Depressão:
conheça os principais sintomas e saiba como identificá-los
Da Redação
A depressão afeta
5,8% da população brasileira, segundo a OMS, o que coloca o país em primeiro
lugar no ranking da doença na América Latina
A depressão é uma
disfunção que afeta cerca de 11,5 milhões de brasileiros, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS). O problema, que é sério e eleva o Brasil ao posto do
país com mais registros de depressão na América Latina, afeta não só os
pensamentos, mas a saúde, os sentimentos e o comportamento do paciente.
De acordo com o
órgão, a doença é a principal causa de incapacidade laboral do mundo. Ela
também é apontada como maior responsável pela taxa global de suicídios - cerca
de 800 mil a cada ano. Por isso, é preciso que a pessoa com depressão seja
rapidamente tratada, assim que identificados os primeiros sintomas. Saiba como
o transtorno pode se manifestar e quando procurar tratamento:
1) Sintomas
Há nove principais sintomas que são indícios da doença. A presença de cinco deles já é suficiente para caracterizar depressão, conforme a OMS. Os principais são alteração de apetite e do sono, desinteresse geral e sexual, baixa autoestima, dificuldade de concentração, pensamentos relacionados à morte, paralisa geral e ansiedade com movimentos repetitivos. Essas características tomam força ao longo de dias ou semanas e, sem tratamento, podem durar anos.
Há nove principais sintomas que são indícios da doença. A presença de cinco deles já é suficiente para caracterizar depressão, conforme a OMS. Os principais são alteração de apetite e do sono, desinteresse geral e sexual, baixa autoestima, dificuldade de concentração, pensamentos relacionados à morte, paralisa geral e ansiedade com movimentos repetitivos. Essas características tomam força ao longo de dias ou semanas e, sem tratamento, podem durar anos.
2) Formas de
expressão
Os sintomas da depressão prejudicam fortemente a qualidade de vida dos pacientes e podem acarretar altos custos sociais. É comum que a pessoa em que a doença se manifesta comece a faltar no trabalho, por exemplo, e tenha pensamentos relacionados ao suicídio. Além disso, o atendimento médico e os remédios, caso o paciente opte por não fazer o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), também são despesas financeiras.
Os sintomas da depressão prejudicam fortemente a qualidade de vida dos pacientes e podem acarretar altos custos sociais. É comum que a pessoa em que a doença se manifesta comece a faltar no trabalho, por exemplo, e tenha pensamentos relacionados ao suicídio. Além disso, o atendimento médico e os remédios, caso o paciente opte por não fazer o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), também são despesas financeiras.
3) Antecedentes
A doença pode ser desencadeada por questões psicossociais, como a perda de um emprego, de um ente querido ou o fim de um relacionamento, mas, boa parte dos casos está diretamente relacionada a condições médicas. Câncer, dores crônicas, doença coronariana, diabetes, epilepsia, doenças da tireóide, Parkinson e derrame cerebral podem desencadear a depressão. Ela também pode ser potencializada por uso continuado de alguns medicamentos.
A doença pode ser desencadeada por questões psicossociais, como a perda de um emprego, de um ente querido ou o fim de um relacionamento, mas, boa parte dos casos está diretamente relacionada a condições médicas. Câncer, dores crônicas, doença coronariana, diabetes, epilepsia, doenças da tireóide, Parkinson e derrame cerebral podem desencadear a depressão. Ela também pode ser potencializada por uso continuado de alguns medicamentos.
4) Fatores de risco
Não há idade exata para que os casos de depressão se manifestem. Apesar disso, a doença tem mais expressão na idade adulta, entre os 20 e os 40 anos, e é mais comum em mulheres. Ter familiares que passaram pelo transtorno ou já ter tido depressão anteriormente são fatores de risco. Outros potencializadores são idade mais avançada, parto recente, dependência de drogas e vivência constante de experiências estressantes.
Não há idade exata para que os casos de depressão se manifestem. Apesar disso, a doença tem mais expressão na idade adulta, entre os 20 e os 40 anos, e é mais comum em mulheres. Ter familiares que passaram pelo transtorno ou já ter tido depressão anteriormente são fatores de risco. Outros potencializadores são idade mais avançada, parto recente, dependência de drogas e vivência constante de experiências estressantes.
Fonte: Soraya Hissa
de Carvalho, médica psiquiatra e psicanalista
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