Casa Branca
admite que Trump e Putin tiveram encontro não divulgado à imprensa
Estadão Conteúdo
Os presidentes
russo, Vladimir Putin, e norte-americano, Donald Trump
Os presidentes dos
Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, tiveram um segundo e
reservado encontro durante a reunião de líderes do G20 no início do mês na
Alemanha, disseram fontes da Casa Branca. Após ser revelada pelo New York Times
e o Wall Street Journal, a conversa não-oficial foi confirmada pelo porta-voz do
palácio americano, Sean Spicer.
De acordo com essas pessoas, que haviam falado em condição de anonimato, o encontro ocorreu durante o jantar a chefes de Estado do G20 e poucas horas depois da reunião bilateral oficial dos dois presidentes, que o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, classificou à época como um "extraordinário" evento. Participaram da agenda não-oficial Trump, Putin e um tradutor russo.
No encontro oficial, Trump e Putin falaram sobre as suspeitas de interferência da Rússia nas eleições do republicano em 2016. O americano expressou "preocupações" em relação às denúncias, que foram negadas pelo russo.
A conversa privada, no entanto, era desconhecida do público até ser revelada pelo cientista político e presidente do Eurásia Group, Ian Bremmer.
O WSJ lembra que é inusual que o presidente dos Estados Unidos se encontre com outro homólogo somente com um tradutor estrangeiro e nenhum outro funcionário da Casa Branca para tomar notas.
De acordo com as fontes ouvidas pelos jornais, Trump pediu ajuda ao intérprete russo porque o profissional que estava com a equipe americana naquele momento somente falava inglês e japonês.
Em entrevista ao WSJ, Bremmer disse que ouviu dos participantes do jantar oficial sobre a segunda conversa de Trump e Putin.
O porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos, Michael Anton, confirmou a conversa, mas alegou que não se tratou de uma agenda oficial, e sim apenas uma conversa "dessas que se têm durante a sobremesa".
A revelação da conversa não-oficial ocorre uma semana depois de a imprensa americana relatar que o filho mais velho do presidente, Donald Trump Jr., teve uma reunião com a advogada russa Natalia Veselnitskaya durante a campanha presidencial de 2016.
Trump Jr. reconheceu que foi à reunião na esperança de obter informações sobre Hillary Clinton, que concorreu à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata. O caso aumentou a pressão pública contra o bilionário presidente, que sofre pressão dentro do próprio Partido Republicano para desvincular a imagem da interferência de Moscou.
Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.
De acordo com essas pessoas, que haviam falado em condição de anonimato, o encontro ocorreu durante o jantar a chefes de Estado do G20 e poucas horas depois da reunião bilateral oficial dos dois presidentes, que o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, classificou à época como um "extraordinário" evento. Participaram da agenda não-oficial Trump, Putin e um tradutor russo.
No encontro oficial, Trump e Putin falaram sobre as suspeitas de interferência da Rússia nas eleições do republicano em 2016. O americano expressou "preocupações" em relação às denúncias, que foram negadas pelo russo.
A conversa privada, no entanto, era desconhecida do público até ser revelada pelo cientista político e presidente do Eurásia Group, Ian Bremmer.
O WSJ lembra que é inusual que o presidente dos Estados Unidos se encontre com outro homólogo somente com um tradutor estrangeiro e nenhum outro funcionário da Casa Branca para tomar notas.
De acordo com as fontes ouvidas pelos jornais, Trump pediu ajuda ao intérprete russo porque o profissional que estava com a equipe americana naquele momento somente falava inglês e japonês.
Em entrevista ao WSJ, Bremmer disse que ouviu dos participantes do jantar oficial sobre a segunda conversa de Trump e Putin.
O porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos, Michael Anton, confirmou a conversa, mas alegou que não se tratou de uma agenda oficial, e sim apenas uma conversa "dessas que se têm durante a sobremesa".
A revelação da conversa não-oficial ocorre uma semana depois de a imprensa americana relatar que o filho mais velho do presidente, Donald Trump Jr., teve uma reunião com a advogada russa Natalia Veselnitskaya durante a campanha presidencial de 2016.
Trump Jr. reconheceu que foi à reunião na esperança de obter informações sobre Hillary Clinton, que concorreu à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata. O caso aumentou a pressão pública contra o bilionário presidente, que sofre pressão dentro do próprio Partido Republicano para desvincular a imagem da interferência de Moscou.
Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.
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