Países em
todos os continentes celebram o Dia do Trabalhador
Estadão Conteúdo
Muitos países em
todos os continentes celebram o dia 1º de maio como Dia do Trabalhador, Dia do
Trabalho ou Dia Internacional do Trabalhador. Confira como foram as
comemorações em alguns países com informações da Agência EFE.
Itália
Um grupo de
manifestantes entrou em confronto com a polícia durante uma passeata pelo Dia
dos Trabalhadores na cidade de Turim, na Itália.
O confronto ocorreu
quando a polícia impediu que um grupo de cerca de 200 manifestantes de chegar à
Praça Castello, onde acontecia um ato organizado por diferentes sindicatos por
causa do 1º de Maio.
Cerca de 20
manifestantes começaram a lançar pedras e ovos contra os agentes, que
responderam com bombas de efeito moral e balas de borracha, informou o jornal
La Stampa. A mesma fonte informa que três manifestantes foram detidos.
África do Sul
O discurso do
presidente da África do Sul, Jacob Zuma, durante as comemorações do Dia do
Trabalho foi cancelado depois que centenas de integrantes do sindicato Cosatu
vaiaram o chefe de Estado e pediram sua renúncia.
Um grupo de
sindicalistas recebeu o presidente aos gritos de "Zuma deve sair".
Outros integrantes tentaram silenciá-los, sem sucesso, com palavras de ordem em
favor do presidente.
Zuma assistiu aos
gritos e canções contra ele sentado sob a tenda que protegia do sol os
dirigentes que compareceram ao evento.
Grécia
Centenas de pessoas
saíram às ruas no centro de Atenas, seguindo a convocação do principal
sindicato do setor privado e do setor público para se manifestar contra as
medidas que serão aplicadas após o acordo entre Governo e credores.
Outras organizações
como a esquerda extraparlamentar, também reuniram centenas de pessoas no centro
da capital.
O sindicato do setor
privado (GSEE) pediu a seus filiados para fazer uma greve de 24 horas durante
este primeiro de maio, prévia à greve geral que ambos os sindicatos convocaram
para o dia 17 de maio.
Espanha
Trabalhadores
espanhóis convocados por sindicatos voltaram às ruas nesta segunda-feira, para
exigir dos patrões e do Governo empregos estáveis e salários dignos.
O chefe do
Executivo, Mariano Rajoy, agradeceu a contribuição dos trabalhadores para
"a recuperação econômica" da Espanha.
Em sua conta no
Twitter, Rajoy escreveu que "o governo trabalha para se conseguir mais e
melhores empregos".
Os principais
sindicatos, UGT e CCOO, convocaram 73 marchas em todas as capitais de
províncias e nas cidades espanholas mais importantes para reivindicar emprego
estável, salários justos, aposentadorias dignas e mais proteção social.
Líbano
Centenas de
sindicalistas e membros do Partido Comunista Libanês (LCP) se manifestaram com
críticas aos políticos e exigindo reformas nesta segunda-feira, Dia do
Trabalhador.
"Não à
corrupção" e "Queremos mudanças e nós triunfaremos", eram alguns
das frases escritas nos cartazes dos manifestantes que se concentraram no
bairro Wata al-Mousseitbeh, de onde partiram rumo à Praça Riad El-Solh, no
centro de Beirute.
O presidente da
Federação Nacional dos Sindicatos de Operários e Empregados do Líbano (Fenasol),
Castro Abdallah, defendeu uma lei eleitoral justa. "Os corruptos querem
que nos rendamos. Conspiram contra nós. Não aceitamos mais ficar em silêncio
sobre os crimes que comentem contra a gente", afirmou.
O Parlamento, cujo
terceiro mandato consecutivo expira em 20 de junho, deve se reunir no dia 15
deste mês para votar uma nova lei eleitoral que prevê a realização de eleições
legislativas e evitar assim a prorrogação de mais um mandato. As últimas
eleições parlamentares aconteceram em 2009. Em 2013 e 2014, os deputados
prorrogaram a permanência por falta de acordo para novas eleições.
A lei eleitoral
libanesa, que data de 1960, é baseada em um sistema confessional. Com isso, os
candidatos são escolhidos em razão de sua religião, em um país onde existem 19 comunidades
religiosas.
Rússia
Dezenas de milhares
de pessoas participaram de uma marcha pela Praça Vermelha de Moscou, em
comemoração ao Dia do Trabalhador, organizada pelos sindicatos oficiais com o
apoio do Rússia Unida, o partido do presidente russo, Vladimir Putin.
A polícia estima em
130 mil o número de participantes da marcha para celebrar o Dia da Primavera e
do Trabalho, como é oficialmente denominada a festa na Rússia desde 1992.
"Por uma vida,
um trabalho e um salário digno", foi o lema escolhido pelos organizadores
da manifestação, embora também tenham sido vistos cartazes com slogans contra o
terrorismo.
Segundo os
sindicatos, em todo país cerca de 2,5 milhões de filiados participaram da
comemoração do Primeiro de Maio.
O Partido Comunista
da Rússia (PCR) convocou uma marcha à parte em Moscou, da qual participaram
cerca de 3,5 mil pessoas, segundo fontes policiais.
"Este não só é
um dia de primavera e de trabalho, é um dia de luta dos trabalhadores por seus
direitos", disse à imprensa o líder do PCR, Guennadi Ziugánov, antes do
começo da marcha.
Autoridades
mobilizaram mais de 355 mil policiais e membros da Guarda Nacional em todo o
país para garantir a segurança e a ordem durante as atividades por ocasião do
Primeiro de Maio.
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