Mundo bate recorde de
concentração de dióxido de carbono em 2015
Agência Brasil
Além de permanecer acima dos 400 ppm neste ano, os níveis de dióxido de
carbono na atmosfera não diminuirão no decorrer dos próximos anos
Pela primeira vez, a concentração média anual de dióxido de carbono
(CO2) - o gás causador do efeito estufa - na atmosfera superou a marca de 400
partes por milhão (PPM), inaugurando uma nova era na realidade climática. A
informação é da Agência Ansa.
Segundo a Organização Meteorológica Mundial, os níveis de CO2 já haviam superado a barreira de 400 ppm em alguns meses e em alguns lugares, mas em 2015 foi a primeira vez que isso ocorreu em uma base média anual. Além disso, de acordo com a entidade, a concentração de dióxido de carbono permanecerá acima de 400 ppm durante 2016 e não cairá abaixo desse patamar por "muitas gerações".
No próximo dia 4 de novembro, entrará em vigor o Acordo de Paris, que tem o objetivo de manter o aumento médio da temperatura global abaixo dos 2ºC em relação aos níveis pré-industriais.
Segundo a Organização Meteorológica Mundial, os níveis de CO2 já haviam superado a barreira de 400 ppm em alguns meses e em alguns lugares, mas em 2015 foi a primeira vez que isso ocorreu em uma base média anual. Além disso, de acordo com a entidade, a concentração de dióxido de carbono permanecerá acima de 400 ppm durante 2016 e não cairá abaixo desse patamar por "muitas gerações".
No próximo dia 4 de novembro, entrará em vigor o Acordo de Paris, que tem o objetivo de manter o aumento médio da temperatura global abaixo dos 2ºC em relação aos níveis pré-industriais.
França quer lançar satélite
em 2020 para medir dióxido de carbono na Terra
França anuncia lançamento de satélite para medir distribuição de dióxido
de carbono
A França quer lançar em 2020 um satélite para medir a distribuição de
dióxido de carbono (CO2) na superfície da Terra, anunciou a ministra do Meio
Ambiente francesa, Ségolène Royal, na 21ª Conferência das Partes das Nações
Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), em Paris. Mais um projeto para a
construção de outro satélite, franco-alemão desta vez, foi também anunciado,
para medir com precisão sem precedentes as concentrações de metano na
atmosfera.
O CO2 é o principal gás de efeito estufa gerado pela atividade humana. O
metano, produzido pela decomposição da matéria orgânica, é o segundo mais
importante gás de efeito estufa, mas a sua contribuição para o aquecimento
global é 25 vezes maior do que a do CO2, ou seja, uma unidade de metano
equivale a 25 unidades de CO2.
O satélite francês, que faz parte do projeto MicroCarb, do Centro
Nacional de Estudos Espaciais francês (Cnes), será inicialmente financiado em
25 milhões de euros pelo governo, sendo que o custo total passa de 175 milhões
de euros. O projeto franco-alemão é denominado Merlin e o satélite será
fabricado pela Airbus, estando prevista uma despesa de 250 milhões de euros.
MicroCarb e Merlin serão os “vigias do clima", mas não irão “se
fazer de polícias”, disse ontem (8) o presidente do Cnes, Jean-Yves Le Gall,
considerando que não cabe aos cientistas monitorar se os países estão cumprindo
os compromissos de redução de gases de efeito estufa.
A COP21, que ocorre até sexta-feira (11) em Paris, reúne representantes
de 195 países. Eles buscam um acordo legalmente vinculativo sobre a redução de
emissões de gases de efeito estufa que permita limitar, até 2100, o aquecimento
da temperatura média global da atmosfera a 2 graus Celsius acima dos valores
registrados antes da Revolução Industrial.
Quanto às medidas para evitar o superaquecimento da Terra, o presidente
do México, Enrique Peña Nieto, anunciou que vai investir US$ 23 bilhões em seis
refinarias nos próximos três anos, para torná-las mais eficientes e reduzir as
emissões de gases poluentes.
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