Falta de
responsabilidade destrói empresas e corrói instituições, diz Temer
Estadão Conteúdo
"O que está em
jogo é a superação de uma crise sem precedentes. Nós estamos tratando do futuro
do país", disse o presidente
Em uma clássica
tentativa de agenda positiva, o presidente Michel Temer usou o discurso durante
cerimônia de um ano da Lei de Responsabilidade das Estatais para reforçar que
os poderes precisam ter responsabilidade e sem citar diretamente a denúncia
contra ele disse que todas as instituições têm que responder pelos seus atos.
"A responsabilidade é vacina contra ineficiência e o populismo",
disse. "O momento que atravessamos exige responsabilidade de todos, com a
coisa pública, com atos e palavras. O que está em jogo é a superação de uma
crise sem precedentes. Nós estamos tratando do futuro do país", completou.
Prestes a ser
notificado sobre a denúncia por corrupção passiva, o presidente, que no início
da semana acusou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de criar uma
nova categoria no direito ao inaugurar a "denúncia por ilação" disse
ainda que a responsabilidade é fundamental na democracia.
"Veja como muitas vezes repeti a palavra responsabilidade na ideia fundamental, básica, alicerçadora, criadora, estruturante do nosso estado brasileiro, que é um estado em que todos respondem pelos seus atos. Estejam onde estiverem: na atividade privada, atividade publica, no Legislativo, no executivo e no Judiciário, onde quer que estejam , todo respondem por seus atos", afirmou.
O presidente disse ainda que a falta de responsabilidade destrói empresas e corrói instituições e que há uma tentação para o que chamou de "aplauso fácil com sacrifício da responsabilidade".
Ao destacar um ano da lei das estatais, o presidente fez ainda uma crítica indireta ao delator Joesley Batista, a quem o governo tem tentado afirmar que contrariou ao não atender algumas demandas. "Objetivo da lei das estatais era proteger as empresas de um certo assedio ilegítimo. Ao faze-lo frustramos interesse de gente poderosa", disse. "Gente que se servia da atividade pública para objetivos não lícitos", completou.
Ao destacar a lei, o presidente lembrou que o Brasil e o mundo todo, passou por fases de administração e que ao logo do tempo verificou-se que era preciso descentralizar a atividade administrativa. "Nessa evolução verificou-se que era preciso avançar muito mais e era preciso privatizar serviços públicos", afirmou, destacando que a integração entre publico e privado é saudável.
O presidente disse ainda que sabe que é preciso avançar "em nome dos 14 milhões que não tem carteira assinada" e que o Brasil "não tem tempo a perder". "A inflação está caindo abaixo do centro da meta", disse, sem citar a revisão da meta feita nesta quinta pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). "Os juros estão caindo e o Brasil está prosperando, respirando. Não podemos deixar que nada impeça essa respiração extraordinária que o país esta tendo. Nosso rumo está dado e seguiremos adiante", finalizou.
"Veja como muitas vezes repeti a palavra responsabilidade na ideia fundamental, básica, alicerçadora, criadora, estruturante do nosso estado brasileiro, que é um estado em que todos respondem pelos seus atos. Estejam onde estiverem: na atividade privada, atividade publica, no Legislativo, no executivo e no Judiciário, onde quer que estejam , todo respondem por seus atos", afirmou.
O presidente disse ainda que a falta de responsabilidade destrói empresas e corrói instituições e que há uma tentação para o que chamou de "aplauso fácil com sacrifício da responsabilidade".
Ao destacar um ano da lei das estatais, o presidente fez ainda uma crítica indireta ao delator Joesley Batista, a quem o governo tem tentado afirmar que contrariou ao não atender algumas demandas. "Objetivo da lei das estatais era proteger as empresas de um certo assedio ilegítimo. Ao faze-lo frustramos interesse de gente poderosa", disse. "Gente que se servia da atividade pública para objetivos não lícitos", completou.
Ao destacar a lei, o presidente lembrou que o Brasil e o mundo todo, passou por fases de administração e que ao logo do tempo verificou-se que era preciso descentralizar a atividade administrativa. "Nessa evolução verificou-se que era preciso avançar muito mais e era preciso privatizar serviços públicos", afirmou, destacando que a integração entre publico e privado é saudável.
O presidente disse ainda que sabe que é preciso avançar "em nome dos 14 milhões que não tem carteira assinada" e que o Brasil "não tem tempo a perder". "A inflação está caindo abaixo do centro da meta", disse, sem citar a revisão da meta feita nesta quinta pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). "Os juros estão caindo e o Brasil está prosperando, respirando. Não podemos deixar que nada impeça essa respiração extraordinária que o país esta tendo. Nosso rumo está dado e seguiremos adiante", finalizou.
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