Deputados
presos por corrupção são soltos após decisão da Assembleia do Rio
Estadão Conteúdo
A casa decidiu pela
soltura por 39 votos a 19, e houve uma abstenção
Presos na
quinta-feira, 16, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio,
deputado Jorge Picciani, o deputado Paulo Melo e o líder do governo, deputado
Edson Albertassi, todos do PMDB, foram soltos na tarde nesta sexta-feira, 17.
Eles ficaram menos de 24 horas na cadeia.
A casa decidiu pela soltura por 39 votos a 19, e houve uma abstenção. Eles devem retomar suas funções parlamentares já na terça-feira que vem (segunda é feriado). A decisão dos colegas saiu às 16h35 e os deputados foram liberados às 18 horas. O secretário da Mesa Diretora da Alerj entregou a decisão à cadeia pública de Benfica, onde estão os deputados e também o ex-governador Sergio Cabral (PMDB) - que nesta sexta-feira faz um ano preso.
Os três peemedebistas foram embora de Benfica no mesmo veículo, de vidros escurecidos. Eles haviam chegado na quinta-feira por volta das 19h20. A prisão foi determinada na quinta-feira pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2). Os três parlamentares teriam recebido propina de empresas do setor de transportes.
A casa decidiu pela soltura por 39 votos a 19, e houve uma abstenção. Eles devem retomar suas funções parlamentares já na terça-feira que vem (segunda é feriado). A decisão dos colegas saiu às 16h35 e os deputados foram liberados às 18 horas. O secretário da Mesa Diretora da Alerj entregou a decisão à cadeia pública de Benfica, onde estão os deputados e também o ex-governador Sergio Cabral (PMDB) - que nesta sexta-feira faz um ano preso.
Os três peemedebistas foram embora de Benfica no mesmo veículo, de vidros escurecidos. Eles haviam chegado na quinta-feira por volta das 19h20. A prisão foi determinada na quinta-feira pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2). Os três parlamentares teriam recebido propina de empresas do setor de transportes.
Assembleia do
Rio ignora protestos e vota pela libertação de deputados presos
Agência Brasil
Picciani, Paulo Melo
e Albertassi foram presos nessa quinta
Em meio a protestos
do lado de fora, ao som de bombas e cheiro de gás lacrimogêneo, a Assembléia
Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu, por 39 votos a 18 votos, além de
uma abstenção, pela libertação do presidente da Casa, Jorge Picciani; do líder
do governo, Edson Albertassi; e de Paulo Melo, ex-presidente da Alerj, todos do
PMDB. Apenas quatro deputados puderam falar, dois a favor e dois contra.
O primeiro a falar
na sessão, nesta sexta-feira (17), foi André Correa (DEM), a favor da
libertação, que citou o artigo da Constituição que garante a votação pela casa
legislativa de origem sobre a prisão de um parlamentar. “Eu não quero neste
país que se rasgue a Constituição”, bradou Corrêa.
O segundo a falar,
pela manutenção da prisão, foi o deputado Luiz Paulo (PSDB), que lembrou
justamente a decisão do TRF2 ter sido unânime e que as investigações vão
continuar. “O que se está decidindo aqui é se a decisão do Judiciário deve ser
corroborada pelo Parlamento”, disse Luiz Paulo.
Em seguida, foi a
vez do deputado André Lazaroni (PMDB), pela revogação da prisão, também citando
o disposto no artigo 112 da Constituição Estadual. “Não poderão ser presos
[deputados], salvo em flagrante de crimes inafiançáveis. A história nos
julgará”, disse Lazaroni.
O último a falar,
pela manutenção da prisão, foi o deputado Marcelo Freixo (PSOL). Ele frisou que
a decisão, qualquer que fosse o resultado, seria política. “A denúncia é muito
grave. De corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Nós
seremos cobrados nas ruas”, disse Freixo.
Picciani, Paulo Melo
e Albertassi foram presos nessa quinta-feira (16), por determinação
unânime do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), após terem sido denunciados
na Operação Cadeia Velha, que investiga a corrupção entre parlamentares e
empresas de ônibus, com recebimento de propinas.
Pouco antes, a
Comissão de Constituição e Justiça da Alerj já havia aprovado, por 4 votos a 2,
a libertação dos deputados, por entenderam que a Constituição garante a
independência dos poderes e que foi uma investigação inconclusa.
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