Governo da Colômbia e Farc
assinam novo acordo de paz
Estadão Conteúdo
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o líder das Forças
Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Londoño, assinaram hoje um
novo acordo de paz, na tentativa de terminar com o conflito, que já dura meio
século. Santos e Londoño assinaram o acordo no Teatro Colón, em Bogotá,
quase dois meses após o acordo original ter sido rejeitado em um referendo por
uma diferença de 57 mil votos. A cerimônia foi organizada às pressas, em um
evento para menos pessoas do que o anterior, quando os dois assinaram o acordo
na frente de diversos chefes de Estado e do secretário-geral das Nações Unidas,
Ban Ki-moon. O novo acordo introduz novos cerca de 50 alterações no texto
da proposta anterior, que tentam amenizar as críticas da oposição, comandada
pelo ex-presidente e atual senador, Álvaro Uribe. Fonte: Associated Press.
Novo acordo de paz com as Farc é
"definitivo", diz governo colombiano
O novo acordo de paz assinado no sábado pelo governo colombiano e as
Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) é definitivo e não há mais
possibilidade de negociação, disse hoje o líder da delegação do governo,
Humberto de la Calle. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa na
sede do governo colombiano.
Segundo de la Calle, falta definir apenas o modo como o acordo será referendado antes da sua implementação. Ele assegurou que trata-se de um acordo "autenticamente novo", que inclui mais de 80% das propostas dos que rechaçaram o acordo anterior no plebiscito de 2 de outubro.
O documento atual, no entanto, não contempla o cárcere dos guerrilheiros, mas detalha os lugares onde os rebeldes pagarão suas penas. Esse era um dos pontos que preocupava os opositores do acordo inicial, ou seja, que os guerrilheiros acusados de crimes hediondo não sejam presos, apenas submetidos a penas alternativas.
Entre as medidas acordadas, as Farc deverão apresentar em até 180 dias após a data de seu desarmamento, um inventário detalhado de seus bens e ativos para compensar as vítimas.
A aprovação pela população é o próximo passo para que o governo colombiano implemente o acordo, que está em negociação desde 2012. A partir daí, o governo prevê que começará o processo de desarmamento das Farc e a sua legalização para passar a ter participação política.
De acordo com o ministro do Interior, Juan Fernando Cristo, mecanismos como plebiscitos, conselhos populares ou a votação dos acordos no Congresso podem ser ferramentas que validarão o tratado. Apesar da ânsia do governo em encerrar a discussão, os ministros se recusaram a falar sobre prazos para as discussões. Fonte: Associated Press.
Segundo de la Calle, falta definir apenas o modo como o acordo será referendado antes da sua implementação. Ele assegurou que trata-se de um acordo "autenticamente novo", que inclui mais de 80% das propostas dos que rechaçaram o acordo anterior no plebiscito de 2 de outubro.
O documento atual, no entanto, não contempla o cárcere dos guerrilheiros, mas detalha os lugares onde os rebeldes pagarão suas penas. Esse era um dos pontos que preocupava os opositores do acordo inicial, ou seja, que os guerrilheiros acusados de crimes hediondo não sejam presos, apenas submetidos a penas alternativas.
Entre as medidas acordadas, as Farc deverão apresentar em até 180 dias após a data de seu desarmamento, um inventário detalhado de seus bens e ativos para compensar as vítimas.
A aprovação pela população é o próximo passo para que o governo colombiano implemente o acordo, que está em negociação desde 2012. A partir daí, o governo prevê que começará o processo de desarmamento das Farc e a sua legalização para passar a ter participação política.
De acordo com o ministro do Interior, Juan Fernando Cristo, mecanismos como plebiscitos, conselhos populares ou a votação dos acordos no Congresso podem ser ferramentas que validarão o tratado. Apesar da ânsia do governo em encerrar a discussão, os ministros se recusaram a falar sobre prazos para as discussões. Fonte: Associated Press.

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