domingo, 4 de setembro de 2016

G-20 COMANDA O MUNDO

G20 precisa evitar protecionismo e impulsionar crescimento, diz Jinping
Presidente chinês deu declaração ao abrir a 11ª cúpula do G20 em Hangzhou.
Países precisam ampliar comércio e investimentos e diminuir protectionismo.

Das agências de notícias



 Líderes de estado reunidos na foto oficial da 11ª cúpula do G20 em Hangzhou, China 

O presidente chinês, Xi Jinping, abriu oficialmente neste domingo (4) a cúpula de dois dias do G20, que reúne as maiores economias do mundo, afirmando que o grupo precisa adotar novas medidas para gerar crescimento, incrementar o comércio e investimentos e evitar o protectionismo.
A 11ª cúpula do G20 ocorre neste domingo e segunda em Hangzhou, na China. Na abertura do evento, Xi apertou as mãos e posou para fotos com líderes como os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Vladimir Putin, e a chanceler alemã, Angela Merkel.
Michel Temer viajou para a China, para participar do G20, poucas horas após ser empossado presidente da República. É a primeira viagem internacional de Temer, efetivado no cargo depois que a ex-presidente Dilma Rousseff sofreu impeachment.
No discurso de abertura, o presidente chinês afirmou que a economia mundial está se recuperando, mas enfrentra múltiplos desafios em finanças, comércio e investimentos. Xi disse que o encontro discutirá o crescimento impulsionado pela inovação, uma economia global mais eficiente e governança financeira.
O presidente chinês pediu para que seja aberto um "novo caminho de crescimento" para a economia mundial, que enfrenta "múltiplos desafios e riscos" devido à desaceleração do crescimento, à fraca demanda, à volatilidade dos mercados financeiros e ao abrandamento do comércio e dos investimentos porque os países ainda se recuperam da crise financeira internacional de 2008.
Xi Jinping pediu aos participantes da cúpula para coordenar suas políticas fiscais e monetárias, assim como suas reformas estruturais, para estimular a economia e garantir que se mantenha a dinâmica de longo prazo.
Desenvolvimento partilhado
Os líderes das principais economias desenvolvidas e emergentes do planeta e de organizações internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) participam da 11ª cúpula do G20, evento de dois dias que transformou Hangzhou na capital diplomática do mundo.
Para o presidente chinês, a tarefa do G20 em Hangzhou é "proporcionar uma solução que se corrija os sintomas e as causas dos problemas econômicos globais". "O G20 deve honrar seus compromissos de não adotar novas medidas protecionistas, reforçar a coordenação das políticas de investimento e adotar passos críveis para estimular o crescimento do comércio", afirmou na cerimônia de abertura.
Xi alertou para a crescente desigualdade que, medida no coeficiente Gini, se situou perto de 0,7 em uma escala global que vai de 0 a 1 e, quanto maior o valor, maior a desigualdade. "Os países do G20 diferem em suas condições nacionais, estágios de desenvolvimento e enfrentam desafios diferentes, mas todos compartilham um objetivo comum de buscar um crescimento mais forte, superar os desafios e conseguir um desenvolvimento partilhado", concluiu o presidente chinês.


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