João Leite e Alexandre
Kalil trocam propostas por farpas em debate
Da redação
Os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte, João Leite (PSDB) e
Alexandre Kalil (PHS), voltaram a se enfrentar num debate promovido pela Rede
Record Minas, na noite de domingo (23), num embate marcado por agressões
verbais. Mais uma vez os dois candidatos deixaram a sabatina sobre programas de
governo para atacar um ao outro ao invés de se aterem aos temas sorteados pelo
mediador do debate. Enquanto João Leite apresentava pendências trabalhistas e
tributárias do ex-presidente do Atlético, Alexandre Kalil devolvia dizendo que
João se esquivava de suas perguntas com seus apontamentos.
No primeiro bloco, Kalil chamou o Leite de goleiro meia-boca ao ser
questionado por não ser capacidato a administrar a cidade. "Você quer
desmoralizar minha carreira, mas você deixou de recolher fundo de garantia dos
ex-jogadores do Atlético e ainda quer atacar o jogador do Atlético que mais
vestiu a camisa do clube", vociferou João Leite.
Na sequência, os João Leite citou nomes de pessoas que Kalil teria
causado prejuízos financeiros e o ex-cartola do Atlético rebateu citando nomes
de pessoas que seriam criminosas, mas foram ajudadas pelo tucano a deixar a
prisão.
Ânimos contidos
No segundo bloco, os ataques foram rapidamente contidos e os dois candidatos passaram a expor temas como enchente, alianças políticas, dentre outros. Mas o bom tom terminava sempre na primeira resposta, deixando a réplica e tréplica aos ataques pessoais. Kalil questionou novamente a grande aliança formada por João Leite. "Não é preciso uma sopa de letras desse tamanho para administrar a cidade. Esse caciquismo é uma coisa nova e é possível voltar a administrar a cidade como era antes de o prefeito atuar junto com vereador".
No segundo bloco, os ataques foram rapidamente contidos e os dois candidatos passaram a expor temas como enchente, alianças políticas, dentre outros. Mas o bom tom terminava sempre na primeira resposta, deixando a réplica e tréplica aos ataques pessoais. Kalil questionou novamente a grande aliança formada por João Leite. "Não é preciso uma sopa de letras desse tamanho para administrar a cidade. Esse caciquismo é uma coisa nova e é possível voltar a administrar a cidade como era antes de o prefeito atuar junto com vereador".
Kalil perguntou qual era a razão dessa forma tão baixa de atacar ele, e
João Leite respondeu que já tinha admirado o ex-presidente do Atlético, mas que
agora irá defender os trabalhadores que ele teria lesado, os jogadores que ele
teria constrangido e disse que ele terá que se defender sobre a declaração:
"roubei, mas nunca foi pedir dinheiro em Furnas".
Na sequência, o cartola disse que João Leite nunca defendeu ninguém e
que quer apenas se beneficiar como prefeito e que considera inadimissível um
deputado estadual ter imóvel em Miami. O deputado devolveu afirmando que Kalil
estava mal informado, pois seu apartamento é em Orlando e foi declarado e pago
com dinheiro de seu trabalho.
João Leite questionou as declarações de Kalil sobre religião,
Cruzeirense e mulher. O cartola respondeu que era desespero de João Leite, e
que não mistura religão com política e que não desrespeita mulher e não tem
nenhum problema com cruzeirense. João Leite voltou a levantar as declarações
pejorativas de Kalil em relação ao torcedor cruzeirense num comparativo com
deficientes, o que seria uma falta de respeito com o portador de deficiência ao
ser qualificado como um adjetivo pejorativo. Na tréplica, o cartola disse que
deveria ter levado Plasil (medicamento para conter problemas gastrointestinais)
por estava espantado como o tucano defendia o poder.
Kalil ironizou João Leite, dizendo quem em 23 anos de legislatura sua
contribuição para a educação foi levar o jogo de xadrez para a escola e que ele
não poderia ser prefeito dessa forma. O tucano respondeu que ele é um homem mal
informado e que suas contribuições para a educação estão disponíveis.
"Kalil, você precisa ler mais. Você não lê, Kalil", disse João Leite.
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