Síndrome do Esgotamento Profissional
Simone Demolinari
O mundo profissional é cercado de desafios e competitividade, a Síndrome
do Esgotamento Profissional é uma consequência do ritmo atual: uma fadiga
crônica física e mental provocada pelas condições desgastantes de trabalho. É
também chamada de Síndrome de Burnout, um termo que vem do inglês e significa
algo próximo a “queimar por completo”. Os mais antigos davam à doença o nome de
“estafa” – um estágio incapacitante em que chegavam as pessoas que se dedicavam
de forma obstinada e compulsiva ao trabalho e com isso adoeciam.
O indivíduo com essa síndrome sente-se permanentemente exausto. Durante
o dia seu estresse, irritabilidade e impaciência trabalham como uma bomba
relógio, prestes a explodir. À noite, seu sono não é reparador, fazendo com que
o despertar já venha com sensação de cansaço.
Alguns comportamentos podem ser um sinalizador de que algo não vai bem
ou um prelúdio da doença:
– A vida profissional significa quase que a única atividade da vida.
Lazer, esporte e vida social são sacrificados em nome do trabalho;
– Evita o conflito através do silêncio;
– Dificuldade de delegar, tendendo a fazer tudo sozinho;
– Medição da autoestima em função da atividade profissional;
– Nível de exigência elevado, considerando a maioria das pessoas incompetente;
– Intolerância e agressividade na fala;
– Isolamento social, recusa à socialização, evitação de eventos familiares;
– Fuga no abuso de álcool, droga, sexo ou comida;
– Perda do senso de humor apresentando intolerância a piadas e brincadeiras;
– Evitação do contato pessoal dando prioridade à mensagens por escrito ou e-mails;
– Lapso de memória;
– Sensação de que tudo é desgastante, difícil e complicado;
– Perda de vigor físico;
– Manifestação de alguma doença psicossomática;
– Sensação constante de angústia, desesperança e exaustão;
– Manifestação de sintomas de depressão, desde agitação até apatia.
– Evita o conflito através do silêncio;
– Dificuldade de delegar, tendendo a fazer tudo sozinho;
– Medição da autoestima em função da atividade profissional;
– Nível de exigência elevado, considerando a maioria das pessoas incompetente;
– Intolerância e agressividade na fala;
– Isolamento social, recusa à socialização, evitação de eventos familiares;
– Fuga no abuso de álcool, droga, sexo ou comida;
– Perda do senso de humor apresentando intolerância a piadas e brincadeiras;
– Evitação do contato pessoal dando prioridade à mensagens por escrito ou e-mails;
– Lapso de memória;
– Sensação de que tudo é desgastante, difícil e complicado;
– Perda de vigor físico;
– Manifestação de alguma doença psicossomática;
– Sensação constante de angústia, desesperança e exaustão;
– Manifestação de sintomas de depressão, desde agitação até apatia.
É importante ressaltar que a Síndrome de Burnout se desenvolve
lentamente, ou seja, é difícil de ser percebida, um processo lento e gradual,
onde o indivíduo vai, aos poucos, incorporando alguns comportamentos em sua
rotina e considerando aquilo parte de uma condição normal.
Há de se considerar que uma jornada de trabalho regular, por si só, não
causa a doença, o drama da questão reside no desequilíbrio entre a tensão e o
relaxamento. Indivíduos afetados pela Síndrome do Esgotamento Profissional,
geralmente, ultrapassam o limite do estresse tolerável, com isso o organismo
sofre uma sobrecarga permanente, chegando ao colapso. Nessa hora, a dedicação
exagerada dá lugar a um desânimo intenso, iniciando uma luta interna que agrava
ainda mais o problema.
Ao insistir em não atender os apelos do corpo, algo mais drástico dará o
recado.
É importante saber-se doente e dar ao bem-estar psíquico, no mínimo, a
mesma importância da carreira profissional.
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