EUA estudam sanções contra Rússia em resposta a
ataque cibernético
Estadão Conteúdo
Autoridades dos Estados Unidos estão estudando uma resposta à invasão de
computadores das organizações do Partido Democrata com sanções econômicas
contra a Rússia, mas não chegaram a uma decisão sobre como proceder, de acordo
com várias fontes familiarizadas ao assunto.
Impor sanções exigiria uma acusação publica por parte dos americanos de que o governo russo está envolvido no caso. Os EUA têm optado por não atribuir casos de ataques cibernéticos publicamente, embora Washington tenha acusado abertamente a Coreia do Norte de invadir os computadores da Sony Pictures Entertainment, em 2014.
O FBI e as agências de inteligência americanas têm estudado o caso dos ataques contra os democratas, e várias autoridades sinalizaram que é quase certo que os russos têm ligações com os hackers responsáveis pelo ataque. Moscou nega qualquer envolvimento, mas muitas companhias de segurança cibernética também publicaram relatórios ligando a invasão a hackers russos.
O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, repudiou publicamente qualquer conexão com o ataque ao Comitê Nacional Democrata e outros grupos. "Isso é tão forçado", disse Trump em uma coletiva de imprensa no mês passado. "É tão ridículo. Honestamente... Eu gostaria de ter esse poder".
Impor sanções exigiria uma acusação publica por parte dos americanos de que o governo russo está envolvido no caso. Os EUA têm optado por não atribuir casos de ataques cibernéticos publicamente, embora Washington tenha acusado abertamente a Coreia do Norte de invadir os computadores da Sony Pictures Entertainment, em 2014.
O FBI e as agências de inteligência americanas têm estudado o caso dos ataques contra os democratas, e várias autoridades sinalizaram que é quase certo que os russos têm ligações com os hackers responsáveis pelo ataque. Moscou nega qualquer envolvimento, mas muitas companhias de segurança cibernética também publicaram relatórios ligando a invasão a hackers russos.
O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, repudiou publicamente qualquer conexão com o ataque ao Comitê Nacional Democrata e outros grupos. "Isso é tão forçado", disse Trump em uma coletiva de imprensa no mês passado. "É tão ridículo. Honestamente... Eu gostaria de ter esse poder".
Nos EUA, campanha de Hillary e comitê democrata foram
alvos de hackers
Ex-secretária de Estado é a primeira mulher a concorrer à Presidência
dos EUA e pode substituir primeiro negro
Um programa de dados usado pela campanha da candidata à presidência dos
Estados Unidos Hillary Clinton foi alvo de hackers, afirmou um assessor dela na
sexta-feira. Um padrão mais amplo de ataques cibernéticos contra organizações
políticas do Partido Democrata começa a emergir, na corrida pela Casa Branca.
A campanha de Hillary e o Comitê de Campanha Congressual Democrata foram alvos de incidentes de segurança cibernética, bem como o Comitê Nacional Democrata, que recentemente teve e-mails revelados ao público, após um ataque. Porta-voz de Hillary, Nick Merrill disse que um programa de análise de dados usado pela campanha foi acessado. O programa era mantido pelo Comitê Nacional Democrata e estava disponível para a campanha de Hillary e outras entidades.
Segundo o porta-voz, especialistas em segurança digital de fora da campanha não encontraram evidências de que os sistemas internos de computadores da campanha estivessem comprometidos.
Os hackers conseguiram acessar o servidor do programa de análise de dados por cerca de cinco dias, disse uma fonte da campanha. O programa era usado pela equipe de Hillary para conduzir análises do eleitorado, mas não incluía números da Seguridade Social ou informações de cartões de crédito. A falha no sistema não pode ter resultado no acesso de e-mails internos da campanha, mensagens de voz, computadores ou outras comunicações internas e documentos, segundo um especialista de fora da campanha, disse uma fonte.
A nova falha revelada é parte do que investigadores de segurança digital e federais acreditam que seja um padrão mais amplo de ataques de hackers, direcionados pela inteligência russa, segundo uma fonte próxima à investigação. Autoridades dos EUA já encontraram vários episódios de invasões bem-sucedidas e esperam encontrar mais, afirmou uma fonte.
Na sexta-feira, o braço de campanha dos democratas na Câmara dos Representantes confirmou que foi alvo de hackers, em incidente similar ao vazamento na sede do Partido Democrata.
Nesta semana, o presidente Barack Obama pela primeira vez relacionou a Rússia ao ataque virtual ao Comitê Nacional Democrata, ao dizer que "especialistas" acreditam que hackers desse país realizaram a operação. A Rússia negou envolvimento com o episódio. Fonte: Dow Jones Newswires.
A campanha de Hillary e o Comitê de Campanha Congressual Democrata foram alvos de incidentes de segurança cibernética, bem como o Comitê Nacional Democrata, que recentemente teve e-mails revelados ao público, após um ataque. Porta-voz de Hillary, Nick Merrill disse que um programa de análise de dados usado pela campanha foi acessado. O programa era mantido pelo Comitê Nacional Democrata e estava disponível para a campanha de Hillary e outras entidades.
Segundo o porta-voz, especialistas em segurança digital de fora da campanha não encontraram evidências de que os sistemas internos de computadores da campanha estivessem comprometidos.
Os hackers conseguiram acessar o servidor do programa de análise de dados por cerca de cinco dias, disse uma fonte da campanha. O programa era usado pela equipe de Hillary para conduzir análises do eleitorado, mas não incluía números da Seguridade Social ou informações de cartões de crédito. A falha no sistema não pode ter resultado no acesso de e-mails internos da campanha, mensagens de voz, computadores ou outras comunicações internas e documentos, segundo um especialista de fora da campanha, disse uma fonte.
A nova falha revelada é parte do que investigadores de segurança digital e federais acreditam que seja um padrão mais amplo de ataques de hackers, direcionados pela inteligência russa, segundo uma fonte próxima à investigação. Autoridades dos EUA já encontraram vários episódios de invasões bem-sucedidas e esperam encontrar mais, afirmou uma fonte.
Na sexta-feira, o braço de campanha dos democratas na Câmara dos Representantes confirmou que foi alvo de hackers, em incidente similar ao vazamento na sede do Partido Democrata.
Nesta semana, o presidente Barack Obama pela primeira vez relacionou a Rússia ao ataque virtual ao Comitê Nacional Democrata, ao dizer que "especialistas" acreditam que hackers desse país realizaram a operação. A Rússia negou envolvimento com o episódio. Fonte: Dow Jones Newswires.

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