1h50 até Curitiba.
Juro$
Pressionado por
senadores sobre os escrachantes juros cobrados pelos bancos, apesar de a taxa
Selic estar em 6,5%, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, consentiu:
“Não estamos satisfeitos com a velocidade de queda”.
Alvo Tucano
Alvo Tucano
Decisões recentes da
1ª Turma do Supremo Tribunal Federal não são nada animadoras para o senador
Aécio Neves (PSDB-MG). Na terça-feira, 17, o colegiado tende a receber a
denúncia contra o tucano e torná-lo réu por corrupção e obstrução de
Justiça.
Jucá & Agripino
Jucá & Agripino
Em março, a 1ª Turma
da Suprema Corte recebeu denúncia contra o senador Romero Jucá (MDB-RR),
acusado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) de ter recebido propina da
Odebrecht. Em dezembro, o senador José Agripino Maia também passou à condição
de réu sob acusação dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Terror do PT
O advogado Paulo
Fernando Melo, de Brasília, hoje presidente do Patriota-DF e agora advogado na
ADC 43, virou há anos o terror do Partido dos Trabalhadores (PT). Foi dele a
ação na OAB que cassou a carteirinha de advogado de José Dirceu; e também de
suas mãos saiu a primeira ação que barrou Lula como ministro de Dilma Rousseff.
Calma, doutor
Presidente do Centro
Celso Furtado, o ex-senador petista Saturnino Braga afirma que já era
“esperada” a prisão do ex-presidente Lula: “Eu já esperava (a prisão) pelo
agente da matriz americana, que é o juiz Sérgio Moro”.
Jabuticaba
Relator da Proposta
de Emenda à Constituição que estabelece a possibilidade de prisão após condenação
em 2ª instância, o deputado Rubens Bueno (PPS-PR) afirma que a decisão do STF,
de 2016, deve ser mantida para pôr fim (de vez) à “jabuticaba jurídica” que
incentivava a impunidade, principalmente para os crimes de colarinho branco.
Sob Intervenção
Sob Intervenção
Bueno quer
apresentar o parecer sobre a matéria em duas semanas. Depois, o projeto segue
para discussão em comissão especial, mas não pode ser votado em plenário
enquanto perdurar a intervenção no Rio de Janeiro.
Golpe ?
Golpe ?
A Universidade do
Estado do Rio de Janeiro também terá a disciplina “O Golpe de Estado de 2016 e
o futuro da democracia no Brasil”. A matéria, inicialmente oferecida pela
Universidade de Brasília, foi replicada em dezenas de faculdades Brasil
afora.
Aula Inaugural
Aula Inaugural
A aula inaugural, no
próximo dia 18 de abril, será proferida pelo diretor da Faculdade de Direito da
Universidade, Ricardo Lodi, advogado da ex-presidente Dilma Rousseff.

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