Ministro diz que Brasil
quer reativar acordo com EUA sobre a base de Alcântara
Estadão Conteúdo
Base de Alcântara
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta sexta-feira (30)
que o governo espera retomar as negociações com os Estados Unidos sobre o uso
da base de lançamento de foguetes de Alcântara, no Maranhão. A declaração foi
dada durante um evento no Palácio do Itamaraty, que busca aumentar a parceria
comercial entre os dois países na área da defesa.
"Um exemplo dessa parceria seria a utilização da Base de Alcântara (pelos EUA). Nós queremos que ela seja retomada dentro de uma perspectiva soberana e um jogo de ganhar e ganhar (para os dois países)", disse Jungmann.
Segundo o ministro, o governo pretende mandar um novo projeto de lei ao Congresso para regularizar a utilização do local pelos americanos. Ele não deu detalhes sobre o que seria mudado em relação a lei em vigor, mas disse que o tema tem sido tratado sob a ótica "comercial". "Evidentemente que se trata da utilização comercial da base, que tem vantagens geográficas frente a outras plataformas de lançamento", comentou.
Em 2013, a então presidente da República, Dilma Rousseff, ensaiou uma reaproximação com os EUA, mas as conversas bilaterais não avançaram. Na época, o governo afirmava que a hipótese de reservar áreas da base para uso exclusivo americano, como chegou a ser estabelecido no Tratado de Salvaguardas (TSA) assinado pelo governo Fernando Henrique Cardoso, em abril de 2000, nem sequer seria considerada.
Também presente no evento, a embaixadora dos Estados Unidos, Liliana Ayalde, afirmou que o país vai avaliar esta possibilidade, mas que o fato de os dois países terem retomado essa conversa é "muito importante".
"Um exemplo dessa parceria seria a utilização da Base de Alcântara (pelos EUA). Nós queremos que ela seja retomada dentro de uma perspectiva soberana e um jogo de ganhar e ganhar (para os dois países)", disse Jungmann.
Segundo o ministro, o governo pretende mandar um novo projeto de lei ao Congresso para regularizar a utilização do local pelos americanos. Ele não deu detalhes sobre o que seria mudado em relação a lei em vigor, mas disse que o tema tem sido tratado sob a ótica "comercial". "Evidentemente que se trata da utilização comercial da base, que tem vantagens geográficas frente a outras plataformas de lançamento", comentou.
Em 2013, a então presidente da República, Dilma Rousseff, ensaiou uma reaproximação com os EUA, mas as conversas bilaterais não avançaram. Na época, o governo afirmava que a hipótese de reservar áreas da base para uso exclusivo americano, como chegou a ser estabelecido no Tratado de Salvaguardas (TSA) assinado pelo governo Fernando Henrique Cardoso, em abril de 2000, nem sequer seria considerada.
Também presente no evento, a embaixadora dos Estados Unidos, Liliana Ayalde, afirmou que o país vai avaliar esta possibilidade, mas que o fato de os dois países terem retomado essa conversa é "muito importante".
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